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Amanita muscaria

Impressões de um Boticário de Província

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quarta-feira, 31 de agosto de 2011

Os impostos são certos 

Passei os olhos no Documento de Estratégia Orçamental 2011 - 2015, no respeitante ao sistema de saúde, e não li nada de forte e entusiasmante.

Peliteiro,   às  22:23
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terça-feira, 30 de agosto de 2011

Mais um negócio ilegal às claras 

O negócio do tráfico de sangue

A lei é bem clara: «A colheita só pode ser feita pelo especialista [farmacêutico analista clínico ou médico patologista clínico], ou por pessoal sob a sua responsabilidade e com formação reconhecida pelo mesmo, com vínculo contratual ao laboratório» e «O transporte dos produtos biológicos das unidades de colheita deve ser efectuado por pessoal e meios próprios dos laboratórios».


No entanto - devido, por um lado, ao desemprego crescente de técnicos de análises clínicas e de enfermeiros e, por outro lado, pela falta de fiscalização aos laboratórios de análises clínicas (ou de patologia clínica, como lhes queiram chamar) -, podemos assistir à proliferação (basta pesquisar no google) de um negócio novo o negócio do tráfico de sangue.
O negócio, ainda que com variações de traficância para traficância, é simples de explicar: 1) em vez de os doentes se dirigirem a um laboratório ou até a um posto de colheitas, sujeitos a renda, água, luz, WC, pessoal, licenciamento pelos bombeiros e pelo delegado de saúde, etc., etc., etc. monta-se uma empresa, contrata-se uma rapaziada nova, com carro, a preço de mulher a dias e oferecem-se colheitas ao domícilio gratuitas; 2) depois com uma carteira de 10 ou 20 ou 100 "sangues" sarrabulhos vão aos laboratórios e negoceiam o lote ao melhor preço.
Ganham todos, menos o Estado financiador (repetições, confirmações, etc., etc.) e os doentes (maus diagnósticos, más decisões clínicas, etc., etc.) .
Qualidade, legalidade, racionalidade, quem quer saber?

Disclaimer: este texto não se refere a nenhuma empresa em particular (o autor tem mais que fazer).

Peliteiro,   às  00:52
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Presidente da ANF sobre a crise no sector 

Mário Crespo entrevista João Cordeiro


Peliteiro,   às  00:46
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sábado, 27 de agosto de 2011

Gaspacho com Dulcolax 

No Pingo Doce da Póvoa os medicamentos estão numa prateleira junto às caixas de pagamento. Como as chicletes, as revistas cor de rosa e outros produtos susceptíveis de serem comprados por último impulso, conforme ditam as regras de merchandising. Os medicamentos são vendidos e aconselhados pela empregada da caixa mais próxima.

À minha frente na bicha um homem pediu gotas Cholagut; a empregada, aí com a 4ª classe, diz «que não tem, mas tem "estas", Dulcolax ou Dulco gotas ou lá o que é, que não eram desta cor, mas o que é que tem a sua mulher, isto não era assim, mas agora é, olhe que eu não troco, de certeza que é isto, mas é prisão do ventre ou o que é que é»?
Eu, farto da conversa, limitei-me a dizer: «não tem nada a ver um com o outro».
Ficaram todos a olhar para mim, a empregada à espera que eu a ajudasse a vender mais uma caixinha de gotas, e eu calado. Calado e de má cara, sem sinais de querer acrescentar mas nada à questão.
O homem, entretanto, largou as gotas em cima do balcão - e ela: «já fechei a venda, não lhe tinha dito que não aceitava devoluções?»
«É,  não é; vai, não vai; leva, não leva; devolvo, não devolve.»
Outra vez eu: «não deveria haver um técnico de farmácia aqui?»
«A doutora vem cá de vez em quando e dá-me alguma formação» e resignada vai creditando o Dulcogotas ao homenzinho que mal recebe as moedas sai desabrido porta fora.
O gaspacho do Pingo Doce é bem bom, mas a aconselhar medicamentos não são lá grande coisa.

Fazem-se muitos estudos sobre Farmácias e medicamentos, desde a Autoridade da concorrência até ao  Tribunal de Contas, mas ainda ninguém fez nenhum sobre a evolução da doença iatrogénica consequência da automedicação em Portugal e os prejuízos da estúpida decisão de Sócrates e Correia de Campos de tornar a venda do medicamento equivalente à dos rebuçados do Dr. Bayard.

Peliteiro,   às  23:46
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Medicamentos e segurança 

Complete recall of Nurofen Plus, last night after its makers called in police over fears they had been sabotaged with antipsychotic drugs.
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Padre Vítor Melícias: «Não podemos dar restos aos pobres; os restos dos medicamentos, por exemplo»

Peliteiro,   às  19:06
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Os farmacêuticos são o maior desperdício do SNS 

Vladimiro Jorge Silva, numa análise clarividente sobre os problemas actuais das Farmácias:

Farmácias em colapso. 20% sem dinheiro para repor stocks
  1. Tudo isto acontece porque o modelo farmacêutico português não tem viabilidade intrínseca: ao contrário das ideias que alguns tentaram fazer passar (com "estudos" científicos não escrutinados academicamente), a sociedade não reconhece ao papel do farmacêutico uma importância que valha cerca de 25% do PVP (sem IVA) dos medicamentos. E portanto quando é necessário cortar em algum lado, nada como iniciar essa tarefa pelas gorduras menos apetecíveis, deixando as greves de médicos e enfermeiros para segundas núpcias;
  2. Esta é uma questão que não se resolve com facilidade e que tem raízes muito mais profundas do que à primeira vista se possa pensar. Em primeiro lugar, a questão da necessidade: será que os farmacêuticos servem mesmo para alguma coisa? É que neste momento, pelo menos na dispensa de medicamentos sujeitos a receita médica, o seu papel pouco excede o de máquinas de vending de bata branca. A resposta é sim, claro que sim. É fundamental e verdadeiramente urgente a intervenção farmacêutica em áreas como a monitorização fármacoterapêutica dos doentes, verificação de interacções medicamentosas (no mesmo acto de prescrição, após consultas com médicos diferentes ou após a aquisição de medicamentos de venda livre), farmacovigilância, aconselhamento, participação em programas de saúde preventiva, promoção de terapêuticas medicamentosas custo-efectivas, lançamento de programas de cuidados farmacêuticos (como os que já existem para a asma e diabetes, por exemplo) e interligação com outros profissionais de saúde em termos de prestação de informação técnica especializada, acompanhamento de doentes (garantindo aspectos tão básicos e essenciais como a concordância e adesão à terapêutica através da disponibilização em permanência de ajuda especializada), gestão do risco clínico, renovação de receituário e revisão de medicação. Estas são, todas elas, áreas complexas e que actualmente estão a ser descuradas pelas farmácias e pelos farmacêuticos, não por falta de profissionalismo ou desconhecimento da realidade, mas simplesmente porque a pressão económica sobre as farmácias e a própria arquitectura do SNS não o permitem;
  3. Acresce referir que estão por contabilizar os custos associados às ineficiências causadas pela inexistência das medidas acima referidas e que seguramente ultrapassarão (em internamentos hospitalares, consumo de MCDTs e... novas aquisições de medicamentos!) largamente eventuais poupanças conseguidas pelo subfinanciamento de serviços farmacêuticos;
  4. As farmácias não são consideradas parte da rede de cuidados de saúde primários. Os farmacêuticos e médicos dos centros de saúde não se falam e desenvolveram relações de rivalidade e em certos casos mesmo completa aversão. Falta ao SNS uma cultura de colaboração conjunta e interligação entre os vários profissionais de saúde. As dificuldades de comunicação existentes limitam os benefícios de algumas iniciativas e são altamente prejudiciais aos doentes, quer em termos de saúde, quer sob o ponto de vista económico. Actualmente as equipas clínicas que actuam no SNS acabam por funcionar numa lógica de acumulação sequencial de actos individuais e não num contexto de decisão integrada e multidisciplinar. A falta de comunicação entre profissionais conduziu a uma segmentação do conhecimento e da respectiva intervenção, que em nada beneficia o doente, não contribui para optimizar recursos e até é susceptível de originar erros de medicação;
  5. As farmácias evoluíram num sentido perigoso e que em nada contribui para resolver este problema, antes pelo contrário. Os novos mini-mercados de saúde onde se faz um PSA, arranjam-se as unhas, experimentam-se sombras para os olhos, compram-se brinquedos de criança, sapatos ortopédicos e pulseiras electromagnéticas anti-stress servem para descredibilizar as instituições, consomem tempo a profissionais altamente qualificados e contribuem para que a percepção geral seja de que "se as farmácias já ganham dinheiro com tanta coisa, para quê continuar a existir uma margem na venda de medicamentos?";
  6. Por último, as faculdades de farmácia e a Ordem dos Farmacêuticos têm tido um papel absolutamente lamentável em todo este processo, negligenciando a criação de massa crítica e a inovação de novos modelos para a prestação de serviços farmacêuticos e aparecendo na praça pública apenas a defender interesses corporativistas e pouco aceitáveis aos olhos do resto da sociedade.

Os farmacêuticos são hoje uma profissão em vias de extinção.

A solução para inverter este caminho passa pela completa refundação do modelo farmacêutico português e pela demonstração ao governo das enormíssimas potencialidades económicas das alternativas. Os farmacêuticos devem ser pagos ao acto e não em função da margem de lucro. Devem existir prémios indexados a quotas orçamentais de poupança e monitorização efectiva de todo o processo. Imaginem o que seria a rede nacional de cuidados de saúde primários se lhe acrescentássemos 3000 entidades cuja função essencial fosse lutar pela adopção de medidas mais custo-efectivas!

As farmácias e os farmacêuticos são neste momento o maior desperdício do SNS, que financia todo um sector cujas capacidades seguidamente ignora.

Peliteiro,   às  18:57
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quinta-feira, 25 de agosto de 2011

Parangona ignorante 

Não há nenhuma farmácia disposta a vender medicamentos em unidose

Porque é que os jornalistas não se informam, ou porque é que os jornalistas querem manipular a opinião pública?
A unidose não vinga em Portugal porque os políticos - marionetas - ainda não o quiseram; a legislação começou com quatro níveis de garantia de inexequibilidade! Se não sabem leiam.

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Peliteiro,   às  22:54
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Boa sorte! Bem precisam... 

Foi criado o grupo técnico para a melhoria da eficiência, do desempenho e da qualidade dos hospitais do Serviço Nacional de Saúde, também designado por grupo técnico para a reforma hospitalar:

a) José António Mendes Ribeiro, economista, que coordena;
b) Jorge Augusto Vasco Varanda, jurista e administrador hospitalar;
c) José Carlos Ferreira Caiado, economista;
d) José Martins Nunes, médico anestesista;
e) Jorge Manuel Virtudes dos Santos Penedo, médico cirurgião geral;
f) Agostinho Xavier Dourado Barreto, farmacêutico e administrador hospitalar;
g) Rui dos Santos Ivo, farmacêutico.

Peliteiro,   às  22:38
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Perigosas traficantes! 

Apreensão de 127 quilos de peixe junto ao porto da Póvoa

127 Kg? Uma enormidade, uma fortuna, vultosa economia paralela! - A polícia devia ter vergonha e prender ladrões e vigaristas à séria.

Claro que como o «pescado apreendido se encontrava à venda sem cumprir as condições de higiene» «foi entregue às instituições de solidariedade social Madre Matilde e Centro Paroquial de Aguçadoura». - para as "autoridades" caridade é isto, dar o que não presta, aliás aos pobrezinhos nada, nem que seja peixe podre, faz mal.

Peliteiro,   às  22:28
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quarta-feira, 24 de agosto de 2011

Aí vem ele! 

«O ministro da Saúde anunciou hoje que até ao fim de Setembro serão implementadas alterações "muito substanciais" na política do medicamento e até ao final do ano um pacote para reduzir os custos nesta área.»

Esperemos que seja algo com sentido e não meras descidas administrativas de comparticipações, preços e margens, algo com princípio, meio e fim, com objectivos bem definidos, independente dos ilegítimos interesses, enfim, uma política do medicamento, a bem do país.

Peliteiro,   às  14:43
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Projecto era bandeira de Sócrates - um aborto! 

Mais um trabalho jornalístico dando conta de uma bandeira falhada de Correia de Campos e Sócrates, «Farmácias hospitalares em falência», há muito denunciada neste blogue.
A resolução é fácil e devia ser de ontem: não pagam, caduca o contrato e fecha o estaminé.

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Peliteiro,   às  14:38
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terça-feira, 23 de agosto de 2011

O Tribunal de Contas errou 

«O Tribunal de Contas (TC) defende que é possível diminuir os preços dos medicamentos através do aumento da concorrência entre farmácias. (...)
A liberalização do sector conduziria, ainda, a um crescimento do número de farmácias em 68% dos concelhos. (...)

A persistência de ganhos das farmácias, acima dos outros sectores de retalho, são evidência de que é possível diminuir os preços dos medicamentos, pelo aumento da concorrência.»

O Tribunal de Contas, em vez de fiscalizar a legalidade das despesas públicas, dedicou-se agora a estudar o ambiente concorrencial das farmácias. Já a Autoridade da Concorrência o fez, em tempos, sem grande sucesso (a própria AdC reconheceu posteriormente a falta de rigor do estudo e o Tribunal de Justiça das Comunidades Europeias contrariou muitas das conclusões). É uma matéria mais que estafada, mais que ressessa, discutida até à exaustão, por taxistas e donas de casa, no tempo em que Sócrates e Correia de campos queriam partir a espinha da ANF e estourar com o sector das farmácias.
Não há paciência, mas apenas três elementos que não sei se o TC considerou: 1) Não há livre abertura de farmácias em quase nenhum país civilizado (por alguma razão será); 2) A farmácia não é considerada um comércio, um retalho, por nenhuma instância mundial da saúde; 3) o preço dos medicamentos é fixado pelo Estado e não pelas farmácias.
E, com o devido respeito, um conselho: dediquem-se a fiscalizar as contas públicas deste país, que bem devem ter que fazer. Se mesmo assim preferirem os medicamentos, então "estudem" uma solução para isto: Despesa com medicamentos nos hospitais continua sem controlo!

Peliteiro,   às  21:57
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O grande lóbi da diálise 

O negócio da hemodiálise é essencialmente dividido em Portugal por apenas duas grandes multinacionais. A hemodiálise tem conseguido algumas excepções na negociação de preços pelo Ministério da Saúde socialista e nas operações de concentração pela denominada Autoridade da Concorrência. Tal foi acompanhado neste blogue, dentro do possível, pela etiqueta "O grande lóbi da diálise".


Pois bem, poderes negociais à parte, hoje foi-lhes imposta pelo financiador Estado, sem apelo nem agravo, uma redução nos preços a pagar pelo Estado de 12,5%. Doze e meio é muito! Fim da etiqueta.

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Peliteiro,   às  16:06
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Um pequeno passo para o SNS... 

Passou praticamente despercebida uma medida que, a ser levada a sério, tem um impacto considerável na gestão de recursos humanos do SNS, especialmente no, escasso, pessoal médico: «Governo proibe licenças sem vencimento na Saúde». Aparentemente um pequeno passo para o SNS, mas de facto um grande salto para a sua eficiência e para a clarificação da separação da medicina pública da privada. Ou cá ou lá, vais mas não voltas, tal como defendido neste blogue várias vezes, há anos, por exemplo aqui, aqui, aqui, aqui ou aqui.
Um efeito pernicioso poderá ser a escolha do privado, abdicando do público - mas não creio provável, a segurança e sustentável leveza do trabalho para o Estado é um atractivo muito aliciante.
Só é pena que esta medida não tenha efeitos retroactivos e que as inúmeras licenças sem vencimento actualmente concedidas não sejam, efectivamente, sempre que necessário, canceladas.

Peliteiro,   às  11:49
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segunda-feira, 22 de agosto de 2011

Homeopatuá 

A homeopatia é uma treta sem base científica.
Através do blog Science-Based Pharmacy tive conhecimento da recente decisão do Superior Court of the State of California sobre o Oscillococcinum da Boiron, um "medicamento" homeopático também comercializado, receitado e aconselhado em Portugal no "alívio de estados gripais":

«(...)
Oscillococcinum is nothing more than a sugar pill that Boiron falsely advertise has the ability to cure the flu. In reality, Oscillo has no impact on the flu or any symptoms that accompany the flu.
(...)
Boiron claim that the active ingredient in Oscillo, Anas Barbariae Hepatis et Cordis Extractum, is diluted to 200CK. This dilution indicates that for every part of Anas Barbariae Hepatis et Cordis Extractum in Oscillo, there is 1^399 parts of the inactive ingredient, sugar. Written out in long form, this results in a ratio of 1:10 000 000 000 000 000 000 000 000 000 000 000 000 000 000 000 000 000 000 000 000 000 000 000 000 000 000 000 000 000 000 000 000 000 000 000 000 000 000 000 000 000 000 000 000 000 000 000 000 000 000 000 000 000 000 000 000 000 000 000 000 000 000 000 000 000 000 000 000 000 000 000 000 000 000 000 000 000 000 000 000 000 000 000 000 000 000 000 000 000 000 000 000 000 000 000 000 000 000 000 000 000 000 000 000 000 000 000 000 000 000 000 000 000 000 000 000 0 00 000 000 000 000 000 000 000 000 000 000 000 000 000 000 000 000.
(...)
»

Peliteiro,   às  14:37
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domingo, 21 de agosto de 2011

Kadhafi, um líder carismático 

IBP Memória:
«Sócrates visitou a Líbia quatro vezes em seis anos, recebeu Kadhafi em Lisboa durante a cimeira UE-África, abriu uma embaixada em Tripoli e assinou um acordo de cooperação económica e empresarial com "a Grande Jamahiriya Árabe Líbia Popular Socialista"


Peliteiro,   às  22:55
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sexta-feira, 19 de agosto de 2011

Isto é que é neoliberalismo? 

«É igualmente vedado às unidades convencionadas de hemodiálise, hospitais privados e médicos no exercício de medicina privada a utilização de requisições de prescrição de MCDT para as entidades com convenção com as Administrações Regionais de Saúde.»

Não entendo completamente o alcance do Despacho n.º 10430/2011 nem acredito que alguma vez seja plenamente cumprido, compreende-se que se queiram acabar com algumas negociatas, mas parece representar uma nacionalização socialista da prestação de serviços na área dos meios complementares de diagnóstico - em contradição com a intenção anunciada de complementar o serviço de saúde com um sistema público e privado - sem olhar a critérios de qualidade ou preço, sem considerar o direito da livre escolha dos doentes e os benefícios da livre concorrência.
Todo um sector privado de convencionados, com serviços prestados à saúde dos portugueses durante décadas, pode ser devastado irreversivelmente.
É difícil abandonarmos a concepção socialista do Estado, é difícil livrarmo-nos do monstro.

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Peliteiro,   às  12:12
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terça-feira, 16 de agosto de 2011

Não custa nada 

Já lá vão uns dias desde que estacionaram a unidade móvel do IPS junto a minha casa, mas ainda não vi uma única pessoa, das milhares que aqui passam por dia, algumas em que é só saúde, a oferecer-se para uma dádiva de sangue.
Talvez seja a atitude e o "marketing" do IPS que é muito passiva e pouco apelativo, mas, vá lá, dar sangue não custa nada. Sejam solidários.


Peliteiro,   às  23:15
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domingo, 14 de agosto de 2011

Perigosas piruetas 

Alguma lei existirá que proíba aviões de voar abaixo de uma determinada altitude, sobretudo sobre locais onde se concentrem muitas pessoas, sobretudo se fazendo arriscadas piruetas. Há leis para tudo; o problema é que ninguém as cumpre, nem ninguém as fiscaliza.
Um avião faz perigosas acrobacias sobre a praia, desprezando a segurança de centenas de veraneantes e ninguém se incomoda. Se um dia, azar, ocorrer um acidente grave então será capa de jornais, criar-se-à uma comissão e far-se-ão mais umas quantas leis e regulamentos.


Peliteiro,   às  16:36
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sexta-feira, 12 de agosto de 2011

Água imprópria para banhos 

A água do mar este ano, desde que começou a funcionar a ETAR, tem estado muito melhor. Mas depois de uns dias de bom tempo, com taxas de ocupação elevadas a Norte da Póvoa de Varzim, às segundas-feiras, o mar turva-se indiciando, creio, contaminação humana. As análises confirmam a contaminação fecal, coliformes e enterococos, consequentemente contra-indicação para a prática balnear.
A ETAR está subdimensionada ou não está a funcionar em pleno e a verdade parece ser, como sempre, ocultada pelas autoridades.
E mantém-se a velha questão, o que fazem as autoridades para avisar/ evitar que os banhistas, nestas circunstâncias vão a banhos? Aparentemente nada. A bem do negócio.





Peliteiro,   às  08:18
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quinta-feira, 11 de agosto de 2011

A que estado chegou o Palácio dos Melos 

Concordo completamente com o “In”dependente por Coimbra, um blogue que descobri por acaso, que denuncia através de uma série de fotografias «A que estado chegou a antiga Faculdade de Farmácia da Universidade de Coimbra», afirmando com justiça «Uma vergonha para a Universidade de Coimbra e para a cidade de Coimbra».

Peliteiro,   às  23:57
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Habituem-se 

Cerradas más del 80% de las farmacias como protesta por el impago en Castilla-La Mancha

El Gobierno dice que el cierre es 'inútil' porque la Consejería no tiene dinero

Peliteiro,   às  21:46
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Note-se que isto dura há mais de 20 anos! 

«Mais de 30 farmácias e distribuidores foram alvo de contra-ordenações
Fontes do ministério e da indústria salientam que se trata do fenómeno de exportação para países que pagam melhor pelos medicamentos


Ler também: o Infarmed é tão incompetente!

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Peliteiro,   às  17:13
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quarta-feira, 10 de agosto de 2011

Ilegalidade potenciada pelo Infarmed 

Movimento cívico quer “comboio farmácia” na Linha do Tua
«Depois de definidas guias para o registo de quantias de dinheiro e dos medicamentos e dada a autorização pela CP para viagens gratuitas, os escuteiros de Cachão vão abrir a sua sede para receberem os pedidos. Um voluntário deslocar-se-á depois, em viagem de comboio, com as receitas e o dinheiro a Mirandela e pela tarde as encomendas serão entregues.»

A recovagem de medicamentos é proibida por lei. «A dispensa de medicamentos ao público só pode ser efectuada pelas farmácias». A intervenção e o controlo do farmacêutico em todo o ciclo do medicamento, desde a produção até à dispensa, é uma condição necessária de qualquer sistema farmacêutico civilizado. Se assim não fosse já estariam instaladas por todo o país empresas especializadas em recovagem de medicamentos - fica a ideia para um espertalhaço qualquer - e os próprios laboratórios, conforme anseio antigo, distribuiriam directamente os seus medicamentos aos doentes.

Ora a situação que se prepara em Mirandela apenas se distingue de muitas outras que proliferam por este país fora pela boas intenções - escuteiros que benevolamente levam medicamentos a velhinhos -, já que a recovagem, enquanto negociata ilegal, é frequente nomeadamente em estabelecimentos que foram farmácias, entretanto transferidas para as cidades, e agora reconvertidas em falsas parafarmácias. Tudo isto porque o Infarmed se recusa, de modo suspeito, a permitir a abertura de novas farmácias, contrariando as leis nacionais.

Fica a pergunta: porque permite o Infarmed a traficância ilegal de medicamentos em Mirandela e não permite a abertura legal de uma farmácia no Cachão?


Peliteiro,   às  15:15
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domingo, 7 de agosto de 2011

Dangerous snorkeling 

Alguma lei existirá que proíba lançar as redes junto à praia. Há leis para tudo; o problema é que ninguém as cumpre, nem ninguém as fiscaliza. Assim, manda a prudência, se for a banhos não se esqueça da faca no tornozelo.


Peliteiro,   às  09:12
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terça-feira, 2 de agosto de 2011

Os camelos do costume 


Hoje recebi mais uma carta do fisco. Nem preciso de a abrir, diz qualquer coisa como: "paga, camelo". Paga os desvarios do Estado-monstro, paga os dois mil milhões e meio do BPN e, já agora, adianta mais uns trocos para subsidiar gasolina para os pópós dos "pobrezinhos".

Peliteiro,   às  22:00
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Quiz 

Que famoso café é este?

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Peliteiro,   às  00:21
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segunda-feira, 1 de agosto de 2011

Curiosamente nenhum farmacêutico pediu "exceção" 

2,5% dos médicos (1.000) pediram excepção por mostrarem ter «inadaptação comprovada» às novas tecnologias.

Peliteiro,   às  23:38
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