<$BlogRSDUrl$> Impressões de um Boticário de Província
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Amanita muscaria

Impressões de um Boticário de Província

Desde 2003


sexta-feira, 26 de novembro de 2010

Dura lex sed lex 

A lei em Portugal não é dura no sentido de ser inflexível, é dura no sentido de ser estúpida. Quando se sabe da ineficiência e morosidade da justiça - com casos importantes a prescrever e culpados óbvios absolvidos - vemos os Tribunais a perder tempo e recursos com pepineiras:

Há arguidos no processo do blogue povoaonline 

Como já escrevi anteriormente, o insólito nesta questão é que a justiça se ocupa de saber quem escreve umas larachas num blogue e não trata de saber se as suspeitas de corrupção continuada que em surdina circulam pela cidade têm ou não têm fundamento.

Quanto ao arguido Dr. Abílio Nova, que conheço desde os tempos da Residência Universitária Dr. João Jacintho em Coimbra, onde vivemos, posso desde já testemunhar que é cidadão probo, exemplar e bem intencionado. Muito mais do que muitos daqueles caricaturados pelo Tony Vieira.

Peliteiro,   às  13:06
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quarta-feira, 24 de novembro de 2010

Apito encarnado 

Hapoel 3 - Benfica 0

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Peliteiro,   às  22:56
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segunda-feira, 22 de novembro de 2010

7.000 tweets 

A mim, ninguém me cala!

Peliteiro,   às  18:33
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Bastonário da Ordem dos Médicos, o industrial do ano. 

«Estão todos errados! Só o Sr. Bastonário é que está certo, na sua singular parceria com a indústria farmacêutica»

Um artigo delicioso, no PÚBLICO, do Dr. João Cordeiro, Presidente da ANF, que mais uma vez demonstra ter muita mais categoria e inteligência que o dito "industrial do ano":

«O Sr. Bastonário da Ordem dos Médicos tem evidenciado ao longo do seu mandato uma visão industrial da política do medicamento, contrária a uma visão científica, que nos parece ser a vocação natural do cargo para o qual foi eleito pelos seus pares. Na prescrição por marca comercial, nos preços, na dimensão das embalagens, na política de comparticipações, etc., as posições do Sr. Bastonário são sempre coincidentes com as das empresas produtoras de medicamentos. Aterrorizado com a ideia de perda de poder, com a entrada em vigor da prescrição obrigatória de medicamentos por DCI, cada vez mais próxima e cada vez mais inevitável, o Sr. Bastonário optou por viver encostado às posições da indústria farmacêutica.
Em vez de considerar a prescrição por DCI como uma evolução normal do exercício da medicina, mais consentânea com o estádio actual de desenvolvimento das sociedades e do Sistema de Saúde, considera-a inimiga da classe médica.
Em vez de considerar a DCI vantajosa para os doentes, por lhes facilitar o acesso a terapêuticas da mesma qualidade e a menor custo, considera-a inimiga dos doentes.
Em vez de se aliar aos farmacêuticos em defesa da DCI, considera-os inimigos da classe médica.
Para o Sr. Bastonário, estão todos errados, menos ele.
Estão errados os partidos políticos quando inscrevem a DCI nos seus programas eleitorais.
Estão errados os governos quando inscrevem a DCI nos seus programas de Governo.
Estão errados os países onde é obrigatória a prescrição por DCI.
Estão erradas as faculdades de Medicina e de Farmácia onde não se ensinam marcas comerciais, mas apenas princípios activos.
Estão errados os hospitais do SNS onde foi abandonada há décadas a prescrição por marca comercial.
Estão errados os doentes que querem ter o direito de opção por medicamentos iguais a preço mais baixo.
Está errado o Governo Regional da Madeira onde foi abandonada a prescrição por marca comercial e é obrigatória a prescrição por DCI.
Está errada a Assembleia da República que aprovou recentemente a prescrição obrigatória por DCI.
Estão todos errados! Só o Sr. Bastonário da Ordem dos Médicos é que está certo, na sua singular parceria com a indústria farmacêutica em defesa da marca comercial.
Que interesses movem o Sr. Bastonário para defender com tanta persistência as marcas comerciais? As marcas não curam doenças. Ao defender as marcas comerciais e não os princípios activos, o Sr. Bastonário comporta-se como um comerciante de produtos de marca, coloca os aspectos científicos da terapêutica em segundo plano e funciona como câmara de eco das posições da indústria farmacêutica. A defesa da marca comercial, em nossa opinião, não prestigia os médicos e não acreditamos que eles se revejam na posição do seu bastonário. Quanto mais a classe médica se divorciar da marca comercial dos medicamentos, mais autoridade científica adquire sobre a sociedade em geral e os doentes em particular.
A marca comercial é o instrumento da indústria farmacêutica para proteger o mercado após a caducidade das patentes. Protegendo o mercado, protegem o preço, o que não interessa nem ao Estado, nem aos doentes. Compreende-se que a indústria farmacêutica defenda a marca comercial. É do seu interesse e essa posição é naturalmente legítima. O que já não se compreende é que o Sr. Bastonário da Ordem dos Médicos tenha a mesma posição. Aliás, com a autoridade que lhe advém do cargo que exerce, é mais importante para a indústria farmacêutica que seja o Sr. Bastonário a defender esta posição do que ela própria.
Algum responsável da indústria farmacêutica vem a público defender a marca comercial? Nenhum. Nem precisam!
Há quem faça o trabalho por eles. Foi o que aconteceu, mais uma vez, recentemente, com a entrada em vigor da prescrição de medicamentos por DCI na Região Autónoma da Madeira. Não foi a indústria farmacêutica que reclamou contra a medida, foi de novo o Sr. Bastonário da Ordem dos Médicos, que ameaçou mesmo que nunca mais certificaria congressos que se realizassem naquela região autónoma! E ameaçou, ainda, que não consentiria a abertura de mais vagas de internato médico naquela região!
Recusamo-nos a acreditar que a classe médica se reveja nesta retaliação do seu bastonário. Onde houver prescrição por marca comercial, o Sr. Bastonário certifica congressos; onde a prescrição for por substância activa, não certifica! Onde houver prescrição por marca comercial, o Sr. Bastonário aceita abrir novas vagas; onde a prescrição for por DCI, não aceita! É o “turismo médico” no seu apogeu, agora publicamente reconhecido e tutelado pelo próprio bastonário da Ordem dos Médicos. Será que não certifica congressos aqui ao lado, em Espanha, onde a prescrição é por DCI?
O Sr. Bastonário afirma que sem a marca comercial os doentes ficam na mão dos “comerciantes de medicamentos”, isto é, das farmácias. Este argumento ad terrorem pertence ao passado. São os doentes que reclamam a prescrição por DCI, porque já compreenderam que podem cumprir a mesma terapêutica por menos dinheiro. Só o Sr. Bastonário é que ainda não compreendeu isso.
Nos últimos dias, numa atitude de novo alinhamento com a indústria farmacêutica, foi a única voz que veio a público defender o fim do preço nas embalagens de medicamentos, contra o coro generalizado de protestos das associações de doentes e consumidores.
O Sr. Bastonário da Ordem dos Médicos tem sido um porta-voz qualificado da indústria farmacêutica.
Por isso mesmo, num ano em que o país atravessa tantas dificuldades económicas, merece o PRÉMIO DE INDUSTRIAL DO ANO.»

Peliteiro,   às  18:16
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domingo, 21 de novembro de 2010

2500 euros por dia de trabalho 

Há médicos que ganham 2.500 euros por dia de trabalho!

O tema não é novo. Há médicos, tarefeiros - com certeza não os melhores, os mais especializados, ou aqueles com um trabalho mais duro e nobre, mas os mais espertalhaços, com mais "contactos" -, que em Portugal - where else? - fazem um banco de 24 horas - incluindo, se correr bem, uma noite regalada de sono - e ganham 2.500 euros; alguns farão 48 horas e ganham 5.000 euros.

O tema não é novo mas revela bem como se governa em Portugal: Primeiro, rebenta a polémica. Depois, crucifica-se um ou outro "culpado". A seguir vem o Governo e promete resolver o problema. Eu não acredito! Passados uns tempos repete-se o ciclo. Fica tudo na mesma!

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Peliteiro,   às  17:06
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quinta-feira, 18 de novembro de 2010

Novo recorde na dívida dos hospitais do SNS 

«Dívida total à indústria farmacêutica atingiu os 1.034 milhões de euros em Outubro»

O que é preciso mais para a demitirem?
Até eu com uma perna às costas fazia melhor!

Peliteiro,   às  23:37
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quarta-feira, 17 de novembro de 2010

A mortalidade infantil e a gabarolice 

A taxa de mortalidade infantil tem sido usada abundantemente pela propaganda socialista, de José Sócrates a Correia de Campos, como um indicador do sucesso das reformas na saúde. Não há discurso oficial, debate político ou programa televisivo onde o indicador não seja proclamado - esquecendo o trabalho de longos anos do Prof.ª Albino Aroso e de tantos outros, como se um indicador como este dependesse de acções avulsas e de curto prazo - como evidência da eficácia das políticas deste Governo.
Pois bem, a DGS publicou hoje dados relativos ao período 2005 - 2009, por acaso coincidentes com a maldita governação da era Sócrates. A taxa de mortalidade infantil sobe de 3,5 para 3,6!

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Peliteiro,   às  18:14
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terça-feira, 16 de novembro de 2010

ANF inaugura sede no Porto 

Em 2005, em plena época de inquisição à farmácia o Dr. João Cordeiro disse: «Mas aquelas pessoas que nos atacam não venham depois dizer que afinal o lóbi ainda está mais forte.» Pois bem:
«O Presidente da Câmara Municipal do Porto, Rui Rio, inaugurou a sede da Associação Nacional de Farmácias (ANF), um investimento superior a 40 milhões de euros. Situado na Área Empresarial do Porto, o edifício concentra várias empresas do grupo da ANF, a sua delegação Norte e o Museu da Farmácia».

Curiosamente, soube do evento apenas pelo sitío da Câmara do Porto, onde Rui Rio, bem, afirma: «Nesta hora só podemos agradecer o investimento que a Associação Nacional de Farmácias fez no Porto. Fez o contrário do que o país tem vindo a fazer. A ANF está a procurar empurrá-lo para a frente com este investimento. É uma luz, numa altura em que pelo país só temos visto o apagar de luzes, sem sequer ver a luz ao fundo do túnel. Por isso, este tipo de investimentos dá-nos algum ânimo para enfrentar o dia-a-dia, para o dia depois de amanhã.» «A inauguração da sede no Porto realça o investimento que perspectiva um futuro mais positivo para o país. Quem trabalha no sentido do progresso do país tem autoridade moral para comentar e exprimir a sua opinião».

Está de parabéns então a ANF.

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Peliteiro,   às  13:47
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sexta-feira, 12 de novembro de 2010

Concursos para abertura de farmácias 

O Tribunal Superior de Justiça das Astúrias declarou hoje que os critérios de população (2.800 habitantes) e distância (250 m) asturianos em concursos para abertura de novas Farmácias não garantem a assistência farmacêutica em algumas regiões, considerando a doutrina do Tribunal de Justiça do Luxemburgo. A província das Astúrias, entretanto, em 2007, já diminuiu este critério da população para 600 habitantes: «todos los núcleos de población de más de 600 habitantes tengan accesibilidad a una atención farmacéutica, a través de una oficina de farmacia, de calidad».

Ora como em Portugal os critérios usados são muito mais restritivos que estes - população (3.500 habitantes) e distância (350 m) -, poderá mais uma vez o Ministério da Saúde ter que rever a infeliz legislação de Correia de Campos por força do órgão jurisdicional nacional, bastando para tal que alguém apresente uma queixa.

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Peliteiro,   às  00:15
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quinta-feira, 11 de novembro de 2010

Crise? Qual crise? 

«Setembro vai ficar para a história como o mês em que o Estado gastou mais dinheiro com comparticipações de medicamentos.
Foram batidos todos os recordes: 175 milhões de euros.»

Absolutamente espantoso, embora previsível - eu pressenti a catástrofe.
É claro que dizer que a culpa é de pretensos telefonemas de farmácias é notoriamente desonesto e rídiculo. 
Até o Rato Mickey governaria melhor!

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Peliteiro,   às  23:54
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Theatrix 

Coimbra

Theatrix
Imperdível! No mítico Cine-Teatro Avenida.
Theatrix Coimbra

Peliteiro,   às  23:48
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Só os poveiros entopem isso 

PGR cria página para cidadãos denunciarem actos de corrupção

Peliteiro,   às  07:39
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quarta-feira, 10 de novembro de 2010

Francamente 

Claro que a despesa do Estado com medicamentos subiu em Setembro, tal como se adivinhava, consequência de medidas disparatadas do Ministério da Saúde. Mas vejamos a ridícula justificação, obviamente infudamentada, da Sra. Ministra:
«Houve muitos doentes que receberam em casa um telefonema das farmácias onde costumam comprar os seus medicamentos para pedirem as receitas, porque ia haver alteração das comparticipações e, portanto, para fazerem compras maiores em Setembro enquanto as comparticipações se mantinham».
Mau de mais.

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Peliteiro,   às  23:27
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terça-feira, 9 de novembro de 2010

Fígado humano artificial 

«Um cientista português conseguiu criar em laboratório o primeiro fígado humano e espera conseguir fazer um transplante em humanos daqui a cinco a dez anos. O investigador português lidera a equipa do Instituto de Medicina Regenerativa da Universidade de Wake Forest, nos EUA.»

Embora me pareça um bocadinho exagerada a designação "fígado humano" não posso deixar de felicitar o importante avanço científico proporcionado à humanidade pelo colega Farmacêutico Pedro Baptista.
É pena que jovens com elevada capacidade técnica e científica - como o são os jovens licenciados em Ciências Farmacêuticas por algumas Faculdades idóneas - tenham que emigrar para verem reconhecidos os seus méritos.

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Peliteiro,   às  00:12
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segunda-feira, 8 de novembro de 2010

Nacionalizem as Farmácias! 

O Ministério da Saúde é pródigo em investigações criminais. Desde ameaças de morte até fraudes milionárias, tudo serve para chamar a Polícia e, claro, desviar as atenções. Nunca se descobre nada.
Hoje mais uma investigação - «PJ investiga suspeitas de prescrição irregular de antidepressivos» -, mas o Estado em vez de se apurar a verdade e castigar os prevaricadores, não, altera o circuito de distribuição dos medicamentos, unilateralmente, e nacionaliza - «Fármacos gratuitos para doentes mentais seguidos em serviços públicos» - a comercialização destes medicamentos.
Como a prescrição irregular de medicamentos é mais a regra que a excepção porque não nacionaliza o Governo as Farmácias de uma vez por todas?

Peliteiro,   às  23:48
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Emprego 

Jovem farmacêutica com bom e diversificado currículo procura emprego na região do Porto.
Contactos para peliteiro@gmail.com

Peliteiro,   às  23:00
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Dicionário de Farmácia 

Dicionário de Farmácia é o novo livro de Pedro Cruz, meu colega de Curso e velho amigo Pituxa, um livro que não li ainda e de que sei pouco - apenas o que se pode saber pelo prefácio de Margarida Caramona, Manuela Teixeira e Elisabete Faria - mas que de certeza lerei pelas referências que dele me deram, pelo interesse da temática e pela garantia da escrita apaixonada e dedicada de um genuíno Boticário: «Quiseram os alísios do destino, que da nobre actividade farmacêutica, fizesse a minha profissão e ainda o privilégio e a bênção dela experimentar a realização profissional. Não que o caminho fosse sempre fácil e sereno, mas por poder dizer, hoje, após 20 anos de prática profissional, ainda não ter havido um único dia, em que sentisse o incómodo de acordar para trabalhar em farmácia ou não sentisse orgulho de ser farmacêutico

Leitura obrigatória para os farmacêuticos de Portugal e da Lusofonia. O livro custa 20 € e só está disponível na Ordem dos Farmacêuticos, para onde os interessados deverão solicitá-lo.

Dicionário de Farmácia
Repetido de 1NOV09.

Peliteiro,   às  22:53
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domingo, 7 de novembro de 2010

Apito encarnado 

Porto 5 - Benfica 0


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Peliteiro,   às  23:20
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sexta-feira, 5 de novembro de 2010

Imperativo nacional 

Demitir a Ministra da Saúde, Ana Jorge.


Peliteiro,   às  23:54
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quarta-feira, 3 de novembro de 2010

Deserto de ideias 

Hoje foi o dia em que se aprovou na generalidade o Orçamento do Estado de 2011 e em que Sócrates afirmou não estar iminente qualquer remodelação governamental.
Ora sendo assim, como será possível cumprir o orçamento no Ministério da Saúde? Onde não se sabe quem manda, onde ninguém entende nada de políticas de saúde, onde os interesses estão instalados e dominam, onde não há um rumo, uma estratégia, como é possível governar em tempos difíceis num deserto de ideias?
Que será de nós doentes, que será de nós profissionais?


Peliteiro,   às  23:01
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terça-feira, 2 de novembro de 2010

Química medicinal 



O edifício das Matemáticas da Universidade de Coimbra ostenta um imenso cartaz anunciando uma nova licenciatura, resultante das sinergias entre a Faculdade de Ciências e Tecnologia, Medicina e Farmácia (representada no cartaz por um falo um bocadinho mais pequeno que o das outras duas):

Química medicinal, à descoberta dos medicamentos do futuro.

Ora eu sempre pensei que os químicos farmacêuticos eram os licenciados em Ciências Farmacêuticos, licenciatura que a Universidade de Coimbra possui há que séculos; no meu tempo existia até uma especialização em Indústria Farmacêutica orientada para a investigação e produção de medicamentos, com cadeiras de química orgânica, síntese química, tecnologia farmacêutica, etc.
Mas tanto dá. De qualquer das maneiras, em Portugal não se descobrem (A Bial já processou o Dr. Cordeiro?) nem descobrirão medicamentos novos, a indústria farmacêutica portuguesa é residual e está mais que moribunda.
De modo que o slogan do curso seria mais apropriado se fosse: Química medicinal, à descoberta do desemprego do futuro.




É obsceno o uso de termos aproximados a medicina nas designações de cursos novos como engodo para aliciar candidatos ao pagamento de propinas.

Peliteiro,   às  00:09
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ARQUIVOS

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