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Amanita muscaria

Impressões de um Boticário de Província

Desde 2003


segunda-feira, 31 de outubro de 2005

Coitado de quem precisa, diz o povo e com razão 

Segundo notícias publicadas vindas a público nestes últimos dias, cerca de 2,5% dos Portugueses constam de listas de espera para cirurgia e mais de 10% não têm médico de família.
Indicadores graves, retrato da degradação crescente do SNS.

Em mais de meio ano de governação Sócrates e Correia de Campos o que melhorou na Saúde em Portugal?

Infelizmente os Portugueses que cabem naqueles números são os que menos voz têm para se fazerem ouvir e são também, geralmente, os que mais precisam já que o acesso a uma medicina privada caríssima lhes está, por natureza, vedada.

Um caso concreto, de hoje, num Centro de Saúde da Póvoa de Varzim (imagine-se como será numa freguesia de interior):

O doente em causa, deu entrada numa urgência com glucose a 500, sem antecedentes conhecidos. Quase em coma diabético permaneceu internado durante uns dias, fez uma consulta de controlo após uma semana da alta e foi encaminhado para o seu Centro de Saúde, onde se dirigiu hoje.
Vai à secretaria de baixo, vai à secretaria de cima e conclui que mesmo sendo insulinodependente não tem nem é suposto que venha a ter um médico de família.
- E quem controla a evolução da doença, as possíveis complicações, as retinopatias e essas coisas? Eu já não quero um Endocrinologista ou um Internista, mas não se arranja nem um Clínico Geral?
- Não, não é possível, não há. Há apenas os médicos de recurso, um deles também atende diabéticos.
- !!! E para receitas, estou quase sem insulina e preciso de tiras de glucose (aquelas do cartel e que já custam 24 euros) e de lancetas.
- Vou ver se arranjo para hoje uma consulta de recurso com uma dos médicas.

O homem espera, espera, entra, dá licença, boa tarde.
- Diga! (Diz a cabra mal educada sem levantar a cabeça.)
- Ai e tal, sou insulinodependente e preciso de umas receitas com urgência.
- Quem é que o anda a seguir? (Diz a víbora insolente, sem sequer olhar para o doente.)
- Ninguém.
- É insulinodependente e não tem médico?
- Não senhora. Tentei mas...
- (Cala-se a estúpida, não diz mais nada, indiferente.)
- As suas lancetas são de que marca?
- O aparelho é este, as lancetas não sei, usei umas amostras, nunca comprei nenhumas...
- Vou-lhe dar 2 caixas de tiras e dou-lhe uma de lancetas, se não aceitarem na Farmácia este nome, não devem aceitar, volte cá outra vez.
Claro que voltou.
Claro que terá que recorrer à privada senão fica cego, sem rins, impotente, gangrenado, amputado, trombosado, enfartado...

Entretanto Correia de Campos, refastelado no seu cadeirão de pau-preto forrado a couro no seu gabinete decorado com pinturas clássicas, ri-se satisfeito consigo mesmo. Ri-se de quê? According to published notice comings the public in these last days, about 2,5% of the Portuguese consist of lists of wait for surgery and more than 10% do not have family doctor. Serious pointers, picture of the increasing degradation of the SNS. In more than half year of governação Sócrates and Correia De Campos what he improved in the Health in Portugal? Unhappyly the Portuguese who fit in those numbers are the ones that little voice have to become to hear and are also, generally, the ones that more they need since the access to a private medicine caríssima them is, for nature, forbidden. A case concrete, of today, in a Center of Health of the Póvoa de Varzim (it is imagined as it will be in a clientele of interior): The sick person in cause, gave entered in an urgency with glucose 500, without antecedents known. In he almost eats diabetic he remained interned during one days, he made a control consultation after one week of the high one and was directed for its Center of Health, where if he directed today. It goes to the secretariat of low, goes to the from above secretariat and it concludes that exactly being insulin dependent it does not have nor it is presumption that comes to have a family doctor.- and who controls the evolution of the illness, the possible complications, the retinopatias and these things? I already do not want a Endocrinologista or a Internista, but does not arrange itself nor a General Physician?- Not, he is not possible, he does not have. He has only the resource doctors, one of them also takes care of diabetic.-! E for prescriptions, I am almost without necessary insulin and of straps of glucose (those of the cartel and that already they cost 24 euros) and of lancetas.- I go to see if arrangement for one today consultation of resource with one of the doctors. The man waits, waits, enters, gives license, good afternoon.- He says! (He impolite says the goat without raising the head.)- Ai and such, I am insulin dependent and necessary of prescriptions with urgency.- Who is that it it walks to follow? (insolente Says the viper, without at least looking at for the sick person.)- Nobody.- He is insulin dependent and it does not have doctor?- Not, I tried but...- (One keeps silent dull, does not say more to it nothing, indifferent.)- its lancetas is of that it marks?- the device is this, lancetas does not know, used samples, never bought nenhumas...- I go to give 2 boxes to it of straps and give one to it of lancetas, if not to accept in the Pharmacy this name, do not have to accept, come back another time here. Clearly that it came back. Clearly that it will have that to appeal to the private senão is blind, without kidneys, impotent, gangrenado, amputated, trombosado, glutting...However Leather strap De Campos, refastelado in its will cadeirão of lined wood-black color the leather in its cabinet decorated with classic paintings, is laughed satisfied obtains exactly. It is laughed at what!?

Peliteiro,   às  23:36
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domingo, 30 de outubro de 2005

Fiat lux 

Do cimo dos montes é que se vê bem. Não há lugarejo despovoado, aldeia bandonada, caminho de terra batida, neste país energético-dependente, que não tenha fileiras intermináveis de candeeiros de iluminação pública ligados toda a noite.
Também semáforos e "stops" - tantos, por todo o lado; mas isso é outra conversa, fica para outro dia.
Há-de haver lâmpadas que noites a fio não têm o privilégio de iluminar ninguém. Depois tornam-se frustradas, com certeza, e passam a vida nos psiquiatras...
A sério, não será excessiva a iluminação pública nocturna? Principalmente num quadro de crise económica e energética como o que atravessamos (atravessamos pretende ser optimista; atravessámos é optimista demais, seria antes mentiroso).
Reparei nisso ontem à noite, no escuro, um vale oculto pelo nevoeiro, de quando em vez mostrando inúmeras luzinhas amarelas, iluminando ninguém, não se pressentia vivalma.
Mesmo nas cidades, a altas horas da noite, fará sentido manter ruas desertas iluminadas, monumentos, praias até?
A segurança pública beneficia com tanto gasto energético? Não seria possível desenvolver um mecanismo, um sensor, um interruptor?
Talvez nunca ninguém, com competências na matéria, tenha estudado o assunto. Talvez porque ninguém pague essa factura, autarquia - EDP, EDP - autarquia, não custa nada.
Mas uma lâmpada nunca alumia de graça! Of the top of a mountain of mounts it is that it is seen well. It does not have lugarejo depopulated, bandonada village, beaten land way, in this country energy-dependent, who does not have interminable rows of oil lamps of on public illumination all the night.Also traffic lights and "stops" - as much, for all the side; but this is another colloquy, is for another day.Have-of having light bulbs that nights the wire do not have the privilege to illuminate nobody. Later they become frustrate, with certainty, and pass the life in the psychiatrists...The serious one, will not be extreme the public illumination nocturna? Mainly in a picture of económica and energy crisis as what we cross (we cross intends to be optimista; we crossed is optimista excessively, would be before lying).I repaired yesterday in this to the night, the dark one, an occult valley for the fog, of when in time showing innumerable luzinhas yellow, illuminating nobody, not if pressentia vivalma.Exactly in the cities, the high hours of the night, will make sensible to keep illuminated desert streets, monuments, beaches even? The public security benefits in such a way with energy expense? It would not be possible to develop a mechanism, a sensor, an interruptor?Perhaps never nobody, with abilities in the substance, has studied the subject. Perhaps because nobody pays this invoice, autarchy - EDP, EDP - autarchy, not cost nothing.But a never alumia light bulb of favour!

Peliteiro,   às  23:53
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Rupatadina 

O nosso Médico Explicador, meu velho companheiro e contraditor de blogosfera anda, há que tempos, a ameaçar divulgar o mistério da Rupatadina.
Rupatadina: um escândalo político? Um caso de polícia? Um caso de "laxismo"?
Já investiguei e não encontro nada de especial. É um Anti-histamínico H1 II, comercializado pela Bial com o designação comercial de Rinialer, mais caro que os outros fármacos do seu grupo... O Estado "paga e não bufa"... Não vejo nada de incomum...
Vá lá, diga coisas, não tenha medo, o Dr. Portela embora Karateca não lhe bate! Our Explicador Doctor , my old friend and contraditor of blogosfera walks, has that times, to threaten to divulge the mystery of the Rupatidina.
Rupatadina: a scandal politician? A policy case? A case of "laxismo"?
Already I investigated and not meeting nothing of especial.É an Antihistamine H1 II, commercialized for the Bial with the commercial assignment of Rinialer, more expensive than the other farmacos of its group... "the paid and not farcical" State... I do not see nothing of uncommon...
It goes there, it says things, it does not have fear, the Dr. Portela even so Karateca does not beat to it!

Peliteiro,   às  23:32
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sexta-feira, 28 de outubro de 2005

A bem do povo 

reforma de macedo Vieira


reforma de Luís Diamantino

Ainda o povo enrola as bandeiras e guarda os apitos e eis que surge a notícia da reforma do Presidente vitorioso e de um seu Vereador. Afinal a Póvoa de Varzim tem um Presidente da Câmara reformado!...

Esta situação é insustentável, o país não pode pagar reformas de mais de 3.000 euros a homens em pleno vigor apenas porque têm 12 anos de exercício autárquico. É a ruína óbvia. Insustentável.

Estes casos sensibilizam-nos mais quando nos são próximos. Macedo Vieira não tem categoria ou valor nem prestou serviços ao país que justifiquem uma reforma destas. Isto é um escândalo. Não é inveja; é revolta! Em presença de casos destes choro cada centavo que doei aos cofres do fisco e da autarquia.

Bem sei que não são os únicos por este país fora, bem sei que "é de lei", mas é um roubo descarado.

Pode ser legal mas é imoral. Os próprios beneficiários deviam ter vergonha. Still the people rolls the flags and keeps the apitos and here it is that the notice appears of the reform of the victorious President and one its Councilman. After all the Póvoa de Varzim has a remodelled Speaker of the house...This situation is unsustainable, the country cannot more than pay to reforms of 3,000 euros the men in full vigor only because they have 12 years of autarchic exercise. It is the obvious ruin. Unsustainable.These cases sensetize them more when in they are next. Macedo Vieira do not have category or value nor gave services to the country that justify a reform of these. That is a scandal. It is not envy; it is revolt! In presence of cases of these I cry each cent that I donated to the safes of the treasury department and the autarchy.I know well that they are not the only ones for this country it are, I know well that "it is of law", but is a brazen robbery.It can be legal but it is immoral. The proper beneficiaries must have shame.

Peliteiro,   às  23:55
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quinta-feira, 27 de outubro de 2005

Candidatura do Património imaterial Galego-Portugués 

Há sentimentos difíceis de explicar, incontrolados, filogénicos.
Sempre que desço para além Ave sinto-me desconfortável, fora de casa, um pouco no estrangeiro. Há medida que rumo para Sul a estranheza aumenta gradualmente. Não há montes verdes, com carvalhos, pinheiros e penedos, as pessoas parecem-me diferentes, caras pálidas, chega o calor seco, não chove aquela chuva grossa e fria e não se come cozido à Portuguesa "à nossa maneira".
Pelo contrário, em direcção a Norte, sinto-me sempre em casa. Passo a fronteira e com excepção do linguarejar dos galegos tudo me parece igual, as terras, as gentes, os costumes... O mesmo em Trás-os-montes. O quanto gostei das férias em Vidago deste Verão.
Ir para Sul é como olhar ao espelho e ver-me de barba. Não sou eu, esta cara não é minha.
Julgo que o que me liga - a mim Minhoto - a Trás-os-montes e à Galiza é fundo, é próximo, não sei bem explicar o quê. Já o além-Ave é longe, Porto é muito distante, Lisboa e Algarve uma imensidão.

É por isso que apoio com entusiamo a Candidatura do Património imaterial Galego-Portugués à distinção da UNESCO:
«A candidatura multinacional que é proposta, As tradições orais galego-portuguesas, reporta-se a uma marca distintiva das expressões culturais das regiões do Norte de Portugal e da Galiza (Espanha), que as caracteriza como uma unidade de práticas sociais e simbólicas, de que a tradição oral é uma manifestação original. Propõe-se esta tradição oral como Masterpiece of Oral and Intangible Heritage of Humanity e alia-a às manifestações materiais e simbólicas no Noroeste Peninsular porque nela encontram sentido e têm origem as comunidades humanas aqui residentes e que têm consciência da importância deste mundo da oralidade na construção da sua identidade cultural.
As regiões do Norte de Portugal e da Galiza conservam, ainda, um conjunto de práticas sociais e uma tradição oral que, de alguma forma, as individualiza no conjunto das demais regiões portuguesas e espanholas.
As tradições culturais aqui transmitidas de geração em geração são herança comum das comunidades sociais que neste espaço viveram ao longo dos séculos. O património cultural oral destas comunidades está, para além dos múltiplos contributos herdados de diferentes participantes, marcado pelas características geográficas e ecológicas da região.»


SEX SEXSEX SEX
(Se a imagem estiver no visor errado, role o seu ecrã vigorosamente)

Peliteiro,   às  23:14
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quarta-feira, 26 de outubro de 2005

Enquanto que o PÚBLICO teima em limitar o acesso completo às suas notícias e textos de opinião, Bill Gates afirma hoje no Le Figaro:
«Dans cinq ans, on peut penser que 40% à 50% des gens liront la presse en ligne. Pour conserver leur lectorat, les journaux doivent développer leur approche électronique». E ainda, «La qualité du site Internet est cruciale pour les entreprises de presse. Jadis, la barrière d'entrée dans ce métier était élevée, pour des raisons physiques : impression des journaux, distribution, etc. Ce n'est plus le cas et les entreprises de presse sont de plus en plus concurrencées par les médias en ligne».

Cuidado, um dia destes surge um jornal online com o nome de "O PRIVADO"...

Peliteiro,   às  23:38
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Cancro da mama 

Breast cancer


O fórum Donna Portugal promove no Parlamento uma exposição de bonecas rosas com o intuito de consciencializar as mulheres sobre a problemática do cancro da mama e a importância do diagnóstico precoce. Fórum Donna Portugal promotes in the Parliament an exposition of dolls roses with the intention of consciencializar the women on problematic of the cancer of the breast and the importance of the precocious diagnosis.

Peliteiro,   às  23:34
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terça-feira, 25 de outubro de 2005

Sempre os mesmos 

SNS cobrou em 2005 menos de metade dos serviços prestados

O SNS cobrou este ano menos de metade dos serviços que prestou, contabilizando uma dívida de 238,3 milhões de euros por receber. Os subsistemas públicos - ADSE, forças armadas, forças militarizadas, serviços sociais e instituições do Estado - são os maiores devedores tendo consumido serviços no valor de 304,1 milhões de euros e pago apenas 112,6 milhões de euros. Os subsistemas privados - SAMS, CTT e PT, seguros, bem como outros subsistemas e clientes - consumiram 86,9 milhões de euros em serviços do SNS e pagaram 42,3 milhões de euros.

A cobrança de taxas moderadoras correu melhor em 2005 para o SNS, que conseguiu cobrar 43 dos 45,1 milhões de euros gastos, registando uma taxa de cobrança de 95,3%.


O povo é que paga, sempre, a esses o SNS não perdoa...Always the same onesSNS charged in 2005 less of half of the given servicesThe SNS less charged this year of half of the services that gave, entering a debt of 238,3 million euros for receiving. The subsystems public - ADSE, militarized Armed Forces, forces, social services and institutions of the State - are the wing greaters having consumed services in the value of 304,1 million euros and pay only 112,6 million euros.Os private subsystems - SAMS, CTT and PT, insurances, as well as other subsystems and customers - had consumed 86,9 million euros in services of the SNS and had paid 42,3 million euros.The collection of moderadoras taxes ran better in a 2005 for the SNS, that obtained to charge 43 of the 45.1 million euros expenses, registando tax of 95,3% collection.The people is that paid, always, to these the SNS does not pardon...

Peliteiro,   às  23:31
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Unidos pelas crianças, unidos contra o SIDA 

A UNICEF iniciou hoje uma campanha - Unidos pelas crianças, unidos contra o SIDA - com o objectivo de sensibilizar o mundo para o impacto dos efeitos do SIDA nas crianças:

Em cada dia,
  • Ocorrem cerca de 1.800 novos casos de infecção em crianças pelo HIV, a maioria por via materna,

  • Morrem 1.400 crianças por doenças relacionadas com o SIDA.


E após 20 anos,

  • Menos de 10% das mulheres grávidas tiveram acesso a serviços para impedir a transmissão do SIDA aos seus filhos,

  • Menos de 10% das crianças que ficaram orfãs ou vulneráveis devido ao SIDA tiveram apoio público,

  • Menos de 1/3 das jovens mães subsaarianas compreendem como evitar a doença,

  • Um medicamento amplamente disponível, o cotrimoxazole, pode reduzir para perto de metade as mortes infantis devidas ao VIH/SIDA. O medicamento custa apenas 3 cêntimos do dólar por dia. Mas apenas 1% das crianças que precisam deste tratamento profilático têm acesso ao medicamento.


A grande maioria dos jovens não tem acesso a informação, meios e serviços essenciais para prevenir a contaminação pelo VIH/SIDA. O mundo precisa de agir já, urgente e decisivamente, para assegurar que a próxima geração é uma geração livre do SIDA. The UNICEF today initiated a campaign - Joined for the children, joined against the BEEN one - with the objectivo to sensetize the world for the impact of the effect of the BEEN one in the children:In each day,They occur about 1.800 new cases of infection in children for the HIV, the majority for saw materna,1,400 children for illnesses related with the BEEN one die.E after 20 years,Less than 10% of the pregnant women the services had had access to hinder the BEEN transmission it to its children,Less than 10% of the children who had been orfãs or vulnerable due to the BEEN one they had had public support,Less than 1/3 of the young subsaarianas mothers they understand as to prevent the illness,An widely available medicine, cotrimoxazole, can reduce stops close to half the which had infantile deaths to the VIH/AIDS. The medicine costs only 3 cêntimos of the dollar per day. But only 1% of the children whom they need this prophylactic treatment have access to the medicine.The great majority of the young does not have access the information, ways and services essential to prevent the contamination for the VIH/AIDS. The necessary to act decisively already, urgent world and, to assure that the next generation is a free generation of the BEEN one

Peliteiro,   às  23:15
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segunda-feira, 24 de outubro de 2005

Fúria 

Paquistão A Terra anda furiosa, ferida talvez, e os mais pobres, como sempre, são as principais vítimas.

Segundo o coordenador da ONU em Muzaffarabad, capital da Cachemira paquistanesa, Rashid Kalikov, o terramoto do passado dia 8 de Outubro causou a morte a pelo menos 79 mil pessoas na Cachemira paquistanesa, deixou três milhões de desalojados e 800 mil pessoas continuam sem tecto, uma situação que se torna ainda mais grave tendo em conta que é Inverno.

Por outro lado, em Cuba, mesmo com o furacão Wilma, "no pasa nada"!Wilma, CubaThe Land walks furious, wounded perhaps, and poor, as always, they are the main victims.

according to coordinating of the ONU in Muzaffarabad, capital of Pakistani Kashmir, Rashid Kalikov, terramoto of the past day 8 of October caused the death at least the 79 a thousand people in Pakistani Kashmir, left three dislodged million and 800 a thousand people continue without tecto, a situation that if becomes still more serious having in account that is Winter.

On the other hand, in Cuba, exactly with the Wilma hurricane, "in pasa nothing

Peliteiro,   às  23:45
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Gostavam de ser Poveiros 

«A revista FHM resolveu fazer um concurso: "casting FHM". Vai daí e pediu que enviassem fotos de portuguesinhas em fato de banho, ou algo parecido.»
Isto é o que se pode ler n'O Vilacondense. Claro que o Dupont sugere que a sem sal Elisa terá melhor classificação no concurso do que a sensual Vânia.
Bairrismos.
Para não lhes deixar dúvidas, a eles Vilacondenses, disponibilizo uma sondagem, cujo resultado espero lhes deixe um amargo travo de inveja por não serem Poveiros.
Vote já, porque esta votação é mais importante que as Presidenciais.


Vânia ParenteElisa Monte








Qual a mais atraente?
A Vânia Parente da Póvoa
A Elisa Monte da Vila
A rapariga de hoje do The Sun



Free polls from Pollhost.com

Peliteiro,   às  13:35
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domingo, 23 de outubro de 2005

Parasitismo 

O quotodiano apresenta inúmeros exemplos da relação de parasitismo do Estado sobre entidades privadas, aos mais variados níveis. Um exemplo:

Existe na Póvoa de Varzim um Hospital privado, a Clipóvoa, que presta um serviço importante à população da Póvoa, aos turistas e a outros concelhos limítrofes. As virtudes e os defeitos inerentes à condição de Hospital privado e as vantagens e desvantagens apresentadas quando comparado com o Hospital público do Concelho não são aqui relevantes; o certo é que é muito procurado pelos doentes, há anos, e que substitui o SNS para uma parte significativa da população.

Além de alijar a responsabilidade do Estado no que respeita à Saúde, a Clipóvoa é um empregador importante, um contribuinte considerável e, de certa forma, um pólo de desenvolvimento daquela zona da cidade, outrora arrabalde agora desenvolvida e com diversa actividade económica. Em suma, uma empresa que qualquer autarca gostaria de receber e manter no seu Concelho.

Não conheço a organização da Clipóvoa a não ser como doente e não conheço a relação que mantém com o executivo camarário. Apenas vejo o evidente, a dita relação de parasitismo:

Face a um aumento do tráfego automóvel na zona devido ao trânsito de doentes, ambulâncias, pessoal, visitas e fornecedores e devido ao crescimento, desordenado, do parque habitacional das redondezas, a Câmara Municipal, proprietária de terrenos anexos, decide o quê?

Hipótese a) Decide a favor da Saúde dos Munícipes e do desenvolvimento económico do Concelho e cede os terrenos para a construção de um parque de estacionamento gratuito.
Hipótese b) Adia sucessivamente decisões e os terrenos mantêm-se "a monte".
Hipótese c) Oportuna, aproveita e constroi um parque de estacionamento pago, bem pago. O subsídio merecido por uma instituição qualquer, por exemplo os bombeiros, passa a ser pago pelos resultados financeiros deste parque. Reforça as rusgas de caça à multa pela polícia municipal.

Adivinhem a resposta certa...

Peliteiro,   às  23:34
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sexta-feira, 21 de outubro de 2005

Abra a boca e diga aaaaaaaaaaaa 

Aviar Flu

Peliteiro,   às  21:49
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Ficção científica? 

Enquanto muitos abordam a gripe das aves na base da ficção científica, reparem na bela maquia que já ganhámos em acções. buy tamiflu oseltamivir


Acções da RocheTamiflu

Peliteiro,   às  13:46
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quinta-feira, 20 de outubro de 2005

Cavaco 

Sem entusiasmo aguardei o anúncio da candidatura de Cavaco Silva à Presidência da República.
Pessoalmente, não me agradam tabus, não aprecio compassos de espera, não gostei do percurso escolhido pelo professor até ao anúncio requentado da candidatura.
Mas gostei do discurso, gostei do modo, do conteúdo, gosto do Cavaco, aquele que foi o nosso melhor primeiro-ministro da era pós-Abril.

O meu voto está decidido: Cavaco.

Portanto, a partir de agora este blogue está em campanha eleitoral.

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Peliteiro,   às  23:58
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quarta-feira, 19 de outubro de 2005

Estará a Terra muito doente? 

Seca na Amazónia
Seca na Amazónia

Peliteiro,   às  23:54
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Libero ma non troppo 

"Depois de ter levado de vencida, com coragem e determinação, todos os grupos profissionais que lhe apareceram pela frente (professores, militares, polícias, juízes e demais profissões judiciárias), Sócrates resolve claudicar perante os farmacêuticos." afirma Vital Moreira.

"O que é que têm essa corporação, que é diferente das outras?", pergunta o referido comuna no seu blogue.

Nada. Pelo contrário. É uma "corporação" completamente dependente do arbítrio do poder político e dos seus desvarios.

Estas citações ajudam a explicar a minha posição sobre a hipotética liberalização do estabelecimento de Farmácia por Licenciados em Ciências Farmacêuticas.

Antes, uma declaração de interesses: a liberalização de estabelecimento ser-me-ia muito favorável e ajustar-se-ia quase na perfeição às minhas previsões e à minha planificação profissional.

A liberalização do estabelecimento de Farmácia é prejudicial para os doentes. Seja ela limitada a Farmacêuticos (10.000) ou extensível a todos. Porquê?


Porque uma Farmácia para prestar um serviço de qualidade precisa de uma determinada massa crítica.
Porque as Farmácias recusam muitas vendas.
Porque é inevitável a deslocalização e a concentração nas grandes cidades e no Litoral.
Porque as Farmácias financiam o Estado caloteiro.
Porque as Farmácias financiam muitos doentes, especialmente os mais velhos e os mais doentes.
Porque aumentaria o consumo de antibióticos e psicotrópicos, entre outros (ver 2).
Porque, pela elasticidade do mercado, aumentariam as despesas do Estado com comparticipações de medicamentos.
Porque diminuiria o crescimento do mercado dos genéricos.
Porque aumentaria a doença iatrogénica.
Porque diminuiriam as receitas fiscais do sector.
Porque cresceria o desemprego entre os profissionais de Farmácia mais velhos.
Porque muitas das actuais Farmácias abririam falência.
Porque a ineficiente fiscalização actual do Infarmed se tornaria ridiculamente inoperacional.
Porque os "turnos" de urgência seriam incontroláveis.

E não basta?

Para as vantagens para os doentes consultar os afamados e credíveis Blasfemos (Porque será que o filme "Virgem aos 40 anos" - que ainda não vi - me faz lembrar recorrentemente alguns autores do Blasfémias?).
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Peliteiro,   às  23:37
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Peliteiro,   às  23:24
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A República das Farmácias 

É espantoso como por cá, agora, o tema Farmácias / Medicamentos desencadeia tantas discussões e opiniões.
Não há mesa de café, encontro de esquina, salão de cabeleireira ou blogue medíocre (este, por exemplo) onde não se trate a temática dos remédios.
O fórum TSF deve ter, até, este tema como o mais discutido no presente ano. Hoje foi a vez de dissertar sobre uma notícia pouco clara e firme do DE que previa a liberalização do estabelecimento de Farmácia por Licenciados em Ciências Farmacêuticas.
Tanta agitação por uma hipotética medida que para os Portugueses, e em particular para os doentes, não trará nenhuma vantagem.

Logo, com tempo, escreverei sobre isso de uma forma mais detalhada - não muito, porque já disse, noutras ocasiões, tudo o que tinha para dizer. Está tudo dito, está tudo visto.

Peliteiro,   às  13:53
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terça-feira, 18 de outubro de 2005

Inflação e carestia 

Nunca me dei ao trabalho de investigar quais os produtos do cabaz que serve de cálculo à inflação. Mas desconfio que não são os mesmos que o povo compra mais frequentemente.
2 ou 3% de inflação? Então isto está tudo pela hora da morte, está tudo uma carestia... O que é que se compra por 1 ouro? Nada. Olha a gasolina, olha a água, olha o pão, olha o vinho...

Por falar em ouro. Nunca mais se inventam alcunhas para os euros e seus múltiplos. Já não há imaginação popular para expressões como: Emprestas-me 20 paus? O meu carro custou 800 contos!

Peliteiro,   às  23:18
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O tolo em cima da ponte 

Expressão de Correia de Campos ao ouvir falar de Farmácias

No relatório que acompanha o Oraçamento de Estado, o Ministério da Saúde indica algumas das medidas que pretende concretizar durante o próximo ano, entre as quais se inclui também a alteração às regras de abertura de novas farmácias.

Alteração às regras de abertura de novas farmácias? A semana passada não alterava, era cedo, agora altera...

Nunca mais há estabilidade no sector, como é possível planear, investir, melhorar neste país?

Peliteiro,   às  23:17
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O que não é nacional é bom 

O Ministério da Saúde vai reduzir em 10% as comparticipações nos exames de radiologia e uma redução média de 5% na tabela de preços com os prestadores - nas análises clínicas, na medicina física e de reabilitação, nas provas cardio-vasculares, na endoscopoia gastrenterológica e nos exames de medicina nuclear.

No caso dos preços pagos às empresas de diálise estes não vão ser mexidos nos próximos três anos.


Como é sabido a hemodiálise é controlada em Portugal por duas multinacionais estrangeiras...

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Peliteiro,   às  23:11
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Tamiflu 

Já em Junho estranhei a ausência de controvérsia em relação à compra de 2,5 milhões de doses de Tamiflu. Controverso gastar uma verba seguramente avultada num medicamento hipoteticamente eficaz no hipotético controlo de uma hipotética pandemia e no hipotético tratamento de uma hipotética população afectada.

Mais controversa esta decisão agora, num cenário de iminente pandemia e conhecida a data da entrega da encomenda: 2º semestre de 2006!

É uma decisão difícil, reconheço. Não terei dados suficientes para uma boa opinião. Apenas estranho a ausência de discussão, num país onde todos falam sobre tudo.

De qualquer das formas, ponderei comprar Tamiflu ou Relenza para a família e não o fiz...

Peliteiro,   às  14:23
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segunda-feira, 17 de outubro de 2005

Povo parvo 

Não, este não é um texto racista. Não sou racista.
É um texto sobre os Venezuelanos.
Lembrei-me a propósito da Cimeira Ibero-Americana.
Também não é sobre o piloto Luís Santos, nem sobre o Dubai, nem sobre a forma como o nosso Jorge Sampaio levou uma lição de Hugo Chavez.

É precisamente sobre Hugo Chavez que queria falar.
Como é possível que um povo - que em tempos manteve níveis de educação e informação bastante altos, vivendo num país que em tempos teve boas infra-estruturas, com imensos recursos naturais, atracções turísticas - tenha elegido um comunista popularucho e feio como o Chavez, quando poderia ter uma Miss Universo na Presidência?
Falo de Irene Saez, uma mulher lindíssima, inteligente, licenciada em Ciências Políticas e com uma reputação - firmada no poder autárquico - de competência que faria prometer um exercício Presidencial digno de constar nos anais da história da América-Latina.

Em quem votariam vocês, ilustríssimos leitores? Esquerda ou direita?

Hugo ChavezIrene Saez












Não, este também não é um texto sexista. Não sou sexista. Nem quero que pensem de mim o que pensaram de Miguel Beleza quando falou de Fátima Felgueiras. O facto é que Chavez tem mau aspecto e a Irene representaria muito bem, em todos as perspectivas, um país promissor como a Venezuela.

A propósito, e sabendo que de momento apenas temos candidatos homens e de mau aspecto:

Quando teremos uma mulher na Presidência da República?

Peliteiro,   às  23:54
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Ansiedade 

Knorr

Esperando a investida do animal...

A partir de agora será tempo de ansiedade, medos, exageros, especulações, boatos.
Veremos se a comunicação social se comporta com moderação, informando com rigor, sem semear o pânico.
Com sorte não passará de um grande susto.

Peliteiro,   às  22:50
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domingo, 16 de outubro de 2005

FCP 0 - SLB 2 



É o que dá fazer as coisas à pressa. No texto anterior enganei-me, queria dizer 2 a 0 mas para o Benfica. Enganei-me.

Mentira. Nunca pensei que os vermelhos ganhassem. Isto está mau. Para mim, o campeonato já não tem interesse, perder com o SLB em casa é o pior que pode acontecer, é a desgraça completa!
Não vi o jogo, estive em Lisboa na "Moda Lisboa" (fotos em baixo), mas disseram-me que a defesa do Porto foi uma desgraça. Salvou-me o fim de semana futebolístico a minha BRIOSA que até teve o condão de fazer o Ricardo defender.




          


          


Peliteiro,   às  23:44
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sábado, 15 de outubro de 2005

FCP 2 - SLB 0 

... o meu prognóstico para logo.

Peliteiro,   às  15:45
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Culinária 

Realmente a blogosfera é um mundo impressionante. Encontram-se pessoas com os interesses e os conhecimentos mais diversificados.
Veja-se o caso do Pedro, no Culinária daqui e d'ali, que edita há meses, todos os dias, com muito cuidado e rigor, uma receita diferente. Fantástico!

Peliteiro,   às  13:13
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Imigração 

A ler no O Vilacondense

Peliteiro,   às  13:11
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sexta-feira, 14 de outubro de 2005

Bela máquina 

Toyota I-Unit

Peliteiro,   às  23:49
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PPG 


Quando estive em Cuba ouvi falar de um medicamento milagroso: o PPG. O PPG era já traficado em paralelo com os tradicionais puros e o afamado rum.

Porquê? Porque embora fosse indicado como antidislipidémico tinha um efeito secundário que o classificava como o «Viagra Cubano» ou «Viagra dos pobres».
Agora já não é preciso ir a Cuba. Já se pode comprar em Portugal. Aqui, com a chancela da .

Importado de Cuba, dos «Lab. Dalmer», com indicações terapêuticas e posologia; comercializado por uma empresa com capitais do estado; escapando ao controlo do Infarmed pela simples adição do prefixo «diet» e com o argumento mentiroso de que é natural, logo «não faz mal» (como se não houvesse inúmeros venenos na natureza).

É o caos, a República das Bananas!

Ainda por cima, cá não se pode designar como «Viagra dos pobres», custa 30 euros!

Peliteiro,   às  23:34
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Cartel 

Contratem-me! Contratem-me que eu meto as compras do Ministério da Saúde na linha e poupo uma fortuna ao Estado.

Têm é que me pagar tanto como ao Director Geral dos Impostos, ou como ao Fernando Pinto da TAP...

Peliteiro,   às  23:32
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Cartel 

A Autoridade da Concorrência multou cinco grandes empresas farmacêuticas por prática de cartel.


Este é um assunto de que posso falar com conhecimento de causa. Negociei com a Indústria Farmacêutica milhões e milhões de contos; não era anormal, numas horas de trabalho, fechar negócios de mais de cem mil contos.

A Indústria Farmacêutica tem quadros muito bons, muito bem preparados, astutos, inteligentes, altamente profissionais. É preciso estar muito atento, conferir tudo, as letras miudinhas, enfim, negociações difíceis e muito combativas.

Daí julgar que, neste caso da cartelização, os responsáveis pelos concursos não são parte isenta. Também devem ser investigados e responsabilizados:

~ Não se aperceberam de um aumento de preços (100% ?)de um ano para o outro? Não se aperceberam que os preços eram exactamente iguais?
~ Estavam os compradores preparados para negócios destes valores e desta complexidade? São Farmacêuticos ou simples "mangas de alpaca"?
~ Já investigaram as suas contas bancárias?

Peliteiro,   às  14:13
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quinta-feira, 13 de outubro de 2005

mnsrm - balanço 

Diziam os liberais e os patetas, em Março, após o discurso de tomada de posse de Sócrates, que os medicamentos não sujeitos a receita médica seriam mais baratos.

Diziam também outros disparates, respeitantes à facilidade de acesso, à criação de emprego, etc, etc. Mas fixemo-nos na variável preço:

i A indústria Farmacêutica iniciou já a subida de preços. Timidamente. Certo é que à saída da fábrica os preços subirão, neste Inverno, de 10 a 50%.

ii As Farmácias, depois de tanto serem enxovalhadas, feridas no seu brio profissional, inseguras quanto ao futuro do seu exercício, inevitavelmente aumentarão a sua margem, pelo menos uns 10%. Encurraladas numa concorrência puramente mercantilista considerarão o preço apenas como um dos "pês" do marketing e consequentemente veremos variações consoante seja noite ou dia, se esteja no litoral ou no interior.

iii As ervanárias, parafarmácias, drogarias, perfumarias e outras lojecas que se atreveram a pedir licenciamento para a comercialização de mnsrm cedo se aperceberão que o negócio não era a "mina de oiro" que tanto se falava. Lê-se nos jornais que já reclamam por não haver quem lhes entregue na porta encomendas de 5 tostões. Terão que pagar os portes. A indústria não dá nada a ninguém; as Farmácias também os pagam, só que há economias de escala e há cooperativas de distribuição, altamente eficientes, criadas para o efeito. Estes coitados, não ganharão para a sopa, e ninguém espere daqui reduções de preços.

iv Os hipermercados, vendilhões sabidos, manterão sempre uma ligeira diferença em relação às Farmácias, mais acentuada no início, esbatida logo depois. Já constataram também que não é grande negócio per se, logo não convém provocar grandes ondas, a táctica será rentabilizar a "linha" o mais possível e esperar novas evoluções.

Concluindo, este ano quando comprar o seu antigripal e o seu xarope prá tosse prepare-se para pagar, em média mais 50% do que pagou o ano passado.
Agradeça ao Sócrates e sobretudo ao coro de patetas invejosos - que como focas na hora de receber a ração de peixe - lhe bateram muitas palmas.

Ingénuos.

Peliteiro,   às  22:47
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H5N1 

O Comissário Europeu da Saúde, Markos Kyprianou, aconselhou hoje os países comunitários a vacinar o máximo de população contra a gripe comum, já que é a "primeira medida" que evitará uma pandemia de gripe das aves.
Agência efe

Peliteiro,   às  19:52
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CNE 

Embora não sendo um observador muito atento do panorama local, detectei e divulguei aqui dois casos que pela sua enorme desfaçatez acabaram por ser avaliados pela Comissão Nacional de Eleições.

A saber, o caso dos discursos políticos na Quinta da Malafaia que "violam o princípio da neutralidade e imparcialidade das entidades públicas e seus titulares" e que por isso serão motivo de inquérito pelo Ministério Público e o caso do torneio de futsal do Buenos, este arquivado pela CNE, talvez por não haver dinheiros públicos - directamente - envolvidos.

Esperemos que depois de Macedo Vieira assistir a um aumento de votação em Silva Garcia na ordem dos 70%, traduzidos pela eleição de mais 2 vereadores, estas "enormidades" sejam mais difíceis de concretizar.

Peliteiro,   às  14:58
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Análise eleitoral 

Já tudo foi dito, venho um pouco atrasado, mas aqui vão as minhas impressões sobre os resultados eleitorais das autárquicas:

Não sou pela limitação de mandatos através de decreto-lei. A limitação de mandatos deve ser exercida pelos próprios eleitores.

Estas eleições são uma prova de que o eleitorado não aposta na mudança, não procura a melhoria, é abúlico, acomodado, masoquista. Por outros lado estas eleições são uma prova de que o poder instalado é capaz de criar mecanismos de fidelização de votos, de criar cumplicidades pela distribuição de benesses, privilégios e contrapartidas ao voto certo.

Ou então é a minha visão da coisa que está completamente distorcida e tudo vai bem em Portugal, não queremos mudanças nem merecemos melhor.

Peliteiro,   às  14:30
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Retoma 

Tinha a intenção de, no passado Domingo, fazer aqui um "Especial Eleições".
Os planos nem sempre são cumpridos. Às vezes é o computador que "estoura"; desta vez fui eu. Há que mudar de vida!

Peliteiro,   às  14:19
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domingo, 9 de outubro de 2005

Temporariamente Encerrado.
VP

Peliteiro,   às  19:44
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sábado, 8 de outubro de 2005

Varzim 9 - Avintes 0 


Teve início, hoje, o campeonato de Futebol da AFPorto para as camadas jovens.
O campeonato que verdadeiramente interessa, sem vedetas importadas, sem contratos milionários, apenas com o empenho e o valor das equipas da terra.


O Varzim começou da melhor maneira, goleando a equipa de Avintes. Destaque para o defesa-central Miguel Peliteiro (na foto) e para o ponta-de-lança José Postiga que marcou 6 dos 9 golos.

Peliteiro,   às  19:44
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sexta-feira, 7 de outubro de 2005

Socialismo: da teoria à prática 


Zapatero, Socialista, é um hipócrita.

Quando oposição ele era só boas intenções, era humanista, defendia políticas sociais, rejeitava guerras, a política internacional, com ele, seria um mundo de perfeição.
Quando venceu as eleições apressou-se a anunciar a retirada das tropas do Iraque, em cumprimento de promessas ditas emblemáticas.


Agora, devolve, expulsa, 73 imigrantes Africanos para Marrocos. E todos os que no futuro conseguir capturar.



Sabe que eles serão abandonados à sua sorte no deserto, sem água, comida, sem as mínimas condições de sobrevivência.


Bem sei que é uma situação difícil - cada vez mais difícil - mas Zapatero se estivesse na oposição apresentaria uma solução humanista, bonita para se ouvir nas televisões. Como está no poder, é o que se pode ver!

Peliteiro,   às  23:11
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quinta-feira, 6 de outubro de 2005

Quem paga? 

Ontem à tarde, em plena montanha, sem ninguém, o silêncio era de quando em vez perturbado por altifalantes de um qualquer candidato a "Pressidente da Xunta".
A campanha eleitoral chega a todo o lado, às grandes cidades e a lugarejos desérticos. Não parece haver escassez de recursos.

Quem paga esta abundância?

Peliteiro,   às  22:42
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O crime compensa 

Fátima Felgueiras e outros candidatos com problemas com a justiça não saem dos nossos ecrãs.
Não importa que falem mal deles; o que importa é que falem.
Publicidade gratuita - O crime compensa.

Peliteiro,   às  22:38
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CSI 

Estou a ver o CSI. Ultimamente, nos jornais, tem havido referências negativas à série; supostamente os criminosos, ou potenciais criminosos, aprendem muito com este tipo de filmes.
Lembrei-me do mal que um Farmacêutico pode fazer se virar para o lado dos maus. Desde a produção de drogas ilegais até ao bioterrorismo. Um químico ou um médico também - dirão; mas ninguém tem uma formação tão diversificada em áreas como a síntese química, a toxicologia, a microbiologia, a farmacologia, a bioquímica, etc, etc.
Talvez valesse a pena pensar nisso.
No absurdo, ensina-se um indivíduo a dizimar uma cidade de dimensão média, mas não se lhe confere licença de uso e porte de arma.

Peliteiro,   às  22:34
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Alfredo de Sousa 

«No dia em que deixa a presidência do Tribunal de Contas, dez anos depois, Alfredo de Sousa lamenta que o Ministério Público não seja mais activo no sentido de dar seguimento aos relatórios que são realizados pelo tribunal. (...)
Os clientes do tribunal de contas são de alto gabarito, normalmente presidentes da câmara, directores gerais ou de institutos públicos e para os fazer responder é preciso que o Ministério Público os acuse e o Ministério Público tem sido muito exigente com os relatórios da auditoria. Entende quase sistematicamente que eles não têm matéria probatória suficiente para deduzir a acusação»


É uma chatice não saber até onde se pode ir na redacção dos textos de um blogue. Precisava de uma assessora jurídica.
Bom, mas uma vez - há pouco tempo - ouvi alguém dizer - já não me lembro bem quem - mais ou menos isto:
«Se nos deixassem vasculhar as Câmaras cá do Norte, ia tudo dentro! O "apito dourado" ia nesse sentido, mas entretanto mudou de rumo...»
No Sul não há-de ser muito diferente...

Mas estas "trenguices", embora correspondam ao sentimento popular, não têm valor nenhum. Relevante é Alfredo de Sousa ter dito o que disse: leiam com atenção.

Peliteiro,   às  19:58
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terça-feira, 4 de outubro de 2005

O braço armado da Câmara 

Polícias MunicipaisQuem me despertou a atenção foi o Meninos eu vi, um blogue Poveiro que tenho visitado.
Realmente, não tenho visto Polícias Municipais cá pela cidade nem os seus famigerados reboques. Hoje procurei-os com atenção, mas o que é certo é que não vi esses meninos.

Haverá, de facto, alguma relação entre esta acalmia na caça à multa e a Campanha eleitoral?

A verdade é que desde há muito tempo noto que a actuação da Polícia Municipal da Póvoa se pauta por um certo abuso de poder e excesso de zelo, aliás como seria de esperar: à imagem do dono - a Câmara.

Nunca aprovei a existência de Polícias Municipais. Um dos argumentos é precisamente este, facilmente se transformam no "braço armado" do poder político local.

Amanhã, serei multado!

Peliteiro,   às  22:29
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Seca extrema 

Hoje, um dia de Outubro, acordei com cheiro de incêndio. Incêndios, em Outubro, na Póvoa? Não é normal, nada normal!

Sugestão, de certeza, mas a maré baixa não costuma ser tão baixa, estará o Atlântico a secar???

Maré baixa, Póvoa de VarzimMaré baixa, Póvoa de VarzimMaré baixa, Póvoa de Varzim

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Peliteiro,   às  14:19
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segunda-feira, 3 de outubro de 2005

Os mais luxuosos, pela Forbes 

Qual deles devo comprar?

555 mil dólares598.025 dólares562.659 dólares522.120 dólares


440 mil dólares

375 mil dólares450 mil dólares324.500 dólares328.750 dólares325,560 dólares
(clicar para aumentar)

Peliteiro,   às  23:24
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ARQUIVOS

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