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Amanita muscaria

Impressões de um Boticário de Província

Desde 2003


sábado, 30 de setembro de 2006

É preciso ter galo! 


Há uma semana atrás, o «Expresso» noticiava mais uma anedota do nosso Poder Local. Ocorrida na EPUL, uma das milhentas empresas municipais de Lisboa. Quinze dos seus directores têm contratos vitalícios. Ou seja, têm direito a passar o resto da vida a rir-se dos munícipes. Num gozo que custará 1,2 milhões de euros por ano ao município lisboeta.

Isto é grave. Por razões certamente consensuais. Pelo menos, para qualquer eleitor. Na minha perspectiva, mais ainda pelo habitual efeito-imitação. Que é endémico no Poder Local. Isto é, sabedores do novo truque, já outros autarcas estarão a maquinar o mesmo estratagema. Ou algo parecido. O fim-de-semana, ainda por cima chuvoso, arrisca-se a iluminar muitas cabecinhas. Daí poder ser esse o mote das próximas reuniões dos executivos camarários. Ou seja, transpor para a província o que se passa na capital.

Alguns poderão pensar que isto é puro alarmismo. E que este tipo de fluxos será irreal. Que será mera conjectura do escriba. Também vítima do fim-de-semana chuvoso. Ora, nada de mais errado. O efeito-imitação é, categoricamente, uma característica essencial no comportamento da Tribo do Poder Local.

Senão, veja-se uma amostra disto mesmo. Outra vez, uma notícia no «Expresso». Na edição de hoje. Curiosamente, relacionando a mesma EPUL. Dos mesmíssimos 15 directores vitalícios. Desta vez, relatando que um dos directores solicita habitualmente pareceres a uma entidade externa. Muito embora a EPUL tenha a sua própria direcção de assessoria jurídica. E fá-lo com uma sociedade de advogados a que está associada uma sua filha. Espanto. Entretanto, a fixação familiar do homem não fica por aqui. Num sorteio promovido recentemente pela EPUL Jovem, saiu um apartamento, novinho em folha...à mesma filha. Como diria o outro. «É preciso ter galo!»

Exemplo claro, então, do que aqui chamo efeito-imitação. Com a diferença, neste último caso, de se tratar de um fluxo já do tipo província-capital. Ou seja, será Lisboa a copiar o que a província costuma fazer. Que é muito, como se sabe. E no que tem a ver com familiaridades... Para não ir muito longe, bastará lembrar a motorista da Junta de Freguesia da Estela. Que teve também, como é sabido, a sorte de ganhar o sorteio para conduzir o carro do sogro.




«Considera o que se diz e não te preocupes de saber quem o disse» (Tomás de Kempis, Imitação de Cristo, Capítulo 5, nº1)

Anónimo,   às  20:19
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sexta-feira, 29 de setembro de 2006

Com Famalicão não brincas 


«Câmara de Famalicão opõe-se que sede do Centro Hospitalar do Ave seja em Santo Tirso

Armindo Costa argumenta que o Hospital de S. João de Deus "é de nível superior ao de Santo Tirso, de acordo com a classificação do próprio Ministério da Saúde e é também um hospital de maior dimensão e melhor equipado".

Por isso, sublinha o autarca, "faz todo o sentido que a sede do futuro Centro Hospitalar seja instalada em Vila Nova de Famalicão e não em Santo Tirso"».

Um conselho a Correia de Campos: não se meta com os Famalicenses! Não é gente para ficar caladinha a assistir calmamente aos seus disparates! Manifestações como a da fotografia são apenas uma brincadeira de meninos. Cuide-se!

Peliteiro,   às  13:05
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quinta-feira, 28 de setembro de 2006

Instalação de Farmácias nos Hospitais

Liberalização da propriedade de Farmácia


Não consegui obter informações fidedignas que me permitam opinar sobre estes títulos. No Diário Digital diz-se que foi aprovado o decreto que liberaliza (!) as farmácias nos hospitais, alarga a propriedade das farmácias a não farmacêuticos e mais "algumas medidas". No Portal da Saúde lê-se que o Conselho de Ministros estabeleceu o regime de instalação, abertura e funcionamento de farmácia de dispensa de medicamentos ao público nos hospitais, bem como as condições da respectiva concessão através de diploma aprovado na generalidade...

A comunicação social, parece-me, passou ao lado da questão. As Farmácias já não venderão jornais como outrora.
Eu próprio, também, nem sei o que diga; a temática arrasta-se há mais de um ano, já não há paciência, já foi tudo dito e redito, que moléstia.
Quando é que isto acaba?

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Peliteiro,   às  23:20
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quarta-feira, 27 de setembro de 2006

Tadinhos dos nossos autarcas 


Pacheco Ferreira editou, no seu MENINOS EU VI, uma recensão sobre a nova Lei das Finanças Locais. Apontamento louvável, como é habitual encontrar-se ali. Sabido que a nova Lei prevê maiores condicionamentos ao endividamento e ao acesso ao crédito pelas autarquias, questiona-se como obter mais receitas. Acabando PF por recear concluir que a «solução mais fácil (será) aumentar as licenças e taxas municipais, derramas, multas e coimas, taxas de saneamento e água...»

Não resisto a quebrar o habitual registo dos meus textos aqui no Boticário & Cª Lª e a enviar daqui a minha opinião. Em nome da interactividade da blogosfera poveira.

Obviamente que será a «solução mais fácil» a avançar. Desgraçadamente para nós todos, munícipes poveiros. Independentemente de sabermos, também, que essa não será «a» solução. Será a mais fácil, mas não a mais correcta. Ou seja, não é solução.

Creio que é aqui que vem imbricar quase tudo o que é gestão pública em Portugal. Isto é, OS ORÇAMENTOS SÃO DESEQUILIBRADOS POR CULPA DAS RECEITAS. Sempre pela falta de receitas. Nunca pelo excesso de despesas.

Ora esta noção, fatalmente errada, deveria ter sido, há muito, ensinada aos senhores Gestores da Coisa Pública. Porventura, desde que nasceram. Ou, mais do que ensinados, deveriam ter sido obrigados a agir em conformidade. O que o Governo só agora, pelos vistos, se dispõe a fazer. Daí o desagrado da Tribo Autarca. Que se reuniram, num local chamado ANMP, para protestarem contra as novas regras. Com a estafada justificação de que porão em causa «a saúde financeira dos municípios e dos serviços prestados às populações». Vai daí, prometem já deixar de pagar fotocópias às polícias, transportar crianças para as escolas e uma extensa lista de obrigações que assumem agora como sacrifícios. Tadinhos. Entretanto, sobre os (irreversíveis) cortes nas despesas...nickles!

Nunca percebi as mordomias do Poder Local. Um presidente tem direito a um carro com motorista. OK. Mas porquê um Mercedes? Ou BMW? Ou Audi? Porquê um plafond de (dizem-me) entre 50/75 mil euros? Ou seja, ao nível de um Director Geral ou Administrador numa empresa cotada. Num banco, por exemplo. Com a diferença de que estes são obrigados, pelos respectivos accionistas, a rentabilizarem os números das empresas que dirigem. Que é o que permite sustentar aquelas benesses. E, eventualmente, muitas outras. Mas, é sabido que quando o não conseguem...RUA! Isto é o que acontece no sector privado, naturalmente. Que tem uma racionalidade que o Estado desconhece.

Quem fala de carros, falará de outras coisas. Benesses, sempre. Que se desmultiplicam, entretanto, por todos os vereadores com direito a pelouro. Que, por sua vez, têm equipas que nunca estão fechadas. Havendo sempre lugar para mais um. Entram, a cada nova vereação, multidões para os serviços camarários. Que se manterão lá quando os vereadores saírem. Após conclusão do seu serviço público. Isto é o que acontecia no Brasil, durante a ditadura dos generais. O que nós sempre havíamos considerado «terceiro-mundismo». Com a novidade, já portuguesa, de se inventar uma empresa municipal quando já não há mais espaço físico. A qual, como tem por objecto de exploração a «prestação de serviços à comunidade», nem tem de dar lucros. Ou seja, assumidamente, mais despesa. Lógica eterna e insofismável da gestão no Poder Local. E andamos nisto há séculos, meus senhores.

E outros tantos andaremos. Enquanto pensarmos que se trata, tão só, de questões partidárias. Ou doutrinárias. Política. Quando se trata, afinal, de mera falta de bom-senso. No que somos todos culpados.



«Considera o que se diz e não te preocupes de saber quem o disse» (Tomás de Kempis, Imitação de Cristo, Capítulo 5, nº1)

Anónimo,   às  22:35
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Massagem Le Duque 

O que há de comum entre Massagem Le Duque, Análises Clínicas, Iridologia, fármacos não sujeitos a receitas médicas?
Eu não sei. Mas podem encontrar tudo isto e muito mais AQUI. Perguntem a Correia de Campos que ele saberá.

Peliteiro,   às  13:49
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Striptease terapêutico 

Um grande sucesso nos EU, o S factor, de Sheila Kelley, da "L.A Law".
O factor "S" representa os movimentos sinuosos e sensuais do corpo feminino.
É praticado por mais de 10.000 mulheres nos EU, com uma tendência de crescimento explosiva, e já foi destaque em programas como Oprah (6 vezes!), 48 Hours, The View, Primetime Live, The Tonight Show with Jay Leno, Late Night With Conan O'Brien and The O'Reilly Factor!
As mulheres, muitas donas-de-casa, quando chegam ao nível em que conseguem girar à volta do varão, de saltos altos, sentem-se com nova vida (os maridos também), renascem, transformam-se, engravidam, abandonam as sessões de psicanálise, de hipnose terapêutica, o Prozac...

Vou ligar ao Correia de Campos sugerindo-lhe a inclusão desta terapêutica no nosso SNS; talvez nas novas USF, talvez com umas valentes taxas moderadoras; talvez seja esta a solução para a sustentabilidade do sistema...

Peliteiro,   às  13:44
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Paradoxal 

Ao contrário do que se poderia prever, século XXI, amanhãs que cantam, à medida que o tempo passa vamos tendo pior segurança, pior justiça, pior segurança social, pior emprego, pior educação, pior saúde, pior ambiente...
Vá, digam-me que estou enganado, que sofro de intoxicação jornalística e que a comunicação só apresenta as más notícias.
... e mais impostos!
A continuar assim, sempre a piorar, coitadas das gerações vindouras.

Peliteiro,   às  00:13
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Eminent Scientist of the Year 

O meu Colega e amigo, Prof. Doutor Amílcar Falcão foi galardoado com o prémio Eminent Scientist of the Year pela International Research Promotion Council, pelo artigo publicado em 2005 na revista "Gynecology Oncology", no qual apresenta um novo parâmetro de interpretação do marcador tumoral do cancro do ovário, CA-125AUC, permitindo obter resultados muito animadores relativamente à expectativa de sobrevida das doentes com este cancro e à detecção mais precoce de eventuais recidivas.

Lembro-me perfeitamente de conhecer o Amílcar, era ele caloiro e eu aluno do 2ª ano, nos claustros da velha FFUC; veio ter comigo (talvez porque eu fosse "autor" de uma sebenta em papel costaneira, anotada com palavrões e frases de desespero e angústia, com data e hora) para lhe dar umas pistas sobre as cadeiras, as matérias, os profes... Lembro-me perfeitamente de distinguir logo ali um caloiro "fino" e determinado, uma promessa. Não me enganei.

Parabéns ao Amílcar, mais uma contribuição importante de um Farmacêutico para a evolução da Medicina.

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Peliteiro,   às  00:07
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terça-feira, 26 de setembro de 2006

Mil ideias 

«Todos sentimos que o SNS precisa mais de medidas que de receitas, isto é, os seus problemas são mais de eficiência que de recursos. Defender a melhoria do SNS é estar disponível para sugerir, debater e envolver-se (comprometer-se) com mudanças que aumentem os seus resultados (produção apropriada, melhor saúde e qualidade de vida, satisfação de doentes e profissionais) e que garantam a sua sustentabilidade futura.
Ao invés de ficar à espera de medidas "vindas de cima" impõe-se contribuir para a mudança sugerindo ideias que possam ser aplicadas para reduzir o desperdício, isto é: diminuir os custos (ou investimentos) sem diminuir a qualidade e a segurança (para doentes e profissionais) e a equidade de acesso ao SNS.»

Esta é a génese de um projecto muito interessante que surgiu no SaúdeSA - o melhor dos blogue de Saúde - por iniciativa de um dos mais respeitados colaboradores. Agora, «além do convite a todos os leitores da SaudeSA, vamos endereçar o nosso pedido de participação nesta a um grupo alargado de profissionais da saúde», «os textos enviados e respectivos comentários serão reunidos num documento a entregar no Ministério da Saúde».

Um sucesso! Quem disse que a blogosfera é sempre "do contra"?

Peliteiro,   às  23:58
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São borras, Senhor 


São borras, Senhor, são borras de café - teria dito o Vereador a propósito das águas poluídas do mar da Póvoa.
Imperdível, no povoaonline.

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Peliteiro,   às  23:46
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16 - 95 - VR 

Renault Laguna carrinha cinza escuro

Roubaram o carro da minha mulher, do banco, esta noite, na garagem do prédio, partindo um dos vidros. Agradeço eventuais informações para 938201611 ou PSP-Póvoa 252298190.

Peliteiro,   às  09:07
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segunda-feira, 25 de setembro de 2006

Desemprego once again 


A SIC transmitiu ontem à noite um programa sobre doutorados no desemprego. Tema coincidente com o meu texto anterior. Pessoas com elevadas qualificações académicas. (E enormes dramas pessoais, que me abstenho, agora, de comentar.) Que têm tido enormes dificuldades em entrar no mercado de trabalho em Portugal. Nalguns casos, re-entrar, após anteriores encerramentos e downsizings. Possuidores de post-graduações, mestrados, doutoramentos. Alguns, com vários. A maioria, obtidos no estrangeiro. Em escolas de prestígio.

Creio serem sinais preocupantes para o País. Que dá mostras de pouco saudável. Que é o que sucede quando a economia não tem lugar para quadros tão qualificados. Em áreas em que, até há muito pouco tempo, se diziam deficitárias. Os exemplos, do programa, são nas engenharias, têxtil e química. Também nas ciências biomédicas. E, ainda, na biologia marinha. Já não serão deficitárias?

Curioso é que, historicamente, era a ausência de qualificações que justificava o nosso menor empenho em I&D. Por isso somos os últimos na tabela da União Europeia. (Aliás, o nosso proverbial empenho parece ser o de nos mantermos no fundo de quaisquer tabelas.) Agora, pelos vistos, desperdiçamos qualificações. Terá alguma coisa a ver com o esgotamento dos fundos comunitários?

Creio que isto será, também, reflexo das alterações das apostas de investimento do sector privado. Apostas, diferentes, que vêm sendo concretizadas, paulatinamente, desde há alguns anos. Cada vez menos industriais e criadoras de valor. Cada vez mais ancoradas nos serviços. Quando não na simples especulação.

Há muitos anos atrás, Michael Porter presenteou o País (por meio milhão de contos!) com o milagre dos clusters. A que alguns franziram, desde logo, o nariz. Entre as aconselhadas apostas futuras, já lá surgia o Turismo. Curiosamente, o sector em que mais investem agora os que antes haviam torcido o nariz. Estaremos, então, condenados ao Turismo? A servir chá e torradas a reformados do norte da Europa? Que nos pagarão com a robustez das suas pensões? Que nós, seguramente, já não teremos?

De todo o modo e se assim for, antecipo já que não fico pessimista. Sol e Praia são produtos que não precisamos produzir. Nascem, já, commodities. Em linguagem de gringo. Depois, empresários, ou barraqueiros, são algo que também não nos falta. Graças a Deus. E à estratégia dos executivos camarários cá da região. Póvoa de Varzim e Vila do Conde. Que, seguramente, continuarão a apostar em ter as únicas praias poluídas do norte do País. Para, assim, poderem diversificar a oferta. Haja, ou não, binóculos.



«Considera o que se diz e não te preocupes de saber quem o disse» (Tomás de Kempis, Imitação de Cristo, Capítulo 5, nº1)

Anónimo,   às  20:51
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Encerramento de Morgues 

À SEMELHANÇA DAS MATERNIDADES, O GOVERNO PREPARA-SE PARA ENCERRAR AS MORGUES


Encerramento de morgues obrigam portugueses a ir morrer a Badajoz - "Vão morrer Longe" é o nome de uma nova medida anunciada pelo Governo. Depois do encerramento das maternidades, o Ministério da Saúde prepara-se para mandar fechar as morgues onde não entre um mínimo de 1500 mortos por ano. É o caso da morgue do Hospital de Santo Tirso onde, de acordo com o ministro Correia de Campos, "o número de mortos é ridículo!". A população está naturalmente preocupada e as reacções não se fizeram esperar. "É uma vergonha!", confidenciou ao IP Américo Jacinto, de 82 anos, "tenho de ir morrer a mais de 60 quilómetros daqui! Agora diga-me se isto dá jeito a alguém".
Concentrados esta manhã à porta da morgue, os populares garantiram que vão fazer tudo para aumentar o número de mortes na cidade. "Nem que tenha de me matar! A mim e à minha família toda! Ouviram?! Eu mato-me já aqui!", ameaçou uma senhora, antes de se regar com gasolina.

AGORA QUE NOS ADIARAM A IDADE DA REFORMA E NOS ROUBARAM AS PENSÕES MILIONÁRIAS SEGUE-SE A CRIAÇÃO DOS CEMITÉRIOS LIVRES.... À SEMELHANÇA DAS FARMÁCIAS... SÓ PARA ESTIMULAR O MERCADO.... POR ISSO...

* SE TIVERES UM QUINTAL LÁ EM CASA,
* SE ESTÁS FARTO DA PISCINA QUE SÓ DÁ TRABALHO,
* SE HERDASTE UMA QUINTA OU TENS PRÉDIOS URBANOS DEVOLUTOS E NÃO QUERES FAZER AS OBRAS QUE TE OBRIGAM,
* OU SIMPLESMENTE, ESTÁS FARTO DE TRABALHAR POR CONTA DE OUTRÉM

PREPARA-TE PARA LARGARES O TEU EMPREGO E ESTABELECER-TE POR CONTA PRÓPRIA. SÊ UM EMPREENDEDOR!!!!
O PAÍS PRECISA DE TI.
Recebido por C-e

Peliteiro,   às  13:28
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Comemorações do Dia Nacional do Farmacêutico 

Amanhã, em Coimbra, na Quinta das Lágrimas: O dia de S. Cosme e de S. Damião, assinalado a 26 de Setembro no calendário litúrgico, tem-se assumido nos últimos anos como um dos marcos do calendário farmacêutico, acolhendo as comemorações do Dia Nacional do Farmacêutico.

Peliteiro,   às  13:21
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Literatura e presunto 

Gosto muito dos livros de Camilo José Cela. Nestas férias li / reli três das suas obras. Há muito em comum entre Galegos e Minhotos, talvez seja por causa disso. Ao procurar matéria sobre o post que escreverei em seguida recordei - já não me lembrava; o que se apode aprender neste blogue!... - o que aqui tinha escrito há dois anos:

«Camilo José Cela ficava irritado sempre que lhe falavam em presunto cortado com a espessura de uma folha de papel. Para ele, o presunto devia ser sempre cortado em nacos que enchessem a boca.
Mas a sua opinião é minoritária.»

Eu estou com Cela. Literatura e presunto são mais próximos do que se pensará.

Peliteiro,   às  13:17
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Paz ou Sossego - Novela em 3 capítulos ou mais. 

Citação para dó menor de grande começo que tem pouco ou nada a haver com nada do pouco da novela:

" Um homem quando vai á pesca ou leva anzol ou compra pelo caminho, mas se isso não se der, ainda assim; tem possibilidades de pescar, basta só alguem acabar esta citação e arranjar-lhe uma solução(1). Mas já agora não o ponham a nadar. Ele só ia à pesca e não sabe nadar."

1º Capítulo

Tudo começou numa desgraça. Não a da ideia do criador deste blog ao convidar-me para participar e soprar tufões de palavras neste redemoinho tecnológico. Nem sequer refiro-me aquela que ficou por dar, aquela volta ao mundo que todos sonham dar uma vez na vida. Enfim, aquela que será sempre lembrada como a "bem dada". Essa história é outra que contarei mais tarde. Ou não.
Receber um mau diagnóstico(2) pode ser um desgosto, por outro lado, pode muito bem resultar numa alteração de percepções e atitudes acompanhados claro...de um desgosto! Quando soube pelo meu médico ( e de mais outras pessoas) que me encontrava possuidor de um problema muito raro na audição e que para não ficar surdo tinha que imperativelmente de não escutar qualquer tipo de música mais do que poucos segundos, qualquer género de som musical, não queria acreditar! Foi como estivesse a ser filmado à revelia para os "apanhados". - Não pode ser...-Pensei eu incrédulo. - Não pode ser!
-Mas era verdade. Pelos vistos o meu aparelho auditivo tinha desenvolvido um novo de tipo de alergia ainda raramente detectado nos seres humanos. Conhecia-se uma espécie de peixe que era dizimado pelos sons dos ecos das baleias, ainda que esse estudo fosse bastante preliminar(3) e cientificamente enigmático. Eu que era um apaixonado de música teria a todo custo evitar de ouvi-la para não ficar irremediavelmente surdo. Percebi que a forma directa de alcançar paz e sossego que eu tinha na contemplação de um criteriosamente escolhido trecho musical, estaria vedada(4) para sempre. Revoltado, reuni todos os meus CDs, MP3, toques polifónicos, radios a pilhas e fui vendê-los numa feira tutifruti, daquelas que se vendo tudo usado menos preservativos. Como no fim da manha deu-me fome e alguem se lembrou de por música demasiado perto de mim, acabei por vender por tuta e meia o que restava, que era aliás mais de metade do meu espólio musical, ao colega do lado que em toda a manha, ao ver a namorada querer vender tudo mais barato repetia com olhar doce e apaixonado: - Oh meu amor, tu és parva como o caraças.
-Antes de entrar em algum establecimento de restauração reparei numa manta ao ar livre repleta dos mais diversos produtos eléctricos, chamando-me a atenção uma lampada opaca de 60 watts com um pequeno anotação indicando : "Lampada com poderes. Cala quem canta.". Não fiz perguntas alem do preço da peça. - Sessenta centimos. Um centimo o watt. - disse-me o extranho vendedor sentado numa cadeira Philips. - Recolhi a lampada, paguei-a e tive uma curiosidade incontrolável de experimentá-la. Quando dei por mim estava no WC Homens do café da esquina mais perto. Reparei no suporte do tecto que abrigava uma lampada de casco grosso como a minha aquisição. Baixei a tampa da sanita e sem tirar os sapatos coloquei-me em cima dela com as pernas apoiadas no rebordo lateral e retirei a lampada suja, protegendo-me com papel higiénico nas mãos do calor da lampada há pouco tempo desligada. Imediatamente pus a nova, ou melhor; a que comprei,rodando com cuidado até estar perfeitamente encaixada. Finalmente podia ligar o interruptor e observar se aquela lampada emanava algum poder mágico. Para meu circular espanto verifiquei....................
CONTINUA BREVEMENTE

Fim do 1 capitulo.


Notas do dicionário:

(1) Espaço em branco para interacção com o leitor. Custo de 12 centimos por letra e 6 centimos por cada correção ortográfica. ( O Peliteiro leva 40 por cento de comissão.)

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(2) Diagnóstico -sistema filosófico que defende que de dia, o espírito humano é incapaz de um conhecimento absoluto sobre certos fenómenos como a origem da vida. É na noite que todavia, o espirito humano é capaz de discernir inúmeros mistérios do universo e descobrir a origem da vida fazendo filhos.

(3)Preliminar - Primeiramente simples calão ou expressão futebolistica, advem do " é prá eliminar!" É hoje uma metáfora vulgarmente utilizada na recentíssima literatura policial dos PALOP. Significa : - "Vamos acabar com a vida desse gaijola, desse gabarola; ou acabar de uma vez com a vidinha triste desse gaijo engaiolado." - Consoante o sacrificado seja sexualmente poderoso ou sofra de disfunções do mesmo género. Atinge a expressão máxima no apito dourado onde futebol, polícia, sexo e a são coincidentes.


(4) Vedada -É uma "bem dada" com os olhos vendados e os lábios cerrados.
De notar que é nesta articulação entre a "vedada" e a "bem dada" que a novela ganha voz própria e se dissocia da citação sem perder a energia do penetrar eterno do anzol no mar. Será que o autor encontra implicada na morte de uma espécie marinha pelos ecos das baleias uma nova relação entre o mar e a terra? Os especialistas divergem, o que leva a novas reavaliações e confrontações da novela apresentada. Não é por acaso que os lábios cerrados representam a proibição dos sons e grunhidos musicais, acentuando o desespero perante o seu universo pessoal distanciado da paz e do sossego, tema tão caro ao autor que na exultação da temática desesperatória principia verdadeiramente a acção narrativa. ( E tão barato ao leitor que lê a novela neste blog completamente grátis. Podia até ser de borla não fosse a a assinatura mensal à PT para ter uma linha telefónica.)

Rebeldia do dia : Estava ansioso para azeitar o blog de alguem.

Pergunta do dia : Tudo bem?...O que é que sentiste?...Despertaste tranquilamente?

A. Roma,   às  01:33
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sexta-feira, 22 de setembro de 2006

Pardal ou caracol? 

Segundo um relatório da OCDE de 2006, o número de horas de formação contínua em contexto de trabalho que cada Português pode realizar, ao longo da sua carreira profissional, é bastante abaixo da média.
Não é o meu caso, sempre investi muito em formação. Entre cursos e cursecos, já nem sei de todos os diplomas.

Mas valerá a pena?
Sim, por uma questão de brio profissional (conceito antiquado...) e de curiosidade intelectual.
Depende, se falarmos em termos de carreira; no entanto talvez seja melhor apostar em networking.
No caso particular de um Farmacêutico ou de um Analista Clínico a formação é cada vez mais um desperdício; com o desgoverno do sector, a qualidade tende a pouco interessar; bom ou mau profissional tanto faz, deve é fechar os olhos e deixar andar.

Desta vez vou aprender coisas novas, espreitar para outro lado, apetece-me saltitar; amanhã começo um novo cursinho.


Peliteiro,   às  23:02
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Póvoa de ontem e de hoje 

     

Peliteiro,   às  22:32
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Desemprego: estatísticas com alma 



Sempre considerei perfeitamente redutora a expressão «Os desempregados não querem trabalhar». Tal como a noção de que preferem «receber um subsídio a procurar outro emprego». Que é, geralmente, pronunciada por quem não se encontra nesse estado. Antes de qualquer outra coisa, um estado de necessidade. Quem o profere estará, de qualquer forma, protegido do flagelo. Daí os erros na apreciação. Como se o não querer fosse a causa objectiva para a condição de desempregado. Ora, nada de mais errado.

Há muito que se passou em Portugal o limiar do que os economistas chamam desemprego estrutural. Que é um nível de desemprego existente numa situação de pleno-emprego. Juízo, aparentemente, contraditório. Que advém da noção de que haverá sempre quem, querendo, acabe por não entrar no mercado de trabalho. Por diversas razões. A principal, a absolescência da mão-obra face às novas tecnologias empregues nos processos produtivos.

Portugal regista, actualmente, cerca de 480 mil desempregados. Pelos registos, oficiais, do Instituto de Emprego e Formação Profissional. Há quem fale, no entanto, em mais cerca de metade destes números. Não registados. Por motivos vários. Entre os quais, certamente, o de não acreditarem nas benesses do próprio registo. Fora do limite do tempo que dá direito a subsídio. Porque o Estado nunca teve vocação para arranjar empregos. Fora do próprio Estado, obviamente. Onde tudo já terá sido tomado. 200 mil em excesso, dizem os do Compromisso Portugal. E isto sem contar com a grande Família Autárquica. Que tem tendência para ver no auto-emprego a principal conquista do Poder Local. Que trata muitas vezes como um exclusivo feudo seu. Cosa Nostra.

Desconheço a composição da fileira de desempregados em Portugal. Uso o senso comum para fazer apreciações. Quem despede são as empresas. Que usam, geralmente, as suas próprias ferramentas de racionalidade. O Estado, como é sabido, tem vocação contrária. Ora, as empresas despedem quando os negócios correm mal. Do que culpam a conjuntura internacional, na ocasião pouco propícia ao tecido empresarial nacional. Dos tradicionais têxteis, vestuário e calçado. Até aos menos tradicionais, dos componentes automóveis até às telecomunicações. Uns e outros, ainda muito intensivos em mão-de-obra. Que está agora mais barata noutros locais. Também o comércio e os serviços. Sectores muito sensíveis às mudanças de humor dos consumidores. Os de cá e os de lá de fora. Cujo mau humor dura já há alguns anos. Seguidos.

Parto do princípio de que estes desempregados serão mais qualificados do que no passado. A sua grande maioria não será já, seguramente, operária. Nem do Vale do Ave. A quem restaria «trabalhar na horta do quintal» para superar a crise. Na célebre explicação de Mário Soares, em versão de primeiro-ministro. Creio, pois, na sua maior qualificação geral, por provirem dos sectores da nossa economia mais expostos à concorrência. Muitas vezes externa. E que poderão ter melhores qualificações do que muitos dos que estão empregados.

Não deixa de ser curiosa, entretanto, a incorporação de cerca de 40 mil licenciados nestes números. Não, certamente, todos pré-professores de áreas humanísticas. As quais, curiosamente, continuam a exigir um simples «10» para a licenciatura. Num sinal de que o Estado continua a não saber gerir os seus recursos. Quando se compara com o deficit nas quotas, por exemplo, para os cursos de medicina. Os licenciados desempregados serão, inclusivè, a única classe que cresce todos os anos. Abastecidos pelas faculdades, convertidas em fornecedores de contingentes de novos desempregados. Aos que se juntarão agora, pasme-se, cerca de uma centena de professores universitários. Tudo isto no País com os maiores níveis de iliteracia da União Europeia.

Este nível de desemprego, que creio crescente no futuro, ocorrerá por muitas e variadas razões. Por desinvestimento das empresas. Por deficiências na formação de mão-de-obra. Pela má utilização de fundos para formação e reconversão. Pelos efeitos da globalização. Pela retracção do investimento directo estrangeiro. Pela alteração nos padrões de competitividade internacional. Os especialistas, designadamente em estatísticas, o dirão. Para mim, este será sempre um fenómeno merecedor de todo o respeito. Por todas as razões. A maior das quais, como já ouvi alguém dizer, porque «Um homem com fome, é sempre um homem com fome, não é estatística!»



«Considera o que se diz e não te preocupes de saber quem o disse» (Tomás de Kempis, Imitação de Cristo, Capítulo 5, nº1

Anónimo,   às  20:25
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Via Kafka


Dantes, para os Autarcas, o contra-poder dos meios de comunicação pouco contava. A imprensa regional, os jornais da terra, eram quase sempre coniventes, amistosos, controlados, de uma maneira ou de outra desenvolviam-se sempre "parcerias", mais ou menos evidentes.
Os tempos mudam. O desdém demonstrado outrora pela blogosfera, pelo nosso poder local mais ortodoxo, tende a transformar-se. Como se pode constatar pelas fotografias, já é tema de reunião de Câmaras Municipais.
Isto será um movimento imparável, goste-se ou não, crescente, para terror de quem deve e portanto teme. Só este texto, de um blogue de 5ª categoria, amador, trengo, será lido pelo menos por uns 1.000 eleitores; talvez também por uns quantos eleitos. Não será muito; mas incomoda muita gente...

Peliteiro,   às  00:25
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quinta-feira, 21 de setembro de 2006

Gordon's 

passou.
Acordei às 6 e pouco da manhã com os ventos fortes de Sul. O mar estava agitado mas em maré-baixa. Uns contentores de lixo e umas cadeiras de esplanada "voaram" com os ventos, caiu uma árvore perto da Tourada; nada de muito excepcional. Melhor assim, não se preveniu mas também não se remediou.
Na Galiza também nada de muito grave ocorreu, umas árvores e uns telhados.

Entretanto e talvez porque parecesse mal Tui estar em alerta vermelho e Valença não ter qualquer alerta, O Instituto de Meteorologia (IM) colocou hoje onze distritos de Portugal continental em alerta laranja devido às previsões de vento forte e precipitação ao longo da manhã e início de tarde de quinta-feira (DD; 21SET06; 06:39H). Mais vale tarde do que nunca!

Peliteiro,   às  14:19
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quarta-feira, 20 de setembro de 2006

Disseram mesmo isso? 

Esta fotografia - em conjunto com outras duas - foi editada (ampliada) há uma semana neste humilde blogue. Entretanto - ao que parece, nem sabia - foi levada a uma reunião da Câmara da Póvoa de Varzim, como se pode ler no blogue CÁ 70, do Vereador Silva Garcia:

A imagem foi mostrada pelo Vereador da Oposição com o único e legítimo intuito de manter viva a preocupação com a coisa pública e o seu estado. Na imagem fotográfica as ondas traziam até à areia um cardume de iniludíveis impurezas.
Bactérias? Haverá impurezas fecais sem bactérias? Pelos vistos ainda há quem duvide.
Um Vereador de cultura certamente não bacteriana explodiu numa estranha excitação:
"Dê-me cá a fotografia para a Delegação de Saúde a analisar!"

Se fosse feita a observação da imagem da câmara ? fotográfica ? é mais que certo que a Delegação de Saúde alegaria impossibilidade de submeter a folha A4 aos reagentes. Mas, na contraprova, talvez uma qualquer isentíssima empresa privada viesse confirmar o zero bacteriano.

Enquanto a imundície dos esgotos continua sem freio a escorrer para o oceano, arrastando coloides fecais e outras coisas que tais, no Jornal de Notícias do dia seguinte, lia-se a páginas tantas: O PS acusou a maioria de não querer ver o que é evidente, Macedo Vieira argumenta que as fotos nada provam e, já irritado, ironizou mesmo
"O PS deve ter visto os micróbios através de binóculos".

É mau de mais para ser verdade.

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Peliteiro,   às  23:09
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Aquí, no pasa nada !... 

Notas de Prensa de la Dirección General de Protección Civil y Emergencias: Desde últimas horas de hoy miércoles, el temporal comenzará a afectar a zonas terrestres. Se registrarán vientos del sur y suroeste muy fuertes en el cuadrante noroccidental, Cantábrico, alto Ebro, Aragón y zonas altas del oeste y el centro peninsular. En Galicia se podrán alcanzar rachas huracanadas de hasta 130 km/h con mayor probabilidad en el litoral y zonas altas. También, es probable que precipitaciones localmente intensas comiencen a afectar a primeras horas de mañana jueves a Galicia, extendiéndose posteriormente al resto del cuadrante noroccidental y zona centro.
Galicia.- A partir de esta tarde-noche, vientos de hasta 130 km/h con mayor probabilidad en el litoral y en zonas altas que podrían acompañarse de lluvias a partir de mañana.
Asturias.- A partir de esta noche, se esperan vientos fuertes que pueden alcanzar los 110 km/h.
Cantabria y País Vasco.- Se prevén para mañana por la mañana, vientos que podrán alcanzar los 90 km/h y 80 km/h, respectivamente.
La Rioja.- Vientos de 90 km/h y tormentas, a partir del mediodía.
Navarra y Aragón.- Vientos de 90 jm/h y tormentas, desde primeras horas de mañana jueves.
Madrid, Castilla-La Mancha y Extremadura.- Vientos de 80 km/h y lluvias entre 60 y 30 mm en 12 horas, para mañana.
Andalucía Occidental y Castilla y León.- Vientos de 80 y 90km/h, respectivamente, para mañana.

Recomendaciones: Si se encuentra en zonas marítimas, procure alejarse de la playa y de otros lugares bajos que puedan ser afectados por las elevadas mareas y oleajes que suelen generarse ante la intensidad de vientos fuertes. En estas situaciones, el mar adquiere condiciones extraordinarias y puede arrastrarle si se encuentra en su proximidad.


Entretanto, os meus espanta-espíritos já começaram a chocalhar... Mas estou tranquilo, esses Espanhóis é que são uns medriquinhas... E além do mais confio na Protecção Civil, não fosse o seu representante local o Vereador Aires Pereira...

Peliteiro,   às  14:19
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Sono 


O Archives of Internal Medicine dedica grande destaque, na edição de Setembro, à relação do sono com a Saúde. É cada vez mais evidente que para além de uma boa alimentação e de estilos de vidas saudáveis é imprescindível sono em quantidade e qualidade.
Já para a cama!

Peliteiro,   às  00:24
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terça-feira, 19 de setembro de 2006

Gordon 


El ciclón "Gordon" llevará a Galicia vientos de más de 120 km/h y olas de hasta nueve metros de altura, lo que dará lugar a una borrasca extraordinariamente profunda que afectará al noroeste de la Península. Según los expertos, tras su paso por las Azores la tormenta perderá algo de intensidad, aunque luego se volverá a intensificar a medio camino entre las islas portuguesas y Galicia para azotar con fuerza la costa gallega.

Não sou meteorologista, nem da protecção civil, nem pretendo ser agoirento, mas embora ainda ninguém tivesse colocado a hipótese, a verdade é que se os Galegos se preocupam nós também, talvez, o devessemos fazer! Convém ter presente que ondas com 9 metros não são ondas, são uns vagalhões, e da Póvoa à Corunha são apenas 200km...
Assim como assim, melhor será dormir na Praça do Almada... Nunca fiando nas autoridades Portuguesas. Amanhã veremos.


Peliteiro,   às  23:37
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«O ministro da Saúde admitiu, em entrevista à Lusa, a criação de novas taxas moderadoras para sectores que actualmente são gratuitos para os utentes, como o internamento ou a cirurgia de ambulatório.»

Incapaz de gerir o descontrolo e a pilhagem do SNS, Correia de Campos opta pelo mais fácil, cobrar ao povo, tornando-se cada vez mais o Ministro da Não Saúde, dando o flanco aos mega-investimentos privados que aguardam o progressico desmantelamento da Saúde Pública. Tirar aos pobres para dar aos ricos, eis o lema do Coveiro do SNS.

Mas agora, aqui, nem discuto sequer opções políticas, nem mesmo que estas contrariem a Constituição, o que discuto, o que irrita é a mentira do Ministro que «justifica a criação destas novas taxas com objectivos mais estruturais, como a moderação do acesso e a valorização do serviço prestado».
Como se as listas de espera e a falta de médicos de família não "moderassem" o suficiente o internamento e a cirurgia de ambulatório...

Peliteiro,   às  14:12
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Chumo 

Quem te manda a ti, sapateiro, tocar rabecão? Transmontanos e computadores não ligam bem. Meteram-se a tentar copiar o meu template, foi isso de certeza, e espatifaram com tudo; não é fácil desenhar um template simples mas elegante como este, uma simples folha em branco, aberta ao esplanar das ideias e à exposição de belas fotografias. Depois pedem ajuda aos Minhotos; estive até à 1 da manhã a consertar aquilo tudo... Que seria dos Transmontanos sem os Minhotos?
Agora está tudo bem, já podem ler de novo as escritas lá de trás. Para castigo, e para que sirva de emenda, renomeei a página e dei-lhe um nome estranho: Chumo. Vá lá, já podem ler outra vez o Blogamemucho.

Peliteiro,   às  14:04
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Trivialidades 


Ontem foi dia de início de novo ano lectivo. De levar as crianças à escola. Depois de ter passado o fim-de-semana a encapar os novos livros. E a escolher material escolar. Lápis, réguas, esquadros, borrachas, correctores, cadernos. O trivial.


Também ontem, em Kandahar, soldados canadianos distribuíam ofertas pelas crianças que os rodeavam. Consta que canetas. Surgido do nada, um ciclista-suicida fez-se explodir entre eles. Trivial, também.




O Papa, que ouço, há anos, a dizer coisas a que não costumo ligar, vem agora corrigir o que dissera. Para que outros, lá longe, não se sintam ofendidos. Senti-me, então, obrigado a prestar atenção ao que ele dissera. Consta que, afinal, apenas repetira o que alguém já havia dito há muitos séculos atrás. Ou seja, pelo que percebi, mais ou menos, o que aconteceu ontem em Kandahar. O que vem sendo, portanto, trivial. Desgraçadamente.




Continua a escalada. Degrau a degrau. Depois das Caricaturas. E muito depois dos Versículos. Satânicos.



«Considera o que se diz e não te preocupes de saber quem o disse» (Tomás de Kempis, Imitação de Cristo, Capítulo 5, nº1)

Anónimo,   às  12:47
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segunda-feira, 18 de setembro de 2006

Assim vai o país... 


A propósito, sabia que a Rússia deve 63 milhões de euros a Portugal? Como??

Peliteiro,   às  22:37
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Assim vai o mundo... 


Peliteiro,   às  22:14
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O que é a blogosfera? 

Uma série de mini-entrevistas sobre a blogosfera no miniscente

Peliteiro,   às  22:12
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Assim vai o mundo... 


Peliteiro,   às  14:07
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Governo fecha 14 serviços de urgência 

O Governo pretende encerrar 14 urgências no país, entre as quais as dos hospitais Curry Cabral, Montijo, Régua, Santo Tirso e Estarreja. Alguns estabelecimentos que recentemente ficaram sem maternidades são agora também afectados: Elvas, Barcelos e Oliveira de Azeméis já não têm blocos de parto e agora vão ficar com serviços de urgência mais pequenos.

Encerrar será racionalizar? Pode ser. Mas pode também ser racionar. Racionalizar ou racionar é sempre a dúvida que se coloca quando se discutem as medidas de Correia de Campos. Para mim é bem claro, este é cada vez mais o Ministro da Não Saúde, o coveiro do SNS.

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Peliteiro,   às  00:04
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domingo, 17 de setembro de 2006

Notariado 

Autoridade da Concorrência coloca em consulta pública o Projecto de Recomendação ao Governo sobre o Notariado em Portugal.
De facto, não se percebe porque não é livre a instalação e a propriedade dos cartórios notariais.
No Projecto de Recomendação ao Governo não leio nenhuma referência à livre propriedade. Como se trata de uma consulta pública, todos os leitores liberais podem enviar a sua opinião para o mail da AdC.

Peliteiro,   às  22:18
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Um exemplo de portugalidade? 

O teor das conversas telefónicas da «Operação Apito Dourado» é revelador de muita da realidade portuguesa actual. Na minha perspectiva, extravasando, já, o mero universo do futebol. Pelo que tem de revelador, também, dos termos em que têm funcionado outras matérias. Na política. Na economia. E no que estas têm de informal, subterrâneo e improdutivo. Numa palavra, de ineficiência. Alguns dirão que está no nosso ADN. Que fará, inclusivè, parte da nossa portugalidade.

Há, no que está a ser publicado nos jornais, um referencial comum. Valentim Loureiro. Que é visto por alguns, algo contemporizadores, como o arquétipo do português-comum. Ladino. Desenrascado. Espertalhaço. Por isso, também, uma espécie de man-study da tal portugalidade. Se alguém, no futuro, quiser estudar os valores do Portugal actual, apenas teria de se debruçar sobre o percurso do «major».

A começar pelos galões. Ao que se diz, obtidos já fora dos quartéis. Donde teria sido expulso depois de apanhado a desviar mantimentos. Saído sargento, teria obtido a promoção nas secretarias confusas da Revolução. Compraria depois negócios de tudo o que era empresário em fuga no pós-25 de Abril. Acabando por tecer fidelidades em vários sectores, com a política à cabeça. Tendo enriquecido, já, a cruzar indústria, política e futebol. Num cocktail de evidente sucesso. Diz-se que comprava lotarias premiadas. E jackpots em casinos. Tudo para branquear somas indiscretas. Tal como teria conseguido vender um cheque de um banco estrangeiro desconhecido. E que teria obtido, com isso, um avultado depósito na sua conta bancária. Chegado o momento, converteu-se em autarca. Com a suprema missão de colocar Gondomar no mapa. O que conseguiu, também à custa da distribuição de torradeiras e varinhas-mágicas pelo eleitorado. No que seria precursor de uma certa forma de fazer política em Portugal. Agora quase generalizada. A todas as cores.

Aparentemente, vive imune. E impune. A qualquer «diz-se diz-se». E a qualquer juízo. As gravações agora vindas a público, mostram-no como uma espécie de plataforma giratória no tráfico de influências. Entre desporto, política e economia. Recebendo os pedidos mais díspares. Determinar resultados de jogos de futebol. Colocar pessoas em cargos na administração pública. Intermediar aprovações de projectos em tudo o que é lugar apetecível. Pedidos provenientes de todas as origens. Com indicação de transferência para todos os destinos. Árbitros, dirigentes desportivos, políticos, autarcas, empresários, profissionais de todos os ofícios. E de todos os credos. Conhecidos, conhecidos de conhecidos e, ainda, conhecidos dos anteriores. No meio de tudo isto, vulgo denominador comum, o «major». Certamente a repetir-se, até à exaustão, como o clone contra-informativo. «Quantos são? Quantos são?» Um verdadeiro one-man-show. Numa demonstração de como funciona o Portugal de hoje.



«Considera o que se diz e não te preocupes de saber quem o disse» (Tomás de Kempis, Imitação de Cristo, Capítulo 5, nº1)

Anónimo,   às  17:27
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sexta-feira, 15 de setembro de 2006

Islão indignado com Bento XVI 

Estes tipos estão sempre a indignar-se. Já aborrece.

Peliteiro,   às  22:34
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Sou leitor do Expresso há mais de vinte anos. Raras foram as semanas em que não o li. Hábitos.
Esta semana comprarei também o Sol. Simpatizo com o Arquitecto e sua equipa. Aprecio a concorrência. Não me agrada a existência de apenas um semanário de grande tiragem, pode tornar-se o "jornal do regime".
Conservador ma non troppo, talvez o Sol passe a ser o meu semanário...

Peliteiro,   às  13:57
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quinta-feira, 14 de setembro de 2006

Purificação 



A natureza tenta purificar-se. Depois de um Verão de agressões incontáveis o mar torna-se bravo e expulsa aquilo com que o homem o sujou. Salmonelas incluídas. Nas fotografias podem ver-se as manchas acastanhadas de imundície, as manchas da nossa vergonha.
Como o mar, temos também que fazer uma purga e eliminar os responsáveis por tanta porcaria.


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Peliteiro,   às  14:17
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Saldos 

Quem quer comprar uma Farmácia? Baratas...

Peliteiro,   às  13:34
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Peliteiro,   às  13:31
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quarta-feira, 13 de setembro de 2006

O futebol na perspectiva dos médicos-legistas 



Sempre considerei estranho o modo como algumas pessoas discutem futebol. A verborreia que utilizam no relato das suas opiniões. A que chamam convicções. Quantas vezes perfeitamente irracionais. Pessoas, aparentemente, inteligentes, cultas e bem formadas. Que parecem perder tudo isso quando falam de futebol. E do que aí vêem. Permanentemente sentados nas bancadas da clubite mais aguda. Políticos, autarcas, jornalistas, artistas, cineastas, empresários, profissionais de todos os ofícios. E advogados. Muitos advogados. «Pessoas que não sabem fazer nada, a não ser falar de tudo». Na definição de Belmiro de Azevedo.

Alguns justificam-se com o facto do futebol lhes ser, verdadeiramente, uma paixão. E, por isso mesmo, não racionalizada. Entusiasmam-se com os êxitos do seu clube. Exacerbadamente. Sem se importarem muito com a forma como as suas vitórias são obtidas. Mesmo se à custa de eventual fraude. Que se aprestam, desde logo, a evidenciar o contrário. Com a mesma veemência com que policiam todos os detalhes das suas derrotas. Que nunca são devidas à superioridade da equipa contrária. O adversário ganhou, já se sabe, por clara influência de factores extra-jogo jogado. Os erros evidentes da arbitragem. As faltas não marcadas. Os penalties não assinalados. Os empurrões que ninguém viu. O golo que não foi validado. Quando a discussão não deriva para fora das quatro linhas. O árbitro mal sorteado. A falta clara que só a TV evidencia. O juiz que escreveu mal o relatório. Uma inscrição feita fora de prazo. Um doping inesperado e, por isso, suspeito. Tudo obra do Sistema. Que, como é sabido, é uma maquinação dos outros clubes. Nunca do nosso.

Também aqui, se perdoa tudo aos nossos. O empurrão que, afinal, foi um ligeiro encosto. A entorse que, obviamente, foi obra do pé que caiu mal. A desculpa da violência sobre os adversários. Que, quando muito, foi só virilidade. Ou a defesa do dirigente que liga ao árbitro na véspera do jogo. Certamente para desejar boa viagem. Pelo contrário, aos adversários, já se sabe, reconhecem-se todos os defeitos. Afinal, são eles que andam a destruir o futebol. Ora julgo que será aqui, precisamente, que começa a corrupção. Ao aceitar-se que uma mesma acção possa ter, sempre, dois significados. Que um mesmo lance possa ter duas leituras. A isto chamo corrupção mental. Que estará na antecâmara de qualquer outra corrupção.

Em Inglaterra, como noutros locais, as pessoas vivem o futebol dentro dos estádios. Enquanto decorrem os jogos. Vibram com o que lá se passa. No chamado rectângulo de jogo. Cantam, berram, aplaudem. Quantas vezes embalados pela bebida. Mas, depois do apito final, finish. Next game?! Em Portugal, no entanto, o verdadeiro jogo começa a seguir. Nos inúmeros programas e fóruns. Na televisão, na rádio, nos jornais. Onde a animação chega a ser maior do que em muitos estádios de futebol. Por causa da famosa e imprescindível dissecação do jogo. Como se fora um País de médicos-legistas.

O jogo de futebol é, então, como que desembrulhado. Despido da sua carga lúdica. Passando a ser mostrado numa outra perspectiva. A dos comentaristas. Sem qualquer enfiamento da jogada. Sem triangulações de bola. Sem criação de espaços abertos. Sem pressão alta sobre a defesa contrária. Sequer, sem pontapés da linha de cabeceira. Até, sem golos. Sem sal, portanto. Tudo isto discorrido sem qualquer esforço. Sem a libertação de uma só pinga de suor. No final, cumprimentam-se todos, como nos jogos. Que o fair-play vem sempre depois. Às vezes, até dão voltas ao estúdio. Satisfeitos, concerteza, com os comentários que produziram. E, porventura, com o serviço prestado. A assistência, essa, certamente também agradada. Com a legendagem dos jogos que acabaram de lhe fazer.

O interessante de tudo isto é que desconfio que esta gente nem gosta de futebol. E que utilizam estes programas e fóruns no mero intuito da subida ao palco. Do poder. Da fama. Da notoriedade, enfim. Cada um destes comentadores sabe que é um potencial presidente de Câmara. Ou que se arrisca a ministro. Um deles iniciou, assim, o percurso que o levaria a chefe do Governo. Não raras vezes, alguns mostram desconhecer as próprias regras do jogo. Talvez porque o descobriram já tarde. Mas entusiasmam-se à mesma. Porque é isso que se espera deles. Que aparentem ser pessoas comuns. Que se entusiasmam, berram, barafustam. Como todos os demais. Os espectadores. Os quais se revêem nos comentários. Vindos, afinal, de gente que se mostra igual.



«Considera o que se diz e não te preocupes de saber quem o disse» (Tomás de Kempis, Imitação de Cristo, Capítulo 5, nº1)

Anónimo,   às  21:29
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terça-feira, 12 de setembro de 2006

Os sonsos 



Vá, vá! Basta! Não cuspam mais no ecrã! Basta!



Pois. Afinal estas "vítimas" do sistema parece que fazem parte desse mesmo sistema!...

Mas para aqueles que nem "ouvir para crer" posso acrescentar, despido de tendências clubísticas: corruptos são todos. Todos!

Mais uma generalização primária, é certo. Só que estas generalizações são, na minha opinião, mais próximas da verdade que muitas deduções complexas, tendo a vantagem de a mensagem ser mais facilmente perceptível.

Outra generalização primária então: se os homens do futebol são todos corruptos, os políticos profissionais não lhes ficam muito atrás.

Peliteiro,   às  14:21
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segunda-feira, 11 de setembro de 2006

Mobilidade social 


Tenho como factor determinante para a ocorrência do sucesso individual, e colectivo, a relação do mérito com a perspectiva de mobilidade social e económica. Se o esforço desenvolvido para atingir o mérito não for recompensado é, pela natureza humana, muito provável que a acomodação e o desânimo se instalem. Por outro lado, acredito que para a realização da meritocracia é condição fundamental uma sólida educação.

Um indíviduo - uma comunidade, um país - muito dificilmente terá sucesso - ou progresso - se o pilar educação falhar.

Sendo assim, exposta esta peça de sociologia de café, repito o texto do ano passado e passo a divulgar uma informação que deveria ser lida e analisada com atenção pelos autarcas de todo o país:
A Câmara Municipal de Vila Nova de Famalicão vai oferecer manuais escolares a todas as 7.500 crianças que frequentam o 1.º Ciclo do Ensino Básico do concelho.

Peliteiro,   às  23:55
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Bocejar. Novo desporto nacional? 



Dizia um destes dias, na TV, o Prof. Mário Sousa, do Instituto de Ciências Biomédicas Abel Salazar. «Estamos cada vez mais cultos e cada vez menos educados.» E quem estiver atento, há muito que concluiu isto também. Não será, certamente, apenas pelo abandono do pudor de bocejar em público. Creio, no entanto, ser este o seu maior sinal. Pelo que mostra de desrespeito pelos outros. Por quem se encontra em redor.

Basta andar nas ruas. Entre pessoas. Na Póvoa, nada como caminhar, nos meses de Verão, pela Avª dos Banhos. Um autêntico mergulho na nossa sociologia. Que oferece uma multiplicidade de amostras. Com tudo, mesmo, à mostra. Em completo desamparo. Dentes, línguas, meninges. Em traços gerais, até às goelas. Gente de todas as idades, sexos, cores. Como sói dizer-se, de todos os estratos.

Antigamente, havia um esforço extra. Que era o de levar a mão à boca. Por antecipação. Agora, pelos vistos, não. Será, já, démodé?



«Considera o que se diz e não te preocupes de saber quem o disse» (Tomás de Kempis, Imitação de Cristo, Capítulo 5, nº1)

Anónimo,   às  20:21
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9/11 

Na manhã de 11 de Setembro de 2001 estive ao balcão da Farmácia, atendendo doentes. Não soube de nada, não me apercebi de nada. Fui almoçar por volta das 13:30 e, enquanto esperava pela sopa, vi na TV a imagem de um avião embatendo numa edifício. Acidente, dizia-se, 300 mortos.
- Acidente? Que acidente estranho.
Mais uma colher de sopa, interrupção de emissão, afinal não é um avião, são dois, um em cada torre.
- Isto não é acidente nenhum, é impossível, isto é um atentado terrorista.
É, não é, sou parvo, não sou parvo...
Era.
Possuído daquela razão, que antecedeu a própria sentença do jornalista da TV, disse para a circuntancial plateia, atónita, armado em plumitivo:

O mundo nunca mais será o mesmo. Tudo mudará.

Esquecido da plateia, dos aviões e das torres gémeas, lá sorvi a restante sopa, pensativo, traçando cenários para o futuro próximo e para as consequências do trágico acontecimento no Mundo e no meu pequeno Mundo. Já não me lembro desses cenários, terríveis com certeza - "não sei como será a terceira guerra mundial, mas sei como será a quarta, com pedras e paus" -, mas lembro-me que não pensei em Nova Iorque, pensei no Mundo.

Passados 5 anos, parece-me que o Mundo está na mesma. Perigoso como sempre, selvático como nos primórdios. Felizmente ou infelizmente, não sei devido a que equilíbrios ou a que interesses, o Mundo não mudou assim tanto.

Peliteiro,   às  00:13
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domingo, 10 de setembro de 2006

Dapoxetine 




Depois do Viagra e Cia. surge agora a Dapoxetina, um inibidor selectivo da recaptação da serotonina (ISRS), capaz de aumentar de 3 a 4 vezes o tempo para a ejaculação e dispensando tomas prolongadas.

Nota: este medicamento destina-se aos homens com problemas de ejaculação precoce e, como em qualquer outro medicamento, não se devem esquecer os potenciais efeitos secundários.

Peliteiro,   às  23:38
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«Modesto funcionário do Estado, solteiro, Católico, de 43 anos, com direito a pensão, quer contrair matrimónio com rapariga Católica que saiba cozinhar e se possível coser.»

Quem é a figura dos nossos dias que foi concebido a partir da resposta a este anúncio de jornal?

Peliteiro,   às  23:31
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quinta-feira, 7 de setembro de 2006

Contas de merceeiro 

O Infarmed publicou a análise de vendas dos medicamentos não sujeitos a receita médica (mnsrm) fora das Farmácias de Agosto.
Dizem que os pvp desceram 2%. Nem me interessa; para esta discussão já dei; passo.

Em 10 meses, duzentos e tal locais de venda, facturaram perto de um milhão de euros, tendo o Continente 44% de quota de mercado. Arredondemos os números, talvez pouco exactos, e conseguiremos ter uma ideia do negócio para um investidor individual (estimando uma margem bruta de 20%):

1.000.000 / 2 / 10 / 200 x 0,2 = 50 euros por mês


Enganei-me? Cada Paravazia arrecada uma margem bruta mensal média de 50 euros por mês? Não pode ser! Isso nem dá prá sopa... Falências não há?

Uma medida emblemática, anunciada numa tomada de posse de um Governo...

Peliteiro,   às  19:57
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«Só contaram prá você!» 




Havia, há tempos, na TV, um programa brasileiro que popularizou um slogan. «Só contaram prá você!» Pois lembrei-me disto, hoje, ao ler a versão online do Voz da Póvoa. A coluna Opinião, de um tal Eurico Tiago. Não sei se jornalista encartado. Mas, claramente, a arriscar-se como opinion maker.

ET escolheu três temas para a sua coluna. Sócrates e a extinção da Comissão Permanente do PS. Luís Filipe Vieira no vermelhão do Avante. E o fecho do Independente. As considerações sobre os dois primeiros assuntos são perfeitamente venais. Já a sua opinião sobre o encerramento do colega semanário é avassaladora. O colunista não só manifesta regozijo, como também promete «cuspir-lhe na campa». Porquê? «Por todo o mal que fez ao jornalismo português»!

O homem também não poupa os «profissionais honrados do Independente». Porquê? Porque não só «nunca se demarcaram do estilo de sarjeta» como «aceitaram o regabofe». Conclusão? «Hoje têm o que merecem.»

Podemos, então, ficar todos mais descansados. Nem tudo estará perdido no jornalismo português. Que o mesmo será dizer, também, poveiro. É que o exemplar Voz da Póvoa, pela pena deste seu ET, assegura-nos que «o crime... não compensa.» Estamos cá para ver.



«Considera o que se diz e não te preocupes de saber quem o disse» (Tomás de Kempis, Imitação de Cristo, Capítulo 5, nº1)

Anónimo,   às  17:40
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Estilo inconfundível 

Há atitudes que estão na massa do sangue.
Kate Moss, mesmo depois de algumas atribulações, continua provocadora.
Correia de Campos, mais uma vez, utiliza o seu estilo do costume, e adia sine die:
A propósito da proibição de fumar em bares e restaurantes, fez um Estudo (nem sei se ria ou se chore), anunciou com pompa, estrondo e circustância a avançada medida e agora - O ministro da saúde anunciou que só daqui a quatro anos é que os bares, discotecas e restaurantes serão obrigados a escolher se querem ou não ter um espaço para fumadores!

«Três a quatro anos é o período considerado adequado para dar tempo às máquinas de tabaco de serem retiradas dos estabelecimentos e para os proprietários decidirem se querem fazer obras para terem um espaço para fumadores».
Choro e rebolo de riso... Pensando melhor, apenas choro.

Peliteiro,   às  00:03
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quarta-feira, 6 de setembro de 2006

A Tribo do Poder Local 


Sempre tive reservas quanto à genuinidade do partidarismo no Poder Local. A realidade da vida nas cidades ou vilas é essencialmente prática. As questões, quando surgem, exigem respostas igualmente práticas. Esquadras. Tribunais. Hospitais. Escolas. Casas. Estradas. Serviços Públicos. O que é basilar na gestão de uma comunidade. Que se exige que existam. Que, pelo menos, tenham as portas abertas. E relativamente aos quais se pede gestão adequada às circunstâncias. Das populações das respectivas cidades ou vilas. Eu diria, um modelo de governação simples. Ao que haveria que acrescentar bom-senso.

Daí rejeitar o partidarismo ou as ideologias nos governos autárquicos. Que não têm de decidir sobre quaisquer opções estratégicas. Como no País. Segurança. Justiça. Saúde. Educação. Habitação. Comunicações. Administração. Por não ser crível que um executivo comunista, por exemplo, imponha uma reforma agrária no concelho onde tem maioria. Quando muito, estaria condicionado a fazê-lo, apenas, nos canteiros camarários. Da mesma forma que uma maioria democrata-cristã não poderá ceder a exclusividade do culto religioso à Igreja Católica. Seria maná facilmente contestado. Ou qualquer um dos partidos do Bloco Central simplesmente proibir a existência dos seus opositores. Muito embora isso seja a prática corrente.

Não coloco, naturalmente, em causa a existência dos partidos políticos. Os cidadãos, devidamente organizados e mobilizados, terão melhores possibilidades de alcançar os seus objectivos. Os da gestão, tanto quanto possível óptima, do bem comum. Ou seja, da comunidade. De toda a comunidade. Cidade ou vila. No entanto e cada vez mais, tem-se verificado que o privilégio vai para a «comunidade» de cada um. Consoante as cores, enchem-se os quadros do pessoal com a família. Os Concursos Públicos são cada vez mais privados. Apadrinha-se toda a sorte de favores a um clube cada vez mais restrito de conhecidos. A fórmula que marca uma praxis. «Aos nossos, tudo. Aos deles, nada. Aos outros, cumpra-se a Lei!»

O Poder Local é, mesmo, poder local. No mais puro sentido tribal. Daí termos chegado ao ponto em que estamos. Já de não retorno, creio. Que é o de as Câmaras Municipais serem, maioritariamente, as maiores empregadoras do País. Nas cidades ou vilas. Sem se perceber que a comunidade esteja a ganhar alguma coisa com isto. Quero dizer, a nossa comunidade. Portugal.



«Considera o que se diz e não te preocupes de saber quem o disse» (Tomás de Kempis, Imitação de Cristo, Capítulo 5, nº1)

Anónimo,   às  22:32
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terça-feira, 5 de setembro de 2006

O bordel 

Mais de uma centena de voos da CIA fizeram escala em aeroportos portugueses

Peliteiro,   às  23:55
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Melhoria contínua 

Segundo ouvi hoje, a àrea florestal ardida em 2006 é inferior à de 2005. Não sendo especialista na matéria, atrevo-me a aventar duas explicações fundamentais para este facto:

1- 2006 não foi um ano tão seco como 2005;
2- Resta cada vez menos àrea florestal para arder.

Simples.

Quanto aos milhões gastos, estamos conversados, veja-se esta fografia, em Ourém, e atente-se nos meios sofisticadíssimos utilizados.


Ainda,
o ano passado foi destaque a baixa incidência no Gerês; a eficácia do sistema de vigilância e dos vigilantes, o seu conhecimento do terreno, a sua dedicação, a importância da biodiversidade das espécies florestais... Valha-nos S. Bentinho da Porta Aberta (que quase também ardia), este ano tudo mudou sem que se saiba porquê, o Gerês ardeu e muito e de nada serviu a vigilância nem o carvalho...


Peliteiro,   às  23:41
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Estilo inconfundível 

A propósito da livre circulação de doentes na UE, Correia de Campos utiliza o seu estilo do costume, adiar sine die: Doentes europeus vão ter de esperar!
«A proposta não terá aplicação imediata», «há ainda muitos passos para dar», «é preciso que o processo cumpra diversas etapas», «poderá (?) ser aprovada durante a presidência portuguesa, no segundo semestre do próximo ano».

Peliteiro,   às  23:36
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Compro bicicleta pasteleira velha.

Peliteiro,   às  23:31
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segunda-feira, 4 de setembro de 2006

O Sexo e o Estado 


Segundo a opinião da Coordenação Nacional para a Infecção VIH/Sida, no PÚBLICO, «O custo dos preservativos em Portugal "é elevado", as farmácias nacionais restringem a oferta às marcas de maior valor comercial - a Control e a Durex - e praticam preços mais altos em relação às grandes superfícies.» e «As próprias empresas de preservativos poderiam e deveriam ter um importante papel na diminuição da incidência da infecção VIH/sida, se facilitassem o acesso a estes produtos com a redução dos preços para níveis razoáveis e acessíveis a toda a população"».

Isto levanta algumas questões interessantes:

A lei da oferta e da procura não funcionará nos produtos de Saúde?
A Farmácia não é um mero estabelecimento de retalho (Correia de Campos dixit)?
Porque preferem as pessoas as Farmácias, mesmo sabendo que pagam produtos mais caros?
Qual será o peso na estrutura de preços dos preservativos do atendimento por um licenciado, vs atendimento por pessoal indiferenciado com contrato de trabalho precário?
O programa de aumento de acessibilidade e de concorrência na comercialização de produtos de Saúde, supostamente fomentado por este Governo, será um fracasso?
A distribuição gratuita de preservativos nos Centros de Saúde e Hospitais e etc será universal e eficaz?
Deverão os Farmacêuticos ser coagidos a vender, também, os muito baratos preservativos de tripa de carneiro?
Quererá, por obséquio, o Coordenador propor um subsídio por acto sexual protegido ou a instalação de salas de sexo assistido?

Peliteiro,   às  13:40
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Bonitos? 




Não mais do que eu... Ora.

VANITY FAIR

Peliteiro,   às  00:42
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Pois lá fizemos uma agradável jantarada, no restaurante 31 de Janeiro.

Estiveram presentes, pela Póvoa, Pé de Meia, Água mole e eu, pela Vila, Ouriço cacheiro, Lapis de cor, A Lambretta e VC quasi diário; também, porque os blogues não são apenas dos autores, duas simpáticas comentadoras.

Conversa agradável, sempre ao ataque, opiniões diversas e com rosto (esqueci-me da câmara e portanto não tenho fotos, quando mas enviarem logo substituirei esta do cyber-café).

Uma iniciativa a repetir.

Peliteiro,   às  00:39
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