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Amanita muscaria

Impressões de um Boticário de Província

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quarta-feira, 28 de julho de 2004

Encerrado para FÉRIAS 

Se não conseguir acesso à net - o que é provável - regressarei às trenguices escritas na próxima sexta-feira, 13!
Boas Férias.
Almada Negreiros; As banhistas

Peliteiro,   às  17:42
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terça-feira, 27 de julho de 2004

Modas 

Embora sendo eu um canastrão, um quarentão, procuro estar atento às tendências do mundo.
Também na moda feminina.
Não, não sou metro-sexual.
Apenas curiosidade sociológica.
E o assunto deste texto é a moda que assola as adolescentes urbanas de classe média: cabelo liso em repa tranversal sobre a testa e óculos grandes espelhados.
A fortuna que as ópticas teriam feito ao renovar o stock de óculos de sol de todas estas pós-adolescentes vaidosas; o mesmo para as cabeleireiras.
Ficam giras as miúdas.
Um estilo que daqui a uns anos se revelará o mais piroso do século; mas neste momento está a dar, dá uma certa graça.
Quantos Bilhetes de Identidade tirados em 2004 que daqui a uns poucos anos causarão pavor a quem os olhar: ai que pirosa que eu estava nesta época! Olha que penteado horrível eu usava quando entrei para a faculdade!
Curioso é no mundo do "todos diferentes todos iguais", da diversidade das faunas urbanas haver, ainda, modas tão seguidistas.
De onde partirão estas ondas de moda? O que fará uma turma inteira p entear-se e vestir-se da mesma maneira? Isto terá algum significado, ou será apenas uma coincidência descerebrada?
Que giro é ver uma rebanhada de franjinhas com os seus óculos na praia.

Peliteiro,   às  00:44
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segunda-feira, 26 de julho de 2004

O primeiro dia 

O primeiro dia de férias só tem uma vantagem: não é preciso acordar cedo.
Para além disso, há que tratar de pendentes, atrasados, que nunca temos tempo de resolver em dias de trabalho.
Este dia não devia contar para tempo de férias. Vou propor isto ao Santana.

Peliteiro,   às  13:49
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Fogos 

Não acredito que os fogos de Verão em Portugal sejam obra apenas do clima e do acaso.
Nem que se devam apenas ao facto de as matas não estarem limpas como dantes, no tempo em que se tudo se aproveitava, tudo se transformava.
Não, aqui há mão humana, melhor, há mão humana e que bem podia ser cortada se vívessemos sob outros códigos.
Ninguém me convence que interesses, que desconheço, não estão por trás de tanto fogo.
Calor no Verão sempre ouve; e não é só aqui que o Verão é quente.
O ano passado em Agosto, viajei desde o Sul de França até casa. Em França e Espanha não vi um único fogo; mal entrei em Valença, eis o país dos fogos, uma mata em brasas.
Hummm, estranho muito estranho.

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Peliteiro,   às  13:35
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sexta-feira, 23 de julho de 2004

Paredes 

Andei durante 2 anos, em Coimbra, a aprender guitarra. As variações do Paredes eram o modelo, o exercício. Cheguei a "arranhar" o Verdes Anos e o Mudar de Vida. Mas o instrumento tem 12 cordas e eu só tenho 10 dedos. Desisti.

Ficou-me o gosto pelo Paredes; é dos poucos compositores e executantes que realmente me fazem emocionar. Um génio!

Peliteiro,   às  19:59
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Praguejei tanto! 

Durante muito tempo pensei que era um condutor desastrado no que respeita a orientação. Perco-me sempre, dou mil e umas voltas até chegar ao destino. Não entendo as indicações das estrada. E também nunca pergunto, claro; como diria o "meu pipi" isso não é de homem, abrir a janelinha, meter a cabecinha de fora e dizer: Oh sefachavor...

Entretanto tivemos o Euro. Isso foi muito importante para os Portugueses, mudámos muito, evoluímos muito. Ao ler, num jornal, o que os jornalistas internacionais julgaram como o pior em Portugal notava-se uma unanimidade: o pior é o trânsito e os sinalética das estradas. Aí sim, a minha auto-estima de pombo correio subiu uns furos, agora sei que a razão está do meu lado.

E farto-me de reclamar. Como hoje. Fui a Gaia. À Avenida da República. Centro. Fui pela ponte da Arrábida, saí na Afurada, porque da última vez saí nas Devesas. Praguejei tanto! Nem uma placa a dizer Gaia-Centro. Sei perfeitamente onde é a Avenida, mais valia ter ido a pé. Praguejei tanto! Placas para tudo e mais uma coisa. Gaia-Centro nada! Rotundas, desvios, obras, vias novas. Praguejei tanto! Ia atrasado (como sempre). Ai que nervos! Que cidade catastrófica. Cheguei à Avenida e lá estava ela, doente, esventrada, trânsito cortado, polícias a impedir umas fintas, estacionamento nem nada, inverte, por aí não se não perdes-te. Praguejei tanto!

Peliteiro,   às  00:54
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quinta-feira, 22 de julho de 2004

Ah a Teresa... 



Porque será que todos queriam Teresa Caeiro para Secretária de Estado?

Peliteiro,   às  00:03
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quarta-feira, 21 de julho de 2004

Tempo que passa 

Os computadores não separam, necessariamente, as pessoas.
Um dia destes andava eu a tentar resolver um diferendo que tenho com um Consulado quando, inesperadamente, encontro o nome do meu primeiro colega de quarto em Coimbra. Nova pesquisa e agora encontro a foto, adornada agora por algumas cãs. Enviei um mail para o serviço e prontamente recebi resposta. Não nos vemos nem falamos há longos anos.

Quando cheguei a casa da D. Ofélia, no Calhabé, ele já era veterano, de Economia. Eu era um rapazito, muito longe de casa (deve ser o equivalente, hoje, a ir para Londres). Esta troca de mails desperta-me muitas memórias, de uns anos fantásticos, de uma viragem enorme na minha vida. Posso dizer que muito do que sou, o devo também ao Caldeira, que quase me adoptou como irmão mais novo, que me aconselhava, me mandava estudar, me apresentava à malta. Temos que nos encontrar um destes dias. De certeza que parecerá que só nos separamos há meia dúzia de meses; havemos de recordar velhas histórias.

Um dia convencemos outro colega, o Pedrinho, que tinha muito boa voz para o Fado. Ele, envergonhado, acedeu a ensaiar uma serenata no quarto mas com as luzes apagadas; fomos saindo, um a um, de mansinho, e quando o Pedrinho acabou de cantar a "Samaritana" estava sózinho e abandonado. Não nos falou durante dias, amuado.
Muitas peripécias. Bons tempos.

Peliteiro,   às  23:51
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terça-feira, 20 de julho de 2004

Quem será o Ali Babá? 

Bem podemos dizer mal do nosso actual Governo e das trapalhadas de PSLopes.

Mas imaginemos que na reunião de Coimbra da "ala esquerda" do PS, onde se reuniram 40 "mauzões", encontravam um Ali Babá e este, um dia, formava Governo.

Cruzes canhoto, abrenuncio!
 
Os 40 "mauzões" são das pessoas mais detestáveis à face do planeta, verdadeiros energúmenos da política: Ana Gomes (pior que uma peixeira), Paulo Pedroso (ares de psicopata), Medeiros Ferreira (a voz mais irritante da política), Cravinho (nem posso dizer o que penso senão ainda vou preso), Manuel Alegre (simpático como pescador), Helena Roseta, Santos Silva...
E quem será o Ali Babá?
 
Que calamidade seria, pobre País. Volta Ferro que está perdoado.
 
O que nos vale é que são todos tão incompetentes e de tal forma ávidos de "tacho" que dificilmente chegarão a um consenso. Mais dia menos dia estão no beija-mão do Engº Sócrates.

Peliteiro,   às  23:59
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Garranos 

Enquanto que uns andam pelo Gerês a assar bácoros no espeto, outros, neste caso outra, fazem caminhadas e fotografam, com mestria e sensibilidade, garranos num ambiente paradisíaco:

Garranos no Gerês

(Foto "roubada" do blogue Passo a Passo)

Peliteiro,   às  23:24
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Vírus 

fui atacado, de novo por um vírus. Logo hoje que tinha 3 textos para escrever. Julgo que está resolvido. Amanhã veremos.

Peliteiro,   às  01:56
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domingo, 18 de julho de 2004

Verão 

Não há nada como o Verão para aproximar velhos amigos.
À roda de uma mesa, claro.
Se só tivéssemos Verão tudo seria diferente neste País e afinal a produtividade não poderia ser muito mais baixa.

Para celebrar a época das férias que se avizinha o "Trenguices" promoveu uma farra das valentes, no Sábado, com bácoro no espeto, bem regado e bem animado.
O organizador ataviou-se à típico "trengo" e até cantou ao desafio acompanhado por concertinas.
Para além de velhos amigos e familiares, quase todos leitores (à força) deste miserável pasquim o evento contou com a presença de simpáticos representantes do blogue vizinho "O Vilacondense".

PSLopes estava para vir mas à última hora teve que cancelar,  já que foi obrigado a apresentar o Governo nessa mesma tarde. Já que não vens tens que descer o IRS - exigi eu; e ele disse-me que já neste Domingo ia anunciar esta intenção, condicionada, claro, a uma "folga" financeira para isso. E vê se encurtas o discurso e ainda apareces aqui à noite - disse eu; e ele disse-me que ia fazer os possíveis, ia passar umas páginas do discurso à frente. Olha Santana, e não te esqueças de pregar uma partida ao Portas, manda o homem do protocolo anunciar que ele será ministro das feiras ou dos submarinos ou dos petroleiros ou qualquer coisa assim. E já agora, para acabar, que o porco não espera, não te esqueças de levar a pulseirinha da sorte que a minha empregada te ofereceu, sim, sim, não te preocupes que lá para Setembro havemos de assar outro porco...

Peliteiro,   às  23:34
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sexta-feira, 16 de julho de 2004

Grande Homem 

Ainda este fim de semana estivemos na praia a analisar a Resolução nº 69/2004 do Conselho de Ministros nomeando o Dr. José Pacheco Pereira chefe da Missão Permanente de Portugal junto da UNESCO.
Dizíamos todos, esses tipos, os políticos, são todos iguais, mesmo os que dão ares de que "a mim ninguém me cala", não largam as benesses, os cargos, e reparem no currículo dele, nunca trabalhou a sério, só "tachos", umas aulecas como professor convidado, umas conferências.... Também já aqui havia notado isso. É certo que os pensadores, os fazedores de opinião são importantes numa sociedade, num país, e ele realmente é bom, diz e escreve coisas acertadas, é um homem de valores, de visão, um intelectual e um político respeitado, muito acima da média que por aí pulula. Mas os "tachos", nisso são todos iguais, vivem disso, seria pedir demais, talvez, que abdicassem das mordomias.

Surpresa:
"José Pacheco Pereira renunciou hoje oficialmente ao cargo de chefe da Missão Permanente de Portugal junto da UNESCO, para o qual tinha sido nomeado há um mês".

Grande homem! 

Peliteiro,   às  01:32
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quinta-feira, 15 de julho de 2004

Nada mal 

Bagão Félix nas Finanças.
Um Ministro reformista.
Preferia a Manuela, mas não é nada mal.

Peliteiro,   às  00:51
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Conduzir à Salazar 

Conduzir à Salazar é uma expressão em desuso. Já ninguém se lembra do homem...

Há coisas que ficam. Lembro-me do meu pai me ensinar a conduzir à Salazar: nas descidas ponto-morto, uma redução com a caixa equivale a 3 Km de consumo, a mais de 60 Km/h sempre com janelas fechadas, arranques suaves, acelerar antes das subidas para ter lanço, desacelerar antecipadamente em vez de travar, etc.

Há coisas que ficam. Inconscientemente. Estava à pouco a chegar a casa quando reparei que a minha lata, prestes a perfazer 100 mil Km, nunca mudou calços de travões, nem embraiagem, pneus, suspensões, nem nada. Tudo de origem. Com a segurança das revisões, claro. É bom não é?

Peliteiro,   às  00:48
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quarta-feira, 14 de julho de 2004

Azar 

Bem me diziam que Lisboa é uma cidade perigosa.
Deixei o meu carro debaixo de uma ponte enquanto fazia uma chamada telefónica, deambulei por ali animado pela conversa, quando de repente ouço uma explosão, depois outra.
Rebentaram com o meu rico carrinho. Ainda por cima foi a polícia...

Peliteiro,   às  00:11
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terça-feira, 13 de julho de 2004

Ministério da Economia 

Ouvi dizer que o Ministério da Economia se vai mudar, de armas e bagagens, para Famalicão, o concelho mais empreendedor do País e o maior contribuinte per capita.
Dr. Santana Lopes, nós, o povo, está-se a, bem como hei-de dizer, está-se a marimbar se os ministérios estão em Lisboa ou em S. Tiago da Cruz. Queremos é que funcionem.

Peliteiro,   às  00:27
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Santa Pedra 

Uma vertente deste pasquim é a publicidade. Não paga, claro. Infelizmente.

Hoje vou recomendar uma loja em Viana do Castelo:
A "Santa Pedra", ali ao lado da praça central, naquela rua pedonal, das Bandeiras, salvo erro.
Muito bom gosto, criações de metais e pedras, combinações únicas, lindas, óptimas para ofertar as nossas mulheres, as nossas mães, irmãs, cunhadas, tudo a um preço muito aceitável.
Imperdível no mês do subsídio de férias.

Peliteiro,   às  00:23
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Reforma 

Hoje dei comigo, pela primeira vez, a pensar na reforma. Na minha.
A fazer contas, a pensar em PPRes, nos descontos que fiz para a Segurança Social, para a ADSE, nos que poderei fazer, nas regras de cálculo, como serão, como deveriam ser, quantos anos terei mais a trabalhar, quantos terei de reforma... se tivesse seguido a carreira das armas seria, talvez, Tenente-Coronel, se estivesse reformado 20 anos, isso daria uns 100 mil contos, se tivesse ficado na função pública, podia reformar-me daqui a pouco mais de 10 anos. Fiz bem? Fiz mal? E se agora fizesse assado?
Hum! Mau sinal. Também descobri umas brancas novas nas têmporas...

Peliteiro,   às  00:19
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domingo, 11 de julho de 2004

Assim não 

Passei numa Farmácia com bicha até à porta.
Não pode ser. A Farmácia associa-se qualidade. De produtos e serviços.
Uma Farmácia em que os doentes têm que esperar largos minutos para serem atendidos, deveria ser nacionalizada, e gerida pelos mesmos métodos que são usados nos Centros de Saúde e Hospitais Públicos, como castigo.
Colegas de cidades com picos sazonais de atendimentos: aumentem o número de Farmácias de serviço, aumentem o número de Farmacêuticos, façam o que tiver que ser feito, mas fazer esperar doentes, isso não.

Peliteiro,   às  23:48
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O facto da semana 

Tive uma semana muito ocupada e não acompanhei de perto o desenrolar dos acontecimentos políticos que rechearam estes dias.
Do que me fui apercebendo notei uma característica comum a todos os personagens em foco:
A fome do poder.
Todos os actores da política Portuguesa salivavam com a hipótese de melhorar a sua posição na pirâmide do poder. Todos sem excepção, desde o truão Santana ao pregador evangélico Louçã, passando pelo feio Ferro, pela víbora Portas, pelo pascácio Carvalhas e pelos respectivos acólitos.
Tamanha vontade de prestar serviços à causa Pública é realmente uma atitude nobre, que nós, povo, muito devemos louvar e apreciar... Sanguessugas!

Classe política. Os políticos não deviam ser uma classe, uma casta, deviam ser cidadãos com uma carreira profissional relevante, representativos da população que os elegeu. Classe política, asco, sanguessugas!

Impressionou-me ouvir o Profº Marcelo divulgar o facto de apenas muito poucos amigos estarem presentes na missa de trigésimo dia do Profº Sousa Franco. Pressentiram que lá não estariam os focos e os flashes. Sanguessugas!

Gosto de ver um Primeiro-ministro com uma pulseirinha baiana e botões de punho. Giro.

Peliteiro,   às  23:35
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sábado, 10 de julho de 2004

Breves: 

- Finalmente!
- Eu bem disse que o PR não tinha coragem para convocar eleições.
- PSLopes não me entusiasma, mas pode representar uma certa esperança. Caras novas precisam-se!
- A esquerda é incoerente, volúvel; tanto que se pode dizer: desonesta. Atente-se no que diz o Carvalhas e o Louçã, por exemplo. Como a decisão não agrada o PR é um vendido...
- O dia de hoje foi bom especialmente para o PS. O Ferro não era mau, era péssimo. Era. Fugiu!

Peliteiro,   às  00:21
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quinta-feira, 8 de julho de 2004

Fumo Branco 

Tanta demora no anúncio da decisão do PR só pode ter um dos seguintes significados:
1- Tibieza (E agora, ai, o que é que faço?);
2- Exibicionismo (Agora é que saberão como sou poderoso!).

Peliteiro,   às  13:39
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Karaté 

Imaginemos um pavilhão cheio de moçarada aos saltos, aos gritos, às cambalhotas, aos guinchos, um caos completo, entropia.
De repente um sensei dá uma voz e a canalhada toda cala-se e alinha-se em fileiras ordenadas.
Inacreditável!
Eu nunca consegui fazer tal com os meus soldados!
O karaté é um desporto que, para além do exercício físico e da coordenação motora, desenvolve a concentração, a disciplina, a autoconfiança, o autocontrolo, a vontade, a coragem e o respeito pelos outros.
Um bom desporto, desde que com um bom mestre.




Miguel




Já agora, qual o interesse de um jovem aprender como terceira língua o Francês, o Alemão, ou o Espanhol? No Ocidente toda a gente fala perfeitamente o Inglês!
Lá para os lados onde nasce o sol é que haverá necessidade de nos fazermos entender noutros idiomas.
Daqui a 20 anos não será mais útil dominar o Mandarim?

Peliteiro,   às  00:46
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quarta-feira, 7 de julho de 2004

Governo de Gestão 

Óptimo, finalmente temos um Governo de Gestão. É raro. É do que precisamos, de alguém que faça gestão; assim basta!

Não há candidato a Associação recreativa, Comissão de festas, Cooperativa leiteira ou Clube desportivo de bairro que antes de tomar posse não anuncie com estrondo, e uma subentendida desconfiança, uma auditoria às contas do mandato cessante. Como se isso não fosse suposto, um procedimento normal, de boa prática. Hoje, Ferro Rodrigues fez o mesmo; anunciou, pomposamente, uma auditoria às contas Públicas, se ganhar as eleições, se as houver.

Santana Lopes não é um modelo de Primeiro-Ministro que me agrade especialmente. Posso mesmo dizer que nada. Paulo Portas não é quem eu mais desejaria no lugar de Ministro. Mas muito pior seria a figura baça de Ferro Rodrigues a liderar um Governo de Portugal; pesadelo!!


Dizem os Americanos que os Europeus perdem muito na produtividade por passarem imenso tempo nas portas a decidir quem passa primeiro. Quando decidirá Jorge Sampaio? Quantas mais pessoas vai ouvir? A mim não, que já lhe disse que tenho mais que fazer que andar a discutir assuntos de lana caprina. Sejamos práticos, o nº1 está impedido de exercer funções? Sobe o nº 2! Simples! No caso, a Manuela Ferreira Leite, faria um óptimo Primeiro-Ministro; já aqui o disse, é a minha preferida.

O Presidente da República não terá coragem para convocar eleições antecipadas; não se atreve. Aposto na Ferreira Leite! É improvável, bem sei, mas...

Peliteiro,   às  00:57
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segunda-feira, 5 de julho de 2004

Iates 

Os iates estão na moda.
Não são só os milionários russos que a bordo dos seus luxuosos iates navegam em águas Portuguesas.
Também os escritores de blogues.
É o caso do Besugo do Blogame mucho, com iate atracado na marina da Póvoa. Quem pode pode.
Eis a prova:
Besugo

Peliteiro,   às  22:21
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Nós somos vice-campeões 


Peliteiro,   às  14:39
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domingo, 4 de julho de 2004

Nós somos campeões 


Peliteiro,   às  10:47
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sábado, 3 de julho de 2004

Pormenores 

Vila do Conde

Desde que Vila do Conde passou a ter tantos blogues deixaram de se vender jornais na cidade.
Verdade! Já não é a primeira vez que me acontece, andar e andar e não conseguir encontrar quem venda um jornal ou revista. Hoje encontrei este - em cima - quiosque (uma luz ao fundo de uma caminhada) que por acaso estava abandonado e vazio. Um forasteiro sofre para ler em Vila do Conde.
Dupont, diz ao tal vereador para concessionar uns quiosques simpáticos como estes - abaixo - da Póvoa. Assim ainda ganhará algum para ajuda do pagamento dos 60* juristas da Câmara. Os quiosques de certeza fazem mais falta que os tais juristas.

*Era o que se dizia hoje na praia, a Câmara de Vila do Conde tem 60 juristas e a de Famalicão 1.500 funcionários!

Póvoa de Varzim


Peliteiro,   às  19:29
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Prémio Maria Amélia de Mello 

"Uma equipa de investigadores da Faculdade de Farmácia de Lisboa foi galardoada com o Prémio Maria Amélia de Mello para as Ciências da Saúde pela apresentação de um trabalho que tinha por finalidade compreender os mecanismos da interacção vírus-célula na infecção pelo VIH.
De entre 28 trabalhos a concurso, o Júri do Prémio, presidido pelo Prof. João Lobo Antunes, decidiu atribuir o prémio ao trabalho "Os vírus que crescem em silêncio: caracterização do vírus VIH2 não utilizadores do co-receptor CCR5 e CXCR4-evolução molecular em amostras sequenciais nos indivíduos assintomáticos", da autoria de Quirina Santos Costa, José Miguel Azevedo Pereira, José Moniz-Pereira, Kamal Mansinho e Filipa Grosso, colaboradores da Unidade dos Retrovirus e Infecções Associadas no Centro de Patogénese Molecular da Faculdade de Farmácia de Lisboa e do Serviço de Infecciologia e Medicina Tropical do Hospital Egas Moniz."

Desde a Profª Odete Ferreira, investigação de qualidade na infecção pelo HIV, em Portugal, é feita por Farmacêuticos.

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Peliteiro,   às  03:16
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sexta-feira, 2 de julho de 2004

Eleições? 

Então? Como está o problema do Primeiro-ministro? Há eleições ou não? É o Santana ou a Manuela?
Não tenho acompanhado o folhetim; falta de tempo.
Talvez também fastio...
Tenho ouvido recortes de declarações, muito solenes quase sempre. Há pouco vi o nosso Presidente com ar de crise de vesícula, pálido, sério, tremendo. Ouvi excertos das declarações do Mário Soares, com imensa dor de cotovelo, ele que não passou de Deputado Europeu, a dizer: são verdes... E vou ler, agora ao deitar, o artigo no PÚBLICO do Pacheco Pereira; já deitei os olhos e julgo que vou gostar de ler umas boas verdades. Gostava era de o ver dar um safanão e demitir-se do cargo dourado de embaixador da UNESCO.
Bom, por mim, sinceramente, a esta hora, tanto faz ser ou não ser, haver ou não haver. Talvez melhor ainda fosse não termos Primeiro-ministro.
Ou talvez termos Durão Barroso - o único político Português com verdadeiro reconhecimento e valor Internacional - a governar em tempo parcial e via telefone!

Peliteiro,   às  00:59
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quinta-feira, 1 de julho de 2004

Feios, porcos e maus 

Hoje ao almoço fui buscar uma encomenda de peixe ao mercado das Caxinas.
Para quem não sabe, o mercado das Caxinas é o melhor sítio para comprar peixe fresco, cá por estas bandas.
Estava a peixeira a tentar impingir-me uns pescados e eu a explicar-lhe que só estava ali a moço de recados, quando entra uma moça bonita, bem tratada, bem vestida, em suma aquilo a que se pode chamar um pitéuzinho (sem conotação machista, claro, apenas uma apreciação elogiosa).
Entretanto a catraia dirige-se à peixeira, trocam umas palavras, e é então que percebo que é filha da peixeira. A rapariga mete uma bata e umas luvas e começa a escamar uns linguados.
Gostei de ver.
Dá gosto ver gente que trabalha em profissões, à partida, menos prestigiadas, menos "limpas", a ter uma postura asseada e digna. Uma peixeira não tem que ser malcriada, gorda e mal-cheirosa; um pedreiro não tem que levar uma garrafa de tinto a espreitar do saco da marmita; um mecânico não tem que ter as unhas como as de um pernil de porco; etc, etc.
Esta evolução nos usos do proletariado é muito positiva. Assim dá gosto ir ao peixe...

Peliteiro,   às  20:11
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