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Amanita muscaria

Impressões de um Boticário de Província

Desde 2003


terça-feira, 29 de novembro de 2011

Isso se os soubessem ao certo 

Utentes vão passar a conhecer custos reais do SNS

Peliteiro,   às  23:27
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Paulo Duarte 


Hoje foi um dia bom para a Farmácia: «João Cordeiro vai recandidatar-se pela última vez à direção da ANF. João Cordeiro considera que Paulo Duarte é a pessoa com o perfil mais adequado para liderar os destinos da associação de futuro».

O Dr. Paulo Duarte é, na minha opinião, a pessoa certa para suceder - o processo da sucessão na ANF pode ser muito complicado - ao Dr. João Cordeiro. Esta cartada confirma uma vez mais a visão estratégica de Cordeiro e assegura uma continuidade competente.

Peliteiro,   às  23:14
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Mais uma grande vitória da ANF 

Saiu hoje o Regime de preços do medicamento. As margens para as farmácias e distribuidores são muito melhores que as anteriormente "ventiladas".
Paulo Macedo não passou na Prova dos 9.
João Cordeiro é grande!

Peliteiro,   às  09:23
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segunda-feira, 28 de novembro de 2011

E o fado de Coimbra? 

E o fado de Coimbra, não é também património intangível da humanidade?




Pois tanto faz; como se pode ver pela mais que extensa lista de classificados não é nomeação tão exclusiva e difícil como nos querem fazer crer. Agora, por favor, parem de falar disso a toda a hora e em todo o lugar, que já não há paciência.

Peliteiro,   às  14:48
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domingo, 27 de novembro de 2011

O crédito é a cocaína da economia 

O que mais me preocupa neste cenário de crise em espiral é não estarem a ser feitas verdadeiras reformas estruturais, apenas cortes circunstanciais na despesa e cobrança de impostos, muitos impostos. À mínima "folga" persistiremos no regabofe do endividamento, público e privado. Depois a culpa é dos mercados, das agências de rating e o costume: mais impostos!
_____________

«A LIPOR gastou verca de 6.000 € ma compra de 9 tablets iPad, um para cada membro do Conselho de Administração, que se reúne uma vez por semana. O contrato é de 7 de Julho de 2011.
"Todo o expediente para as reuniões era fotocopiado", explica o presidente Macedo Vieira - um infoanalfabeto -, pelo que se optou por "um modelo de transmissão electrónica.
Porque não utilizar o equipamento informático de que já dispunham?
"O iPad foi considerado o mais adequadamente flexível para este desiderato", conclui.» in Sábado.

Peliteiro,   às  22:10
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quinta-feira, 24 de novembro de 2011

Contra a greve geral 

Os grevistas querem mais benefícios conseguidos através de dívida pública que depois os que trabalham pagarão pelos impostos.
Ainda não perceberam que não há dinheiro? Que somos um Estado falido e caloteiro? Que ganhamos mais do que merecemos?
Vão trabalhar malandros!

Peliteiro,   às  00:05
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terça-feira, 22 de novembro de 2011

Relatório para a Reforma Hospitalar 

Ainda falta o relatório, mas já temos o power point, via blogue Saúde Impostos.
Façam como os jornalistas, divirtam-se a inventar a partir de sinais de fumo.
A minha primeira fumarada é: pessoal, 50% dos custos!?




Peliteiro,   às  23:24
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Não confio na DECO 

Medicamentos sem receita mais baratos 20% nos hipermercados

Em primeiro lugar não confio em S.A. e multinacionais na defesa do consumidor (que me enchem a caixa de correio-e com spam);
Em segundo não confio em estudos com uma amostragem miserável de 19 medicamentos, que não serão os mais importantes para os doentes;
Em terceiro, enquanto que as farmácias prestam serviços de proximidade aos doentes, junto das populações, os hipermercados servem apenas os grandes centros, a carne; enquanto que as farmácias - qualquer uma, mesmo em cascos-de-rolha - têm no mínimo 2 farmacêuticos um hipermercado pode bem ter apenas uma sopeira a aconselhar medicamentos aos doentes. Isto paga-se.
Em quarto lugar, como é bem sabido, a grande distribuição anseia há muito pela entrada no mercado Farmacêutico e isto explica muita coisa.


Peliteiro,   às  10:41
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segunda-feira, 21 de novembro de 2011

Se Maomé não vai ao Centro de Saúde... 

Ainda que mal pergunte, já que os portugueses insistem em preferir a assistência dos hospitais - terão as suas boas razões e de facto muitas vezes é difícil distinguir uma dor de barriga de uma emergência - porque correr com eles para parte incerta - os centros de saúde nem sempre dão resposta às necessidades mínimas das populações - e não optar por desenvolver unidades de cuidados de saúde primários - numa opção extremada de unidade local de saúde, usufruindo de meios complementares de diagnóstico, médicos de especialidades e outras sinergias em recursos materiais e humanos - na dependência destes hospitais?

Peliteiro,   às  22:47
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El 'burnout' de la farmacia 

Lá como cá os farmacêuticos parecem sofrer de um  Burnout colectivo. Rafael Borrás, no El País:

«Actualmente estamos asistiendo a una restructuración importante del sistema sanitario. Los actuales recortes que acontecen en el sector son la derivada de un problema estructural de fondo que tiene que ver mucho con la sostenibilidad, con la verdadera sanidad que queremos y que precio estamos dispuestos a pagar por ella.
(...)
En toda esta encrucijada están las farmacias, un eje fundamental, a veces poco valorado, de nuestro sistema sanitario.
(...)
Reducción de personal, reducción de existencias (lo que se deriva en desabastecimiento involuntario de medicamentos a la población), menor inversión en programas de atención -últimamente hemos visto como muchas farmacias apostaban por programas destinados a la mejora del cumplimiento terapéutico, a la colaboración en la gestión de crónicos, pues este país ha de empezar a abordar la asistencia en un contexto de acompañamiento del paciente crónico para evitar recaídas y mejorar su calidad de vida y desmarcarnos de una atención centrada en una estrategia más propia del abordaje de la patología aguda, programas de cribaje,...- reducción de horarios, etcétera. Todo ello derivado de una falta de previsión en este capítulo y el desconocimiento de que el servicio farmacéutico solo es sostenible bajo el modelo que hemos seguido hasta ahora.
En definitiva, estamos ante un entorno de burnout importante por parte de los profesionales del sector debido a la incertidumbre y a la sensación de que después de cada medida que se toma no hay tiempo para rehacerse y asimilar el duelo y la adaptación a la nueva situación.»

Peliteiro,   às  22:11
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¿Qué Pasa? 

O mofento Infarmed anda a fechar, temporariamente, farmácias, estaesta, e mais esta? Que bicho lhes mordeu?

Peliteiro,   às  21:42
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Errata: 1) a menos e 2) muito superior 

Há 1200 médicos 1) a mais e um buraco nos hospitais 2) superior a 4,8 mil milhões de euros

Peliteiro,   às  10:36
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domingo, 20 de novembro de 2011

O sapateiro Zapatero 

Zapatero, separado à nascença de Sócrates, juntar-se-lhe-à agora num bueiro qualquer: «El PP se lleva por delante al PSOE».
Malandros!

Peliteiro,   às  23:08
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Roche corta fornecimento de medicamentos a 5 hospitais 

Detesto caloteiros. Bem feito!
Espero agora que a Roche diagnósticos faça o mesmo, para acabar com a concorrência desleal dos que não pagam, públicos e privados, e acabar com a treta da capacidade instalada do Estado como justificação para a nacionalização das análises clínicas.

Peliteiro,   às  23:04
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Farmácias e o Memorando de Entendimento 

Pedro Pita Barros, no Momentos económicos:

«Surgiram recentemente alertas de que haverá farmácias com sérias dificuldades financeiras e em risco de encerramento. Por outro lado, já este ano foi publicado um relatório pelo Tribunal de Contas segundo o qual haveria ainda espaço para redução de preços nas farmácias (utilizando para análise de equilíbrio um modelo apresentado no anexo 8 do relatório do consultor).
O Memorando de Entendimento, por seu lado, preconiza uma alteração na forma de remuneração das farmácias, e uma poupança na actividade de distribuição e dispensa de medicamentos de pelo menos 50 milhões de euros. Essa poupança é para ser obtida, preferencialmente, por uma alteração da estrutura de margens que ficam para a distribuição, ou caso seja necessário por uma contribuição que pode ir até à diminuição de 3 pontos percentuais na margem.
Olhando para a forma actual de cálculo das margens das farmácias é de esperar que a actual redução de despesa com medicamentos se traduza automaticamente em menor margem em valor absolutos.
(...)
A preocupação com os efeitos da saída de farmácias do mercado encontra-se presente no Memorando de Entendimento quando se refere que o mecanismo excepcional de obtenção de poupanças na distribuição via redução de 3% nas margens, se for necessário, não deverá esquecer de salvaguardar a rentabilidade mínima das pequenas farmácias de localização mais remota.
Ora, neste avaliar da situação não se poderá também deixar de olhar para o que possam ter sido decisões de investimento erradas por parte das farmácias. De acordo com uma notícia recente, uma farmácia teria tido como valor de trespasse 4 vezes o seu volume de vendas anual, sendo que se a farmácia fica com 20% desse volume de vendas, mais coisa menos coisa, então levaria 20 anos a que actividade normal pagasse o trespasse (ou que houvesse a expectativa de poder vender mais tarde por valor não muito diferente, em termos reais). Os encargos financeiros deste tipo de aquisição, num contexto de subida de juros em geral, e de redução do volume de vendas, em média, leva naturalmente a dificuldades nessa farmácia, mas não se deverá imputar a responsabilidade dessa dificuldade ao ajustamento da despesa com medicamentos.
Ressalvando esses casos, convirá ter em atenção para o futuro que a redução da despesa pública em medicamentos se continuar a ser sobretudo feita pelo lado da despesa em ambulatório, levará ainda a menores margens, em euros, para as farmácias, dado que ainda não se está sequer perto do objectivo de 1,25% do PIB (que só será verificado em 2012, aliás).»

Peliteiro,   às  22:55
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sexta-feira, 18 de novembro de 2011

Dia europeu dos antibióticos 

Não só no dia europeu dos antibióticos, mas sempre, tenha em consideração:

A crescente resistência aos antibióticos ameaça a eficácia presente e futura dos antibióticos
  • A resistência aos antibióticos é um grave problema de saúde pública em crescimento na Europa.
  • Ao mesmo tempo que o número de infecções devidas a bactérias resistentes aos antibióticos aumenta, as linhas de produção de novos antibióticos não têm resultados prometedores, resultando num cenário pouco encorajador no que respeita à possibilidade de existirem tratamentos eficazes com antibióticos no futuro.

Os níveis crescentes de bactérias resistentes aos antibióticos podem ser combatidos encorajando a utilização limitada e adequada de antibióticos em doentes nos cuidados de saúde primários
  • A exposição aos antibióticos está ligada ao aparecimento de resistência aos antibióticos. O consumo geral de antibióticos numa população, assim como a forma como os antibióticos são consumidos, tem um impacto sobre a resistência aos antibióticos.
  • A experiência de alguns países da Europa demonstra que a redução na prescrição de antibióticos resultou numa redução concomitante da resistência aos antibióticos.
  • Os cuidados de saúde primários representam entre 80% a 90% de todas as prescrições de antibióticos, principalmente para infecções do tracto respiratório.
  • Existem evidências que demonstram que, em muitos casos de infecção do tracto respiratório, os antibióticos não são necessários sendo o sistema imunitário dos doentes suficientemente competente para combater infecções simples.
  • Existem doentes com determinados factores de risco, por exemplo, exacerbações graves de doença pulmonar obstructiva crónica (DPOC) com aumento da produção de expectoração, relativamente aos quais a prescrição de antibióticos é necessária.
  • A prescrição desnecessária de antibióticos no cenário dos cuidados de saúde primários é um fenómeno complexo, mas está principalmente relacionado com factores como a interpretação errada dos sintomas, incertezas no diagnóstico e na percepção das expectativas dos doentes. 



Peliteiro,   às  00:01
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quarta-feira, 16 de novembro de 2011

Avaliação do MOU na saúde 

As conclusões da avaliação da Troika ao programa de ajuda externa reveladas hoje apontam para um sucesso. Como tinha a percepção que na saúde as coisas não correm tão bem assim, resolvi - tendo a noção que me faltam elementos, razão pela qual agradeço correcções contributos - fazer a minha própria avaliação:


O Governo tomará as seguintes medidas para reformar o Sistema de Saúde:

Financiamento
3.50. Rever e aumentar as taxas moderadoras do SNS através de:
i. uma revisão substancial das categorias de isenção actuais, incluindo uma aplicação mais rígida da condição de recursos, em colaboração com o Ministério do Trabalho e da Solidariedade Social; [em Setembro de 2011]
Nada se fez
ii. aumento das taxas moderadoras em determinados serviços, assegurando que as taxas moderadoras nos cuidados de saúde primários são menores do que as aplicáveis a consultas de especialidade e episódios de urgência; [em Setembro de 2011]
Nada se fez
iii. legislar a indexação automática das taxas moderadoras do SNS à inflação. [T42011]
Nada se fez
3.51. Reduzir substancialmente (em dois terços no total) as deduções fiscais relativas a encargos com a saúde, incluindo seguros privados. [T32011]
Nada se fez
3.52. Com o objectivo de alcançar um modelo sustentável nos sistemas de cuidados de saúde para trabalhadores em funções públicas, o custo global orçamental dos sistemas actuais – ADSE, ADM (Forças Armadas) e SAD (Forças Policiais) – será reduzido em 30% em 2012 e em 20% adicionais em 2013, em todos os níveis das Administrações Públicas. Seguirseão reduções adicionais a taxas semelhantes nos anos subsequentes, com vista a que os sistemas se financiem por si próprios até 2016. Os custos orçamentais destes sistemas serão reduzidos através do decréscimo das contribuições da entidade empregadora e pelo ajustamento do âmbito dos benefícios de saúde. [T4 2011]
Nada se fez
3.53. Elaborar um plano estratégico para o sector da saúde, no contexto de, e consistente com, o enquadramento orçamental de médio prazo. [T42011]
Nada se fez


Definição de preços e comparticipação de medicamentos
3.54. Estabelecer o preço máximo do primeiro genérico introduzido no mercado em 60% do preço do medicamento de marca com uma substância activa similar. [T32011]
Feito
3.55. Rever o sistema actual de preços de referência baseado em preços internacionais, alterando os países de referência para os três países da UE com os níveis de preços mais baixos ou para países com níveis comparáveis em termos de PIB per capita. [T42011]
Feito


Prescrição e monitorização da prescrição
3.56. Tornar obrigatória a prescrição electrónica de medicamentos e meios de diagnóstico, abrangidos por sistemas de comparticipação pública, para todos os médicos tanto no sector público como no sector privado. [T32011]
Incompleto
3.57. Melhorar o sistema de monitorização da prescrição de medicamentos e meios de diagnóstico e pôr em prática uma avaliação sistemática de cada médico em termos de volume e valor, em comparação com normas de orientação de prescrição e de outros profissionais da área de especialização (peers). Será prestada periodicamente informação a cada médico sobre o processo (por trimestre, por exemplo), em particular sobre a prescrição dos medicamentos mais caros e mais usados, com início no T42011.
Incompleto
A avaliação será efectuada através de uma unidade específica do Ministério da Saúde tal como o Centro de Conferência de Facturas. Sanções e penalizações serão previstas e aplicadas no seguimento da avaliação. [T32011]
Nada se fez
3.58. Incentivar os médicos, a todos os níveis do sistema, tanto público como privado, a prescrever genéricos e os medicamentos de marca que sejam menos dispendiosos. [T32011]
Tretas
3.59. Estabelecer regras claras de prescrição de medicamentos e de meios complementares de diagnóstico e terapêutica (orientações de prescrição para os médicos), baseadas nas orientações internacionais de prescrição. [T42011]
Incompleto
3.60. Remover todas as barreiras à entrada de genéricos, especialmente através da redução de barreiras administrativas/ legais, com vista a acelerar a comparticipação de genéricos. [T42011]
Incompleto


Sector farmacêutico
3.61. Implementar efectivamente a legislação existente que regula a actividade das farmácias [T42011]
Nada se fez;
Risos.
3.62. Alterar o cálculo das margens de lucro para instituir uma margem comercial regressiva e um valor fixo para as empresas distribuidoras e para as farmácias, na base da experiência adquirida noutros Estados Membros. O novo sistema deverá assegurar uma redução na despesa pública com medicamentos e incentivar a venda de medicamentos menos dispendiosos. O objectivo é que lucros menores na distribuição contribuam, pelo menos, com um mínimo de 50 milhões de euros para a redução da despesa pública em medicamentos. [T42011]
Em curso?
3.63. Se o novo sistema de cálculo de margens de lucro não produzir as poupanças estimadas nos lucros de distribuição, deverá introduzirse uma contribuição sob a forma de um desconto médio (reembolso) que será calculado sobre a margem de lucro. O desconto reduzirá a margem de lucro em pelo menos 3 pontos percentuais. O desconto será cobrado mensalmente pelo Estado através do Centro de Conferência de Facturas, preservando a rentabilidade das farmácias mais pequenas situadas em zonas remotas com menor facturação. [T12012]


Compras e aprovisionamento centralizado
3.64. Estabelecer o enquadramento legislativo e administrativo de um sistema centralizado de aprovisionamento para a compra de dispositivos médicos no âmbito do SNS (equipamentos, aparelhos, fármacos), através dos recentemente criados Serviços Partilhados do Ministério da Saúde (SPMS), de forma a reduzir custos através de acordos de preços/volume e combater desperdícios. [T32011]
Andam a tentar
3.65. Finalizar o sistema uniforme de codificação e um registo comum de fornecimentos de material médico desenvolvido pelo INFARMED e pelos SPMS com base na experiência internacional. Actualizar o registo periodicamente. [T42011]
Não me parece
3.66. Adoptar medidas para aumentar a concorrência entre prestadores privados e reduzir em pelo menos 10% a despesa global (incluindo taxas) do SNS com entidades privadas que prestem serviços de meios complementares de diagnóstico e terapêutica ao SNS até ao final de 2011, e de 10% adicionais até ao final de 2012. [T42011]
Aumentar a concorrência nada;
Reduzir a despesa sim.
3.67. Implementar o aprovisionamento centralizado de produtos médicos através dos recentemente criados SPMS, utilizando o sistema uniforme de codificação para produtos médicos e farmacêuticos. [T12012]
Não me parece
3.68. Introduzir uma revisão periódica (pelo menos em cada dois anos) dos preços pagos aos prestadores privados, com o objectivo de reduzir o custo dos meios complementares de diagnóstico e terapêutica mais desenvolvidos. [T12012]
3.69. Avaliar o cumprimento das regras de concorrência europeias na prestação de serviços no sector privado de cuidados de saúde e garantir um incremento de concorrência entre prestadores privados. [T12012]
Não me parece


Cuidados de Saúde Primários
3.70. O Governo prossegue com o reforço dos serviços de cuidados de saúde primários, de modo a continuar a redução do recurso desnecessário a consultas de especialidade e às urgências e de modo a melhorar a coordenação dos cuidados, através de:
i. aumento do número das Unidades de Saúde Familiares (USF) contratualizadas com Administrações Regionais de Saúde (ARS), continuando a recorrer a uma combinação de pagamento de salários e de pagamentos baseados no desempenho. Assegurar que o novo sistema conduz a uma redução de custos e a uma prestação de cuidados mais eficaz; [T32011]
Vamos andando devagarinho
ii. criação de um mecanismo para garantir a presença de médicos de família em áreas carenciadas, de modo a possibilitar uma distribuição mais equitativa dos médicos de família pelo país. [T42011]
Andam a tentar


Serviços Hospitalares
3.71. Estabelecer um calendário ambicioso e vinculativo para liquidar todos os pagamentos em atraso (pagamentos devidos a fornecedores nacionais com atraso superior a 90 dias) e introduzir procedimentos de controlo padronizados em todas as entidades, para evitar o reaparecimento de pagamentos em atraso. [T32011]
Risos
3.72. Apresentar uma descrição detalhada das medidas para alcançar uma redução de 200 milhões euros nos custos operacionais dos hospitais, em 2012 (100 milhões de euros em 2012, que acrescem a poupanças superiores a 100 milhões de euros já em 2011), incluindo a redução de cargos dirigentes, em resultado da concentração e da racionalização nos hospitais públicos e nos centros de saúde. [T32011]
Andam a tentar
3.73. Prosseguir com a publicação das normas de orientação clínica e criar um sistema de auditoria da sua implementação. [T32011]
Em curso
3.74. Melhorar os critérios de selecção e adoptar medidas para assegurar uma selecção mais transparente dos presidentes e dos membros das administrações hospitalares. Estes deverão ser, por lei, pessoas de reconhecido mérito na saúde, gestão e administração hospitalar. [T42011]
Risos
3.75. Criar um sistema que permita a comparação do desempenho hospitalar (benchmarking) com base num conjunto abrangente de indicadores e elaborar relatórios anuais regulares, sendo o primeiro publicado no final de 2012 [T12012]
3.76. Assegurar a plena interoperabilidade dos sistemas de tecnologias de informação nos hospitais, de modo a que ACSS recolha informação em tempo real sobre as actividades hospitalares e elabore relatórios mensais a apresentar ao Ministério da Saúde e ao Ministério das Finanças e da Administração Pública. [T12012]
3.77. Prosseguir com a reorganização e a racionalização da rede hospitalar através da especialização e da concentração de serviços hospitalares e de urgência e da gestão conjunta dos hospitais (de acordo com o DecretoLei n.º 30/2011, de 2 de Março) e do funcionamento conjunto dos hospitais. Estas melhorias deverão permitir reduções adicionais nos custos operacionais em, pelo menos, 5% em 2013. Um plano de acção detalhado será publicado em 30 de Novembro de 2012 e a sua implementação será finalizada no primeiro trimestre de 2013. [T22012]
3.78. Transferir alguns serviços hospitalares em ambulatório para Unidades de Saúde Familiares (USF). [T22012]
3.79. Actualizar anualmente o inventário de todos os médicos no activo por especialidade, idade, região, centro de saúde e hospital, no sector público e privado, de modo a identificar os médicos no activo, incluindo internos, e a exercer e as actuais e futuras necessidades em termos de recursos humanos nas diferentes categorias elencadas. [T32011]
Em curso;
Que vergonha.
3.80. Preparar relatórios anuais, o primeiro a ser publicado até finais de Março de 2012, apresentando planos de afectação de recursos humanos no período que decorre até 2014. O relatório especifica planos para reafectar recursos qualificados e de apoio dentro do SNS. [T3 2011]
Em curso.
3.81. Introduzir regras para aumentar a mobilidade dos profissionais de saúde (incluindo médicos) dentro e entre as várias Administrações Regionais de Saúde. Adoptar para todo o pessoal (incluindo médicos) horários flexíveis, de modo a reduzir em pelo menos 10% as despesas com horas extraordinárias em 2012 e 10% adicionais em 2013. Implementar um controlo mais rigoroso das horas de trabalho e das actividades dos profissionais nos hospitais. [T12012]
Risos


Serviços Transversais
3.82. Finalizar a criação de um sistema de registos médicos electrónicos dos doentes. [T22012]
3.83. Reduzir os custos com o transporte de doentes em 1/3. [T32011]
Tenho dúvidas



Peliteiro,   às  22:38
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Ode a uma Mestre em matéria médica 

Exercia medicina desde há uns anos atrás
Tratando por tu a galénica, qual recipe de restaurante
Para a cozinha um simpósium
Para o consultório um sextante
E para o doente era à Bráz 

Um às em matéria médica, de si própria tão contente
que Claudius Galeno coitado
diz, reduzido àquele estado,
mal de si, mal da senhora, mal da puta da patente 

Comprimido é coisa ignara, genérico ou original ?
Saiba que um punção batido
pode ser como um estrungido
menos ovo com mais sal

D Micas isto é assim, e eu sei de comprimidos
se tem marca trata bem
se lho trocam olhe bem
que se não for como eu digo
ficamos todos (prejudicados)

Por Asclépius

Peliteiro,   às  13:29
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Ainda há quem tenha vergonha? 

Paulo Macedo: «Pedirem-me um inventário dos médicos foi o que mais me envergonhou»



Peliteiro,   às  13:05
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Livro de reclamações online do SNS 

«Reclamar, enviar sugestões ou elogiar o Serviço Nacional de Saúde já pode ser feito online», aqui.

Peliteiro,   às  13:03
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terça-feira, 15 de novembro de 2011

Entrar pela madeira adentro 

Despesa do SNS com medicamentos cai 40% na Madeira

Sendo esta colossal queda devida, em grande parte, à prescrição por DCI, impõe-se - já que não se conhecem problemas - duas perguntas:
1) Quem se responsabiliza por esta medida ser sucessivamente adiada em Portugal e pela consequente despesa evitável?
2) Em que medida foi afectada a margem bruta das farmácias e como isto interferiu (pessoal, stocks, horários) com a qualidade dos serviços prestados?

Peliteiro,   às  22:58
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Porque não aumentar a oferta de médicos? 

Médicos no Interior vão ganhar mais 750 €

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Peliteiro,   às  21:38
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Punheta de bacalhau genérico 

O Pós e Contras de ontem - ver aqui e aqui - brindou-nos com magníficos momentos científicos, tais como a brilhante explicação da superioridade dos medicamentos de marca sobre os genéricos através da descrição - sempre entremeada pelo repúdio à teoria, à moda do Bruxo de Fafe - da diferença entre bacalhau à Braz e punheta de bacalhau.
O programa procurou promover uma luta de galos entre o B.O.F e o B.O.M. e, na minha opinião, o primeiro, Maurício Barbosa, estava claramente melhor preparado e foi mais mais assertivo e convincente - aliás como seria de esperar, ou não fossem os farmacêuticos quem mais obrigação têm de saber de medicamentos.

Procurando ser isento - não vivo de medicamentos - concluí, uma vez mais, que esta estafada discussão se resume a uma luta de estatuto, poder, dinheiro e privilégios. O povo perceberá facilmente isto.

Peliteiro,   às  14:22
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quinta-feira, 10 de novembro de 2011

O que é um Posto Farmacêutico? 

É escandaloso! Com tanta gente interessada em abrir uma farmácia o Infarmed não abre novos concursos desde, que me lembre, 2004, mas entretém-se a abrir concursos para postos farmacêuticos móveis.

Postos farmacêuticos? Isso era nos idos de 1950, no tempo da outra senhora. Ainda se fosse em Carrazeda do Aljube, mas no litoral, em S. Tirso?

Hummm... Huummm...

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Peliteiro,   às  07:51
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quarta-feira, 9 de novembro de 2011

Fenomenal! 

Nem eu, que sou um velho lobo do mar, de varanda, alguma vez vi tamanha coisa:


Peliteiro,   às  11:23
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segunda-feira, 7 de novembro de 2011

Cá a absolvição era certa 

Médico de Michael Jackson considerado culpado

Peliteiro,   às  21:58
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domingo, 6 de novembro de 2011

Meio milhão! 

Alcancei meio milhão de visitas. Tanta gente! As novas tecnologias tem destes paradoxos, a atenção que ninguém me dá pessoalmente - quem me atura mais de 1 minuto? - conseguida via internet. ;) Obrigado a todos.

Peliteiro,   às  21:55
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Socialices 

Socialistas dedicam jornada a defesa do serviço nacional de saúde
Socialistas assassinaram SNS durante uma década e agora querem salvá-lo numa jornada.

Peliteiro,   às  21:53
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Jornadas Cofanor 

Jornadas Cofanor; O medicamento no século XXI


Peliteiro,   às  21:41
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Apito encarnado 

Braga 1 - Benfica 1

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Peliteiro,   às  21:34
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quinta-feira, 3 de novembro de 2011

Farmácias começam a falir - O mistério 

Os jornais insistem sem parar na falência das farmácias - «Farmácias começam a falir; Mais de 1800 empresas vão deixar de ser economicamente viáveis; Todos os dias se conhecem casos novos de farmácias em dificuldades; etc.».

É curioso não aparecerem imensos anúncios de venda de farmácias nos jornais, é curioso não ter recebido nem uma resposta consistente à minha proposta: «Compro farmácia qualquer por meio milhão». Um mistério...

É engraçado observar o trabalho das Agências de comunicação embora não tenha graça nenhuma concluir que os jornalistas escrevem apenas o que lhes mandam.

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Peliteiro,   às  21:48
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Medicamento: Nada será como antes 

Cristalina como a água, a opinião do Dr. Carlos Arroz, do SIMédicos:

«Era inevitável. O aperto financeiro obrigaria a olhar para um dos maiores sorvedouros – a despesa do SNS na comparticipação dos medicamentos.
Saliente-se, quase em defesa da honra, que os licenciados em Medicina fazem todo o seu percurso universitário na base da prescrição em dci, que os médicos portugueses, na área hospitalar, sempre receitaram por dci e que não há outra forma de prescrição em ambiente hospitalar.
Acresce que os médicos estão deontologicamente vinculados a prescrição de medicamentos com expressa observância de custo benefício.
Por outro lado, ainda na área hospitalar, os médicos estão habituados a limitações técnicas na prescrição pois adoptam o Formulário Hospitalar Nacional de Medicamentos, FHNM, e têm que justificar quando dele se pretendem afastar.
O que nunca ninguém compreendeu, nem compreende, é porque não se estende essa limitação técnica a toda a comparticipação do SNS, adoptando um Formulário Nacional de Medicamentos.

Certo que o actual Ministro da Saúde mexeu neste sector, como nenhum outro, deixando tudo e todos muito nervosos. Esmagou margens, condicionou prescrição por dci, obrigou a vencer uma inércia de anos e introduziu Normas de Orientação Clínica, patrocinadas pela Direcção-Geral de Saúde, com aval tardio da Ordem dos Médicos, a que os médicos do “Sistema” estão vinculados e ao qual devem obedecer, obrigando-se a justificar cientificamente as derivas, sem achismos, fé, impressão ou experiência pessoal.
Revolução.
Por mais que se debata, por mais páginas de jornais que se encham, mesmo que pagas, nada mudará o que é evidente. Nunca a política se suportou tão bem em ciência.

Os médicos têm que se fundamentar em Medicina baseada em ciência e em factos.
As teorias conspirativas ou pseudo científicas não nos honram. Bem pelo contrário. Colam-nos a guerras que não são nossas, afastam-nos da sociedade onde estamos inseridos, isolam-nos nas paisagens de águas quentes que, dizem, defendemos.
A verdade e os factos são muito claros e muito consistentes, baseados em décadas de informação sólida internacional acumulada nos países ocidentais:
A prescrição por dci é essencialmente segura, custo efectiva e serve os melhores interesses dos doentes e da sociedade no seu conjunto.»

Peliteiro,   às  21:21
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quarta-feira, 2 de novembro de 2011

Régulo regula? 

Um dia um director técnico de uma farmácia, a Sul, ligou aflito a um colega especialista em qualidade porque tinha uma contra-ordenação (ou coisa parecida) resultante de uma inspecção do Infarmed e relativa à inexistência de um sistema de gestão da qualidade, como exigido - mas que ninguém cumpre - no Decreto-Lei do regime jurídico da farmácia. Que tinha apenas alguns dias para resolver o problema. Explicaram-lhe que não se implementa um sistema desses em meia-dúzia de dias, que era impossível cumprir o prazo, mesmo com uma solução rudimentar.
Então, em desespero de causa, calculando que o inspector não fazia ideia do que exigia, sugeriram ao colega adaptar um velho manual da qualidade usado em formação, colar-lhe o nome e o logótipo da farmácia e enviar ao Infarmed como evidência da implementação do sistema. Pode ser que "engulam"...
E não é que enguliram mesmo?! O Infarmed, como os reguladores portugueses em geral, é assim...

É também assim e assim: Infarmed gasta 800 mil € a viajar. Os destinos dos colaboradores daquele organismo variam entre Cabo Verde, Malásia, Índia, Estados Unidos da América, Brasil, Guatemala e várias cidades europeias.

Peliteiro,   às  23:33
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terça-feira, 1 de novembro de 2011

100 mil podem ficar sem análises 

«As clínicas privadas podem começar a negar análises aos doentes com problemas de coagulação se o Ministério da Saúde não renegociar o acordo em vigor (1,80 € pela análise e ajuste da medicação). Em risco está o acompanhamento da maioria dos 100 mil doentes cujo sangue tem de ser avaliado pelo menos uma vez por mês.
Já havia laboratórios a recusar utentes do SNS. Teme-se que sejam cada vez mais.» Expresso


A acção do Estado deixa-me, pela sua irracionalidade, frequentemente perplexo!

Nem vou aqui discutir a lógica de pagar 1,80 € pela monitorização de hipocoagulados, doentes em estreita margem terapêutica e onde o erro pode ser letal: agulha, seringa, ou contentor de vácuo, algodão, álcool, penso, ordenado do administrativo e do técnico de análises, electricidade, renda e não sobra nenhum cêntimo além da colheita, já nem chega para fazer a análise, nem para o ajuste terapêutico, muito menos para educação dos doentes, conselhos sobre alimentação, medicação concomitante, colaboração com outros profissionais de saúde, etc., serviços assegurados por profissionais especializados - como eu! - supostamente bem pagos. Qualquer um vê que 1,80 € é um perfeito e grande disparate.

Interessa-me este disparate para avaliar um problema sobre o qual tenho também tentado encontrar, sem sucesso, uma racionalidade, um rumo e um objectivo: a nacionalização das análises clínicas - sem olhar a critérios de qualidade, sem considerar o direito da livre escolha dos doentes e os benefícios da livre concorrência - por parte de um Governo dito liberal. Dizem-nos que esse movimento - agora levado ao máximo expoente por um rapazolas Sócrates-like, Secretário Regional da Saúde dos Açores - tem como princípio aproveitar a "capacidade instalada" do sector público e o preço mais baixo.
A capacidade instalada é das multinacionais dos reagentes que colocam, em aguerrida concorrência,  equipamentos "contra-consumo" nos hospitais - os gestores públicos, ingénuos, ou talvez não, nem se apercebem desta particularidade. O preço baixo é duvidoso porque o Estado não sabe fazer contas, não tem contabilidade de custos minimamente capaz, como se vê por não conseguir fazer uma lista de preços lógica e coerente e, agora mais um dado, julga que se paga a monitorização de hipocoagulados com 1,80 €!

Quem paga isto tudo é o contribuinte e o doente, sobretudo o doente que, infelizmente, ninguém quer.

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Peliteiro,   às  23:13
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