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Impressões de um Boticário de Província

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Serve a presente reclamação para sensibilizar todos os médicos deste posto de saúde, que diariamente cuidam os pacientes que aqui se dirigem em busca de auxílio. Tudo começa com a ida do Gonçalo ao Posto de Saúde de Melgaço, no dia 30 de Julho de 2010 às 20h00. Entrou febril a queixar-se de cansaço e alguma dor de garganta, ao que lhe foi diagnosticado uma faringite, uma vez que já não tem amígdalas. O médico de serviço, receitou-lhe um anti-inflamatório ( Brufen), um anti-pirético ( Ben-U-Ron) e ainda um antibiótico ( Augmentin-Duo). Ele dirigiu-se à sua casa em Melgaço, onde ficou em repouso e em contacto com a família que estava no Porto, transmitindo que seria um simples resfriado. No dia 01 de Agosto às 11h40 voltou ao posto de saúde por não sentir qualquer melhora no seu estado de saúde e porque lhe haviam aparecido umas manchas no corpo que o preocuparam. Nesta mesma ida à consulta, cujo à observação médica não durou mais de 5 minutos, não lhe sendo tão pouco confirmada a febre (40 graus) nem o cansaço que bem demonstrava, nem outro tipo de exame, como por exemplo auscultação e medição da tensão arterial (medida no Centro Hospitalar de Gaia na 2ª. feira dia 02 de Agosto e que era de 4 /9) e ainda não lhe foi valorizada a informação que ele prestou ao médico dada pelo seu vizinho que o transportou de que aquelas manchas poderiam ter sido provocadas pela febre da carraça e que a autópsia virá certamente elucidar. O Gonçalo era um rapaz atlético, forte, desportista e muito saudável, foi jogador de ténis de alta competição e estava a leccionar Educação Física na Escola de Melgaço. Conhecido por todos por ser um excelente amigo e exemplar professor, trabalhador, dedicado e esforçado, merecia ter sido atendido com mais consideração à segunda vez que se apresenta aos médicos desesperado por ajuda. Acontece que nem a febre lhe tiraram nesta segunda consulta e as tais manchas foram desvalorizadas, tendo sido associadas a uma mera alergia ao antibiótico……só que essa hipótese custou a vida de um homem, de um amigo, de um filho, de um irmão e é na qualidade de mãe e por toda a família que me dirijo aos responsáveis deste posto de saúde, de modo a consciencializar todos os que aqui trabalham para que cumpram as suas funções de forma mais responsável, de modo a evitar que maus diagnósticos possam continuar a provocar o sofrimento desnecessário e até a morte dos cidadãos que pagam e confiam no sistema de sáude. Para além de ser super saudável, o Gonçalo era ainda um cidadão exemplar. Era dador de sangue, bombeiro voluntário e não vejo porquê não repetir, um excelente professor. A nossa indignação não nos trará o Gonçalo de volta, mas tem a força necessária para que seja ouvida e faça reflectir a todos os que estiveram envolvidos com o tratamento deste JOVEM DE 36 ANOS. O Gonçalo deveria ter sido imediatamente encaminhado ao hospital para que lhe fossem feitas análises ao sangue e demais exames. Mas não, foi mandado para casa, onde lentamente adoecia e uma infecção generalizada (Septicemia) tomava silenciosamente conta do seu sistema imunitário.O Pai vem em seu auxílio no dia 1 de Agosto para o levar para o Porto ao hospital. Só que o Gonçalo já estava bastante doente e apesar dos esforços dos médicos ele acabou por falecer no dia 5 de Agosto de 2010 às 12h50, depois de ter sido induzido em coma para se tentar identificar o foco da infecção que o conduziu a tal destino. Se o Gonçalo tivesse sido diagnosticado convenientemente, tratado dignamente, recebido os cuidados indispensáveis à sua saúde, certamente ainda estaria a gozar a vida e a todos nós teria sido poupado o sofrimento, a indignação e o questionamento da incoerência da vida, mas mais e pior do que isso, o questionamento de todo este sistema de saúde falho, indiferente e que em vez de tratar, deixa morrer. Que as pessoas desta vila possam ver os seus direitos de saúde assegurados e não mais sejam tratadas desta forma irresponsável que pode piorar os seus estados de doença e no limite, levá-las à morte e que os pais não sejam enganados à distância (150 KM) como nós fomos, fazendo-nos acreditar tratar-se de um simples estado gripal. Pela saúde, este apelo.

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Foi no Sábado à tarde, no centro de Lisboa. Acabo de estacionar o meu carro a meia dúzia de passos do cruzamento onde dois carros, um deles a grande velocidade colide com o outro que vinha em sentido contrário. Dá duas voltas pelo ar e vai enfaixar-se contra um poste de semáforo que lhe travou o caminho. Corro, com o coração aos pulos, para ver se as pessoas estão bem e se precisam de ajuda. O que vejo pela minha frente é um cenário de destruição, um homem e um miúdo (vim posteriormente a saber tratar-se de pai e filho) imobilizados, entalados no interior do carro, o homem em situação gravíssima e a criança mal, em estado de choque, aos gritos "Papá, Papá, não morras!".


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«O Ministério da Saúde acordou com os laboratórios uma redução de 5% no preço das análises clínicas, bem como a manutenção dos valores até 2012.»
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