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Amanita muscaria

Impressões de um Boticário de Província

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quinta-feira, 24 de outubro de 2013

Arma mortífera 

Novas Farmácias rendem mais de 1 milhão ao Infarmed

São insondáveis os desígnios dos mercados! Apesar dos alarmes de falência das farmácias na tômbola não faltaram as rifas: cerca de 5.000 apostas, cada uma a 250 €, com um encaixe nos cofres públicos de mais de 1 milhão de euros.
Paulo Macedo tem a prova irrefutável que a farmácia, apesar de tudo o que dizem, continua um negócio apetecível, muito apetecível (os trespasses também não descem de 1 milhão, mesmo de pardieiros), e isto representa um argumento arrasador: ou se portam bem, aguentam, ou a roleta gira para mais umas centenas de boticas - isto sem falar dos hipermercados... que a lei já prevê.

Este concurso, ridículo por sinal, não teve nada a ver com necessidades de assistência farmacêutica para as populações, foi mais a construção de uma espada de Dâmocles que pende sobre os proprietários de farmácia.

Adenda de 25/10/2013: 3474 rifas.

Peliteiro,   às  21:50

Comentários:

 

Nada como uma chantagem baixa. Nada melhor que terrorismo social e económico. Lamentável!

Fino

 

 

 

Não entrei na roleta. Conheço quem entrou.
A perspectiva será vender futuramente.

A verdade é que 250€ não afasta quase ninguém.Já os 25.000€ afastam, caso alguns ganhem.

Acredito que 90% são farmacêuticos ou estão ligados à àrea.

Daqui a uns 3 anos gostaria de ter mais informação sobre estas 10 farmácias, sobre como evoluiram.


# por Anonymous Who Cares : sexta-feira, outubro 25, 2013

 

 

 

Verdade, verdadinha, que ainda se trata da corrida à prata (e não ao ouro).

Não se vê esta sofreguidão para a abertura de restaurantes, boutiques ou talhos.

As farmáciazinhas ainda dão muito dinheiro, desde que não se metam lá as contas dos jantares e das férias. Esta é a prova provada.

Aliás, porque será que é notícia a falência de farmácias e não é notícia a falência de sapatarias ou de clinicas dentárias?
# por Anonymous Anónimo : sexta-feira, outubro 25, 2013

 

 

 

3474 candidatos, rifas forma mais concerteza
# por Anonymous Anónimo : sábado, outubro 26, 2013

 

 

 

A graça que eu acho ver tanta gente a correr atrás de miragens.
10 anos a trabalhar quase de graça e com o credo na boca,
Os farmac.não são bons em contas ou então esperam um milagre.



# por Anonymous Anónimo : domingo, outubro 27, 2013

 

 

 

Eu fazia, exatamente , o mesmo ao Ministério:

Reduzia os vencimentos todos para 900 euros e reduzia telemóvel e combustíveis para 1/3 ....

primeira reacção: não é possível, dizem os que lá estão....

...voçês não querem vamos abrir concurso para 30 vagas nessas condições...como o País está seria uma chuva de candidaturas.

Moral da estória: muitas candidaturas significa que as condições propostas são viáveis?
Claro que não , o desespero ilude as pessoas, e neste caso a tutela anda a "brincar" com as pessoas e o seu , pouco, dinheiro.

Saudações
# por Blogger Buiça : segunda-feira, outubro 28, 2013

 

 

 

Nem mais Buíça
# por Blogger Azrael : segunda-feira, outubro 28, 2013

 

 

 

Mas, se é assim, porque não há "candidaturas" para abrir clínicas médicas, laboratórios de análise, sapatarias, papelarias, ou restaurantes?

A aflição é muita, toca a abrir clínicas médicas!!!

A farmácia é um negócio protegido, ou como dizia Salazar, "contingentado". Não se podem abrir farmácias, como se abrem boutiques. Os medicamentos de prescrição, só se abrem nas farmácias. Melhor negócio? Só se for o "pó branco"!
# por Anonymous Anónimo : terça-feira, outubro 29, 2013

 

 

 

"Os medicamentos de prescrição, só se abrem nas
farmácias".(?)

Há-as por aí à venda, aos montes, ao preço da uva mijona, já montadas, instaladas, com clientela e tudo...

È só escolher...

De margens de "medicamentos de prescrição" sabemos nós, actualmente.

Do negócio do "pó branco" lá saberá o Anónimo aí de cima, pelos vistos...

Está à espera de quê ?
Se pode ficar rico num instante...

Valhanosdeus
# por Anonymous Valhanosdeus : terça-feira, outubro 29, 2013

 

 

 

Se calhar, o que faz falta para acabar com a agonia das 600 farmácias que (ainda) estão para falir, era que fosse possível abrir farmácias como boutiques. Pelo menos resolvia-se rapidamente o problema da sustentabilidade das que se aguentassem, e o tio Belmiro e o Xano merceeiro iam bater palminhas. O problema, é que se calhar as pessoas até agradeciam, e lá se ia o negócio chorudo de outros tempos, e os boticários de provincia. Ou não, porque estes mesmos boticários têm um capital de confiança, qualidade, de serviço público, de know-how, que nenhum merceeiro algum dia terá. A não ser o Xano, que só chegaria perto devido aos conhecimentos que desenvolveu na polónia na sua joint-venture com a ANF...
(http://www.jornaldenegocios.pt/empresas/detalhe/jm_paga_sete_milhotildees_agrave_anf_para_ficar_com_farmaacutecias_na_poloacutenia.html)
# por Blogger GreenMan : terça-feira, outubro 29, 2013

 

 

 

Lá continuam vocês com suposições e opiniões em vez de factos. A verdade, facto, evidência, é que não há farmácias aos montes à venda, ao preço da uva mijona, nem há farmácias em número relevante a fechar ou a falir e o negócio das farmácias é muito procurado, não só por coitadinhos recém licenciados em farmácia no desemprego.
Desculpem lá, irrita-me que venham para aqui vender língua da sogra. Verdade objectiva, por favor.
# por Blogger Peliteiro : terça-feira, outubro 29, 2013

 

 

 

Aos montes não deve haver muitas à venda não.

Afinal o universo são só de 2900. Umas 20-25 disponíveis já não é mau.

No entanto ainda hoje passei por uma farmácia que se encontra fechada e nem tinha tido conhecimento, nem o li na comunicação social. E pelos vistos já está fechada desde julho.

Mas eu faço mea culpa. Não sei porque valores as farmácias andam a ser transaccionadas. Só sei objectivamente um valor. E foi de 1,1 factor das vendas com quase metade do valor para cobrir as dívidas.

É que esquecemo-nos que grande parte das farmácias em insolvência têm credores por trás. Eles é que aceitam se a farmácia é vendida e a que valores.
# por Anonymous Anónimo : terça-feira, outubro 29, 2013

 

 

 

Não esquecer que grande parte das farmácias à venda têm os imóveis para venda com a farmácia também.
# por Anonymous Anónimo : terça-feira, outubro 29, 2013

 

 

 

Há uns anos atrás, ouvi (e presenciei) de um ilustre farmacêutico, mais coisa menos coisa:

- As confecções é que estão a dar?

Vai toda a gente atrás das confecções.

-" As minhocas é que estão a dar?

Vai toda a gente atrás das minhocas.

- As farmácias é que estão a dar?

Vai toda a gente atrás das farmácias".

Enfim, o efeito de manada em todo o seu e esplendor...

Os que entraram no "negócio" por valores estratosféricos, crentes de era a árvore das patacas, só têm o que merecem.
Nem mais...

Oxalaque...
# por Anonymous Oxalaque... : terça-feira, outubro 29, 2013

 

 

 

Se existem farmácias à venda com um factor de 1,1 sobre o volume de negócios, não é mau. É preciso olhar para o mercado de capitais e verificar que há muitos negócios que se vendem muito abaixo do volume de negócios anual.

Se as farmácias estão falidas, porque não declaram a insolvencia? Porque não é atribuído o alvará das farmácias que fecham a outra pessoa que pode explorar o negócio de uma forma melhor?

Ao longo dos tempos houve muitas empresas compradas por 1 euro! O Sousa Cintra comprou uma empresa de águas da Serra da Gardunha por 1.000 escudos. Vendeu-a passados uns anos por milhões.

O relambório do coitadinho, que marcha na A-1, num BMW, é que não. Os ciclos económicos têm sempre altos e baixos. Quem não quer assumir riscos, é empregado.
# por Anonymous Anónimo : terça-feira, outubro 29, 2013

 

 

 

Ali em Benavente, havia uma farmácia que pagava 3.750 euros a um director técnico. 2.000 euros a um auxiliar. Era a única farmácia do concelho. Se calhar não era a única....no país!
# por Anonymous Anónimo : terça-feira, outubro 29, 2013

 

 

 

Lá por ter sido vendida por 1,1 sobre o valor de negócios não quer dizer que eu próprio investisse nessa farmácia ou que fosse bom negócio a curto e médio prazo. Eu tive acesso aos dados contabilisticos e não investiria nela. Mas houve quem investisse esse valor. E a farmácia já foi vendida em inícios de 2012.

Apenas é um caso real que conheço e que foi valor final de compra.

Gosto no entanto das comparações sem cabimento.

A farmácia Monsantina também estava à venda por 1 euro e ironia, ironia, também não foi vendida. Portanto poupáva-se as histórias do Sousa Cintra.

O que não falta são farmácias à venda desde que assumam o passivo.
Se o negócio é tão bom, porque não se vendem? É algo que realmente me escapa, mas não aos iluminados.

Preferia ter o proveito que muitos gostam aqui de falar do que divulgar a realidade actual.

É que actualmente como Director Técnico ganho menos que esse auxiliar e no entanto parece que não me posso queixar.

Mas isso deve ser eu que me falta o toque de midas, afinal estou num negócio altamente rentável. Dá para vários Lamborghinis, embarcações de luxo e viagens a Paris.
# por Anonymous Anónimo : terça-feira, outubro 29, 2013

 

 

 

«O que não falta são farmácias à venda desde que assumam o passivo.»

Para um comprador o que interesse é o valor total do negócio e não se é activo ou passivo. Essa história do 1 euro é uma treta enorme...

PS- Vejam se não se identificam todos como anónimos se não é difícil seguir os comentários.
PS2 - Continuam a encanar a perna à rã. Factos e não histórias da Carochinha, meus caros.
# por Blogger Peliteiro : quarta-feira, outubro 30, 2013

 

 

 

Mas, se a Monsantina está à venda por 1 euro, e ninguém a quer, porque se mantem aberta? Como liberta recursos para pagar ordenados, electricidade, prateleiras, etc.? Porque não fecha?

O McDonald's tem lojas que dão rentabilidades de 6% ou 7% de margem líquida sobre as vendas. Outras, libertam 1% ou 2%. Houve até McDonalds que fecharam, como no Bairro Alto, em Lisboa.

Uma farmácia no Bairro Alto pode ser má. Uma farmácia em São João da Madeira pode ser uma mina.

Não se pode é ter um alvará público, em condições "contingentadas" (não se podem abrir lojas de forma livre...), e querer comercializar os alvarás por milhões e mais milhões.

Todos os negócios se regem pela oferta e procura. O negócio farmaceutico viveu durante muitos anos de uma situação de favor do seu principal cliente, o Estado. Como o Estado faliu, deixou de ser um bom cliente. É a vida!

O negócio farmaceutico continuará a ser um bom negócio, na maior parte dos sítios, porque:

1. Existem 4 milhões de pessoas idosas.
2. Não é possível abrir as farmácias que se quer.
3. A preocupação com a saúde é crescente.
4. Portugal faliu, mas as pessoas ainda têm mais dinheiro para gastar em saúde do quem em África.

Agora, não dá para gerir a farmácia como um passatempo!
# por Anonymous Anónimo : quarta-feira, outubro 30, 2013

 

 

 

Recebi hoje uma proposta para compra de uma farmácia no concelho de oeiras no valor de 1,2 milhoes de aérios, a que acresceria uma comissão. Se as farmácias se vendem por este valor, é porque há procura. Como não há assim tanta gente (muito menos recém-licenciados) com essa quantia pronta a investir ou com capacidade para pedir ao banco, resta-me especular que podemos começar a assistir à concentração da propriedade na mão de uns anónimos compradores por intermedio dos chamados "testas de ferro". Não me admiraria muito que um dia acordássemos com 1/3 das farmácias nas mãos de investidores estrangeiros, daqueles do visto dourado.
# por Blogger GreenMan : quarta-feira, outubro 30, 2013

 

 

 

Green, mais uma suposição tremendista facilmente desmontada: Durante décadas as farmácias foram vendidas por bem mais que esse 1,2 milhões, em boa parte por farmacêuticos, muitos deles jovens; porque não há-de continuar a ser assim?
# por Blogger Peliteiro : quarta-feira, outubro 30, 2013

 

 

 

Será fantasia que uma das princesas "dos Santos" não é proprietária de muitas farmácias em Portugal, uma delas, ali em Campolide, que foi em tempos da Menina Patrícia?
# por Anonymous Anónimo : quarta-feira, outubro 30, 2013

 

 

 

Ainda não percebi bem qual é a tese que o Peliteiro quer demonstrar.

É que por um lado, é verdade que a rentabilidade do negócio já não (de longe), a que existia quando ele tinha a sua e a vendeu. Nessa altura, mesmo com a rentabilidade faraónica, existia algum racional económico que justificasse as transacções a factor 2 e mais? Não. Então porque as faziam? Porque era um negócio protegido, com bastante segurança e com crescimentos assinaláveis.

Hoje, o valor das transacções baixou consideravelmente mas não tanto quanto o Peliteiro gostaria. Ok, é verdade, mas porquê? O negócio continua a ser protegido, apesar de já não haver nem a segurança nem o crescimento garantido. Por outro lado, há ainda um fenómeno novo, que cada vez mais se sente: as farmácias são compradas não pelo que valem enquanto negócio de retalho, mas pelo potencial que representam para o negócio de distribuição, sobretudo internacional, servindo basicamente de ponto de aquisição de produto para posterior exportação. Esse negócio, por ser muitíssimo mais rentável, permite que se pague mais pela farmácia do que ele valeria... Só tem um pequenino problema... É ilegal!
# por Anonymous Anónimo : quarta-feira, outubro 30, 2013

 

 

 

Ah! Está ou não a fazer-se luz sobre o elevado número de participantes na quermesse do INFARMED? Este último anónimo deu-lhe praticamente com um holofote...

Já quanto à especulação do anónimo anterior, é claro que é só especulação. Que é lá isso de negócios esquisitos envolvendo angolanos?! São tão raros como os unicórnios... Já a dita farmácia de campolide, parece que foi comprada/equipada/sustentada (riscar o que não interessa) com os dinheiros que a menina ganhou na não venda de acções do BPN a meias com o papá. Shhhh!!! É melhor não levantar a suspeição de lavagem de dinheiros senão ainda aparece o SIS à porta.

# por Blogger GreenMan : quarta-feira, outubro 30, 2013

 

 

 

Já agora, concordo com a análise inicial, a de que estes concursos apenas irão servir para descredibilizar o discurso da falência da farmácia e, por outro, para servir de argumento a uma maior abertura de farmácias que, aí sim, será demolidora para muitas das actuais - aquelas que vivem reais dificuldades.
# por Anonymous Anónimo : quarta-feira, outubro 30, 2013

 

 

 

A farmácia da Nova Campolide já foi vendida. Os malandros dos angolanos compram tudo, até as farmácias da "República"!
# por Anonymous Anónimo : quarta-feira, outubro 30, 2013

 

 

 

«Ainda não percebi bem qual é a tese que o Peliteiro quer demonstrar.»

A tese não é tese nenhuma. Apenas embirro com mentiras. Também detesto sopa fria, sapatos apertados e areia nos olhos.
# por Blogger Peliteiro : quinta-feira, outubro 31, 2013

 

 

 

O Dr Peliteiro não pretende demonstrar tese nenhuma, apenas pretende comprar uma farmácia na zona da Póvoa ou arredores, se possível, mas não muito longe, por um preço razoável, digamos, de mercado e que o choradinho que por aí vai não tem razão de ser.
Se as coisas estão assim tão mal, então, porque não vendem?
O problema é que disso não há à venda, as farmácias saudáveis têm donos que muito bem têm tratado delas, que continuam rentáveis, embora, agora bastante menos que antes, vai dando para pagar a tempo e horas a fornecedores. a colaboradores, ao fisco, S.S. e outros e ainda vai sobrando algum para o pão nosso de cada dia do(a) dt/proprietário(a).
Estes não estão para trocar o certo pelo incerto, preferem ficar onde estão, quando muito ficariam com uma mão-cheia de dinheiro nas mãos sem quaisquer perspectivas de aplicação mais rentável, que forçosamente teriam de colocar no banco, de coração nas mãos, temendo um novo Chipre.
A Cofanor, cujo porreirismo para os amigallhaços excedeu o inimaginável, lá teve de levar com várias que colocou à venda. É só escolher.
Cuidado com as propostas de venda de alguns "artistas" da nossa praça, especialistas em martelagem de dados: empolam a facturação e escondem as dívdas, há sempre uns otários (otário é um tanso guloso que tem a mania que é esperto) que caem na esparrela.
Caro dr Peliteiro, permita-me um conselho: se é mesmo isso que anseia, não desista porque "quem porfia mata caça"

Voualiejavenho
# por Anonymous Voualiejavenho : quinta-feira, outubro 31, 2013

 

 

 

Voualiejavenho, apesar de uma escrita (propositadamente?) naif e de algumas (digamos) imprecisões vê-se que conhece bem o meio (eventualmente a mim) e que é capaz de raciocínios livres de mainstream.
Quanto ao que o Dr. Peliteiro quer ou não quer, isso pouco importa aqui.
Abraço e volte sempre.
# por Blogger Peliteiro : quinta-feira, outubro 31, 2013

 

 

 

Claro que a farmácia continua a ser um bom negócio. Mas, agora é preciso saber gerir, coisa que antes, qualquer "tapadinho" ganhava dinheiro com uma farmácia. A questão é só esta. Mais "gestão" ou mais "meia bola e força". O Estado português está na mesma situação, precisou de pôr as contas na ordem, pois antes bastava emitir dívida pública. Agora é preciso pagar caro a emissão de dívida pública.....programa cautelar obliges!
# por Anonymous Anónimo : quinta-feira, outubro 31, 2013

 

 

 

A Farmácia continua a ser uma profissão razoavelmente remunerada.
Assim é que é .
A fama de negócio da china foi adquirida por culpa de farmacêuticos(AS) / proprietários(AS) que até há 10 anos atras se davam ao luxo de por á frente da botica uns Ajudantes técnicos "de muita confiança "( e muito jeitosos" ) e vá de passeios e chás e rebaldaria e a farmácia que se lixasse. Desde que desse para os gastos, pouco que fosse, sempre era melhor que trabalhar, que a vida são dois dias.
Claro, uma profissão onde não se trabalha só pode ganhar fama de negócio da china.
NÃO SE VIA O QUE GANHAVAM VIA-SE SIM A BOA VIDA.



# por Anonymous Anónimo : sexta-feira, novembro 01, 2013

 

 

 

"A farmácia continua a ser uma profissão razoavelmente remunerada", diz o Anónimo acima.

A farmácia não é uma profissão, percebemos o sentido, cremos que se refere ao profissional dt/proprietário.
Não deixa de ser verdade o que afirma, mas cuidado, as generalizações são sempre muito perigosas.
Conheço dt/proprietários, gente boa, sensata, dedicada à farmácia muitas horas por dia, muito mais que qualquer dos seus funcionários, que a maior riqueza que conseguiram, mais que a vida remediada e discreta que sempre levaram, ao fim de dezenas de anos de entrega à profissão de que muito gostam, e isso está à vista, é o reconhecimento dos seus concidadãos.
Se calhar, comparando, os seus adjuntos é que fazem vida de rico.
Meu caro, em todas as profissões e sectores de actividade há de tudo... "como na farmácia".

Não sei porquê, mas o discurso deste "Anónimo" cheira-me a ladaínha do "Estagiário". Lembram-se?

Atanágio
# por Anonymous Atanágio : sexta-feira, novembro 01, 2013

 

 

 

Há aqui algo que o Dr. Peliteiro e outros se têm esquecido nesta discussão: existiam Farmácias saudáveis que o deixaram de ser, não por erros próprios mas por constrangimentos alheios - o abaixamento dos PVP's e margens tem condenado inúmeras pequenas Farmácias, porque agora é necessária uma massa crítica muito mais elevada para se ser rentável do que no passado (qualquer sector que passe por este tipo de constrangimentos tenderá a promover a eliminação de players através de falências, fusões e aquisições).
Quem conhecer, por exemplo, o mercado de Lisboa, composto essencialmente por pequenas Boticas, saberá que uma quantidade muito apreciável irá falir ou deslocalizar-se para outras paragens - o "status-quo" e o paradigma do passado já eram.
# por Anonymous Anónimo : sexta-feira, novembro 01, 2013

 

 

 

Caro Atanágio:
Eu não generalizei, disse de Farmacêuticos e não dos Farmacêuticos.
Mas sabe como estas coisa se passam: Só é noticia o que choca e vá de generalizar.
Ainda bem que concorda (em parte) comigo que estou há 35 anos ao balcão e sempre me arrepiou e lamentei a vida de certos colegas do antigamente. (se calhar eu é que fui burro)
E claro não sou o Estagiário,( esse já se curou) sou Luz da Silva e trabalho no Portugal esquecido.
Com os melhores cumprimentos.
# por Anonymous Anónimo : sexta-feira, novembro 01, 2013

 

 

 

Soube que no concelho de Odemira, na vila de S. Teotónio a farmácia única fechou as portas.
Alguém saberá porquê ?
# por Anonymous Anónimo : sexta-feira, novembro 01, 2013

 

 

 

Então e a farmácia Matos Viegas? Também está fechada?
Pelo menos parece.
# por Anonymous Anónimo : sábado, novembro 02, 2013

 

 

 

Este comentário foi removido pelo autor.
# por Blogger Hugo Ernano Presidente : domingo, novembro 03, 2013

 

 

 

Se não te conformas com a república das bananas em que vivemos e com o regime de Buíças em que isto se tornou, apoia a causa de Hugo Ernano, um militar da GNR que foi preso por exercer a sua profissão.

Vai acompanhando o blog hugo-ernano.blogspot.com e http://vamosapoiarhugoernano2013.blogspot.com

Neste último blog, acompanha os pormenores da manifestação em favor desta causa, a decorrer em Lisboa em 09 de Novembro.

Necessitamos do teu apoio, nem que seja através da divulgação.

A sociedade está de luto, pela bandalheira que este País se tornou e por estarmos entregues a Juízes tão medíocres.
# por Blogger Hugo Ernano Presidente : domingo, novembro 03, 2013

 

 

 

Andaluzia, 3328 farmácias, população aprox. 8.000.000 hab.

# por Anonymous Anónimo : segunda-feira, novembro 04, 2013

 

 

 

Até podiam ser 6000. Desde que se aumentasse as margens e os preços em absoluto.
# por Anonymous Anónimo : segunda-feira, novembro 04, 2013

 

 

 

As margens e o preços não têm de ser aumentados, o Estado tem de assumir quanto quer pagar por cada medicamento e deixar o mercado funcionar.

Uma sinvastatina tem uma comparticipação de 80 cents e a taxa moderadora correspondente ao pedido da receita é de 3 euros...ninguém diz nada...

A situação das vacinas este ano, nem o John Le Carré se lembraria de um enredo mais confuso e surreal...

Mas o que interessa é que a dívida aos fornecedores diminui , foi paga com dinheiro de dívida...brilhante...

Saudações Farmacêuticas
# por Blogger Buiça : segunda-feira, novembro 04, 2013

 

 

 

As margens da Farmácia são, em Espanha, ligeiramente inferiores às margens das farmácias portuguesas. Não chorem, o pior ainda está para vir...
# por Anonymous Anónimo : segunda-feira, novembro 04, 2013

 

 

 

Então vai para Espanha!...boa viagem...
# por Anonymous Anónimo : segunda-feira, novembro 04, 2013

 

 

 

Caros amigos,

Acompanhem o nosso blog, com o último tópico "Andam por aí uns buíças", em http://hugo-ernano.blogspot.com/
# por Blogger Hugo Ernano Presidente : segunda-feira, novembro 04, 2013

 

 

 

Trazem logo o bom exemplo da Andaluzia.

Gostei do comentário do Buiça.

Deixem os bons participantes comentar, mesmo que seja com contraditório e não encham isto de lixo sff.

Em relação às margens inferiores em Espanha, no site do infarmed estão as margens portuguesas e espanholas e o cálculo do PVA. Pelo menos o PVA é superior em Espanha. Não sei qual a % para distribuidores e farmácias em Espanha para afirmar com certeza absoluta onde a margem é maior.

Dados desactualizados davam a margem das farmácias de Espanha em 27%, mas tenho quase a certeza que já baixaram.

No entanto comparar mercados diferentes dá sempre azo a situações engraçadas.

Por exemplo na Islândia os medicamentos pagam 25,5% de IVA. Já na Suécia pagam 0%.

Na Suiça pagam 2,5% de IVA. Na Noruega 25%.

Trago estes exemplos de países bem desenvolvidos e exemplares nalguns casos para mostrar que os dados podem ser usados para defender posições diferentes, sem no entanto ter em conta varios outros factores que poderemos omitir.

E cada país tem a sua legislação, a sua margem, os seus constrangimentos e os seus incentivos.

Outro pensamento. Muito se quer um mercado livre e concorrencional.

Mas no mercado dos medicamentos, uma empresa farmacêutica tem a patente durante 20 anos e o principal e o grande cliente é o estado.

Depois noutra nota, o cliente final, "utente", com uma receita passa pelo médico e pelo farmacêutico. Não é ele, cliente final que escolhe o medicamento.

O estado é o principal cliente e no entanto não é ele que toma os fármacos, nem é ele que escolhe nem quanto toma.

# por Anonymous Anónimo : segunda-feira, novembro 04, 2013

 

 

 

*Gralha. Em Espanha o PVA é inferior ao de Portugal, logo a margem da farmácia e grossista em % é superior
# por Anonymous Anónimo : terça-feira, novembro 05, 2013

 

 

 

Margem bruta da Farmácia em Espanha: 21 %.


http://www.tribunafarmaceutica.com/el-margen-real-de-la-farmacia-del-21/
# por Anonymous Anónimo : terça-feira, novembro 05, 2013

 

 

 

Se realmente em Espanha é 21% é menos que os grandes retalhistas que têm uma capacidade e rotação de stock muito maiores e que qualquer comércio, excepto venda de automóveis.

Só para relembrar, nos contratos das farmácias dos hospitais era renda fixa alta mais 30,25% em Leiria e 22% da facturação em Santa Maria.

Obviamente 30,25% é parecido a 21%.


# por Anonymous Anónimo : terça-feira, novembro 12, 2013

 

 

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