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quinta-feira, 24 de janeiro de 2013

Concurso vai baixar preços dos exames médicos 

«O Ministério da Saúde quer abrir concursos regionais para que as empresas compitam e baixem os preços em áreas como as análises clínicas, exames de cardiologia ou otorrino, os meios complementares de diagnóstico e terapêutica. Uma "revolução", em que os hospitais públicos podem entrar, que pode baixar os preços em 10% a 20%, bem como as taxas moderadoras associadas, além de trazer mais escolha em regiões onde a oferta é escassa. Os prestadores temem o efeito contrário, admitindo problemas de acesso em localidades menos povoadas


No tempo de Correia de Campos todos os dias apareciam notícias nos jornais deste tipo, com frases parecidas com "O Ministério da Saúde quer", que sistematicamente não davam em nada. Perante tal frenesim estéril deixei de comentar intenções. Paulo Macedo é muito mais consistente e portanto alguns comentários:

1- Se os critérios de selecção não tiverem em conta critérios de qualidade - actualmente o pão nosso de cada dia na saúde - e uma forte fiscalização este concurso é um convite à fraude (pelo menos nas análises clínicas, que conheço melhor, será muito difícil descer os preços em 10 a 20%!) e muitos exames nunca serão feitos... mas terão resultados!

2- Querendo, os hospitais públicos "limpam" qualquer concurso, seja ele qual for. Contabilidade de custos é uma disciplina difícil na função pública (por exemplo, ainda hoje não sabemos os custos da aventura da ULS de Matosinhos na eliminação por decreto da concorrência nas análises clínicas no concelho); custo indirecto é um conceito alienígena e muitas facturas perdem-se nos extensos corredores...

3- Se a vergonha das convenções - congeladas há anos, com as ARS, a ADSE e outros subsistemas do Estado com práticas suspeitas, muito suspeitas, contrariando a própria legislação, impedindo a entrada de novos prestadores e a livre concorrência - for exterminada e se for incrementada a concorrência, então poderá haver alguma vantagem para os doentes e para o financiador.

Concluindo, pode parecer simples mas não é um processo nada fácil e os resultados podem ser paradoxais.

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Peliteiro,   às  23:23

Comentários:

 

Cada vez tenho mais medo de ficar doente.

 

 

 

Se é o Ministério da Saúde que define quanto, como e quando paga, porquê esta PALHAÇADA de concursos? Estão a qerer fazer o frete a quem?
Definam os preços, fiscalizem a qualidade dos serviços prestados e deixem-se de merdas.
Certamente aparecerão por aí uns milagreiros a oferecer os seus préstimos a um custo muito tentador,mas quando estiverem doentes vão lá vocês! Banha-da-cobra, já nem nas feiras!

# por Anonymous Anónimo : sexta-feira, janeiro 25, 2013

 

 

 

Fraude...?

Mas o normal eh mesmo o governo procurar os precos mais baixos para os servicos que sao prestados, estando garantida a qualidade desses mesmos servicos.

Se existe perigo de fraude, entao o governo deve fiscalizar e pessoas deverao ir para a cadeia se for provada a fraude.

Este argumento de que o governo deve aceitar uma cultura de corrupcao, fraude e desleixo nao parece que serve a ninguem.
# por Anonymous Americano : segunda-feira, janeiro 28, 2013

 

 

 

"muitos exames nunca serão feitos... mas terão resultados"
Já não será assim agora? Quem não tem principios não tem e pronto. Quem rouba e engana tanto engana no tempo das vacas magras como no tempo das vacas gordas. Isso são casos de polícia.

# por Anonymous Anónimo : segunda-feira, janeiro 28, 2013

 

 

 

"muitos exames nunca serão feitos... mas terão resultados"
Já não será assim agora? Quem não tem principios não tem e pronto. Quem rouba e engana tanto engana no tempo das vacas magras como no tempo das vacas gordas. Isso são casos de polícia.

# por Anonymous Anónimo : segunda-feira, janeiro 28, 2013

 

 

 

A desconfiança sobre exames médicos já vem de longe.
A escolha deste ou aquele analista baseia-se na confiança (justificada ou não)
Os farmacêuticos enquanto prestadores destes serviços metam a mão ma cosciência: Muitas mãos não sairão limpas.
Zé Botas
# por Anonymous Anónimo : segunda-feira, janeiro 28, 2013

 

 

 

Os sicilianos estão a preparar uma visita a Portugal, para verificar como funcionam bem os Concursos Públicos. Basta ver os concursos das PPP's dos Hospitais. Il Cosa Nostra sente-se ultrapassada e quer vir à Tugolandia verificar como é que os Tugas avançaram mais na arte do tráfico. Enquanto a Europa for passando cheques, não há problema. Se deixar de passar cheques, tem que se passar a outros métodos....sicilianos!
# por Anonymous Anónimo : terça-feira, janeiro 29, 2013

 

 

 

"Enquanto a Europa for passando cheques"...
Este anónimo aí de cima é dos que acredita no pai natal, que alguém dá alguma coisa a alguém.
Dão dez e sacam cem, o Zé Pagode vai-se deixando endrominar, deixa-se levar no paleio.
Os vendilhões, os traidores, a súcia dos aventais que nos (des)governam estão bandeados com a mafia da alta finança multinacional, predadora insaciável.
Dentro do sistema não há solução possível.
Enquanto nós, os Tugas, não agarrarmos o nosso próprio destino em mãos estamos feitos...

Mirone
# por Anonymous Mirone : quarta-feira, janeiro 30, 2013

 

 

 

Dr.Peliteiro:

Já sabemos que só nos dão um presunto se receberem um porco.

E agora falemos do tamanho do presunto,e da «refundação» do estado farmacêuco s.f.favor.

Aguardo novos temas.Este blog remoi e remoi e está deprimente.

Vá lá, que a esperança é a última a morrer, e o povo é sereno.

-Zé Botas-


# por Anonymous Anónimo : quarta-feira, janeiro 30, 2013

 

 

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