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Impressões de um Boticário de Província

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sexta-feira, 30 de setembro de 2011

Façam rodar a tômbola! 

Agora o INFARMED ver-se-à obrigado a não mais procrastinar e a fazer rodar a tômbola:
«Implementar efectivamente a legislação existente que regula a actividade das farmácias [T4-2011
com pelo menos mais 300 novas Farmácias.

Peliteiro,   às  23:26

Comentários:

 

Não acredito que essa tômbola vá rodar. Espero que alguém no governo tenha bom senso.

No documento do tribunal de contas sugeriam ou a liberalização da abertura ou um leiloar os alvarás.

Infelizmente os resultados das farmácias abertas ao público nos hospitais mostram que os leilões não serão boa solução. A fazer sentido, se calhar, seria mesmo a liberalização da abertura (que não acredito esteja nas contas deste governo).

Esperar para ver!!!

 

 

 

A liberalização, leilão ou que quer que seja que para aí venha, não vai interessar a ninguém de bom senso. Ainda assim, vai haver muita gente interessada nisso, tal como houve nas parafarmácias que hoje estão fechadas. As únicas que vão ser viáveis serão as dos grupos das grande distribuição que irão localizar as farmácias nas grandes superfícies, à semelhança do que sucedeu com as parafarmácias. O negócio será, pura e simplesmente, desinteressante.
Mas enfim, assim agradam-se todos os comentadores deste blogue e todos aqueles que odeiam (por inveja, apenas) os actuais donos de farmácias. Talvez assim sejamos todos mais felizes.
Agora, temos 2700 PME's, com emprego bem pago (é verdade!). No futuro teremos 3 grandes empresas, como emprego miserável - é a prática comum!
É bem melhor assim!
# por Blogger Farmasa : sábado, outubro 01, 2011

 

 

 

Já agora...

Como farmacêutico até gostei do modelo que tivemos até 2007 e a minha ambição era de eventualmente me juntar ao grupo dos proprietários (sem invejas), onde tenho bons amigos.

Agora, desde 2005, mas essencialmente desde 2007 que o modelo que nós tínhamos e que funcionou muito bem está a ficar totalmente descaracterizado. Não acho que a ideia da tômbola seja dignificante e pessoalmente como farmacêutico fico ofendido.

Também como farmacêutico não sinto qualquer solidariedade especial com a filha do empreiteiro e o advogado aqui da zona que são proprietários & gerentes de farmácias.
# por Blogger @boticando : sábado, outubro 01, 2011

 

 

 

Prefiro 2 ou 3 cadeias de farmácias, cada uma com um farmacêutico responsável técnica e cientificamente pelos MEDICAMENTOS (e não pela restante panóplia de produtos que as farmácias começaram a vender há já muito tempo) do que o actual modelo de farmácia que vigorou 40 anos sob a exclusividade da propriedade por farmacêuticos e, agora, também por não farmacêuticos. Não andei a estudar 5 anos numa Faculdade de Farmácia para ser vendedor de chupetas, perfumes, maquilhagem, champoos...
# por Anonymous Estagiário : sábado, outubro 01, 2011

 

 

 

Caro Estagiário,

Não posso deixar de concordar com alguns dos seus comentários.

Mas deixe-me dizer-lhe que ainda lhe falta experiência e humildade... enfim vida!, para comentar o que quer que seja com tantas certezas.

Liberalização e propriedade de grandes grupos em Portugal será (muito provavelmente) sinónimo de objectivos em vendas de produtos não sujeitos a receita médica. Acredite que o departamento de RH dessas companhias não será tão passivo quanto são os actuais farmacêuticos proprietários de farmácia.
# por Anonymous Anónimo : sábado, outubro 01, 2011

 

 

 

Discutir a liberalização das farmácias pode ser um exercício académico interessante, mas é bastante inútil colegas farmacêuticos zangarem-se por causa disso. As decisões são tomadas muito lá em cima e o que vai acontecer vai acontecer, seja o sorteio da tômbola para 300 farmácias ou a liberalização dos alvarás.
# por Anonymous Anónimo : domingo, outubro 02, 2011

 

 

 

Camarada, o blogue cronicaspovoadovarzim.blogspot.com foi removido? E agora, onde podemos arranjar força para dar voz à candidatura do Renato em 2013?
# por Anonymous Anónimo : domingo, outubro 02, 2011

 

 

 

Mas os sacrifícios não deverão tocar a todos?!
A actividade (a 99%) comercial das farmácias também teria que ser atingida.
# por Blogger mfc : domingo, outubro 02, 2011

 

 

 

Caro Anónimo, até podem não ser tão passivos, mas então a Ordem dos Farmacêuticos, ao invés de tanto se preocupar com os proprietários de farmácia (muitos dos quais nem são farmacêuticos!) que se comesse já a preocupar com os farmacêuticos para que, quando a liberalização da instalação ocorrer, pugnar pela independência do exercício da profissão. Isto é, ponham os tais técnicos, ajudantes, auxiliares e afins a vender chupetas, maquilhagem e outros produtos não sujeitos a receita médica que nem medicamentos ou dispositivos médicos são, e reservem aos farmacêuticos aquilo que é seu: a dispensa de medicamentos e dispositivos médicos e o aconselhamento ao doente. Com isso é que a Ordem dos Farmacêuticos devia estar preocupada, mas nem um pio acerca do assunto. Actualmente, quantos menos farmacêuticos nas farmácias (até me recordo que a ANF foi contra a introdução na legislação da obrigatoriedade de dois farmacêuticos nas farmácias) melhor para os proprietários de farmácia... A Ordem deve pugnar para que, numa mudança ao modelo de farmácia português, as coisas mudem, para que os farmacêuticos possam de facto exercer o que é de sua competência, sem interferências externas de que ordem forem.
# por Anonymous Estagiário : domingo, outubro 02, 2011

 

 

 

O que não se compreende é que se crie legislação para ela ficar na gaveta, e tenham que vir outros de fora nos obrigar a efectivar aquilo que legislamos.
Após o compromisso com a saude assindao pela ANF e Governo, foi liberalizada a propriedade das farmácias e foi criada legislaçao da abertura de novas farmácias por sorteio. Até agora abriram ZERO. Por incompetencia do Estado ou por Pressão de interesses económicos não foram abertos concursos publicos. Sinceramente sou contra este tipo de concursos, porque defendo a livre abertura, mas depois de se liberalizar a propriedade (e bem) não estou a ver qual seria o metodo mais justo de selecção.
Liberalizar a Propriedade e não liberalizar a abertura, tal como foi feito, Só beneficiou os Actuais Proprietários.
Venham lá as 300 farmácias. Atenção: Não sou concorrente.
# por Anonymous Santos : segunda-feira, outubro 03, 2011

 

 

 

Não vai haver liberalização, mas sim concursos. Foram transferidas muitas farmácias para as sedes dos municipios (mal). Nesses lugares actualmente sem farmácias há muito pano para mangas.Não seram rentáveis, 2 farmaceuticos por farmácia não é barato,mas muita gente vai tentar.
A fama de negócio milionário levará muita gente ao engano.
FF
# por Anonymous Anónimo : segunda-feira, outubro 03, 2011

 

 

 

ERRATA: serão está mal escrito, foilapso.
FF
# por Anonymous Anónimo : segunda-feira, outubro 03, 2011

 

 

 

Se o dono for um dos 2 farmacêuticos ou se forem 2 sócios farmacêuticos, a probabilidade de sucesso é maior, porque mantém os custos mais baixos. Essa será a receita para a viabilidade nas terras mais pequenas.

Quanto à liberalização total, embora pessoas que conheço ligadas à politica em Portugal me digam que está para breve, não acredito nisso e acredito isso sim, que o que aí virá são os tais 300-350 concursos. Mesmo assim já é um aumento razoável do número de farmácias.

Quanto à minha opinião sobre o assunto: Num país em que cada vez mais construtores civis compram farmácias e cada vez menos farmacêuticos são donos, mais valia liberalizarem; sempre criava mais empregos para os farmacêuticos e parava um pouco a emigração de farmacêuticos de oficina especialmente para países onde a abertura de farmácias está liberalizada.

É que as pessoas também votam com os pés e os farmacêuticos jovens portugueses estão a marchar para as grandes redes de famácias, que infelizmente ainda não existem em Portugal.
# por Anonymous Americano : segunda-feira, outubro 03, 2011

 

 

 

Essa coisa de sócios a trabalhar em conjunto não dá bom resultado.
Em pouco tempo estão desavindos.
Meias são para as pernas e mesmo assim se rompem.
Josefo
# por Anonymous Anónimo : segunda-feira, outubro 03, 2011

 

 

 

Sr Americano: Se os "construtores civis" compram farmácias (e não deixa de ser verdade)com a liberalização de instalação ainda se torna muito mais barato instalarem as que entenderem. (dinheiro não lhes falta o que já não acotece com a maioria dos farmac. novos ). Continuam assim a por os pés no cachaço dos farmacêuticos assalariados.
Nestes casos não acredito na independênçia dos farmacêuticos.
Quem paga manda e os empregos hoje em dia são um bem preçioso .
E não é o contrato coletivo que os vai obrigar a pagar bem, antes pelo contrário.
Beirão
# por Anonymous Anónimo : segunda-feira, outubro 03, 2011

 

 

 

A frase de ordem no meu local de estágio é "ou vendem mais, ou despeço pessoal". Assim mesmo, sem tirar nem pôr. Aliás, o plano é aumentar as vendas de OTC e dermocosmética dê por onde der - leia-se, impingir, tipo aquela cabeleireira que aproveita estar a mexer no cabelo do cliente para impingir um tratamento antiqueda+anticaspa+champô+condicionante+etc. Como já aqui disse, sim, o proprietário é farmacêutico, e isso não muda nada. Conheço outras farmácias onde é exactamente assim. O clima é irrespirável e sinto uma aura repressão entre os elementos da equipa da farmácia, não só sobre os ditos "colaboradores" (ajudantes, técnicos, etc.) mas também sobre os farmacêuticos. A independência dos farmacêuticos não passa de palavreado e de liricismo da Ordem dos Farmacêuticos, porque quem põe e dispõe é o proprietário - ou então, rua. Mas enfim, a Ordem dos Farmacêuticos continua a defender os proprietários de farmácia - muitos nem farmacêuticos são nem nunca foram (FALSAS PROPRIEDADES do tempo da exclusividade) em vez de defender a classe farmacêutica.
# por Anonymous Estagiário : segunda-feira, outubro 03, 2011

 

 

 

O Profº Mauricio tem farmácia em Braga.
Foi posto na cadeira de bastonário pela ANF.
Estavam à espera de quê???
# por Anonymous A. da Silva : segunda-feira, outubro 03, 2011

 

 

 

Tantos bitaites e tanta falta de dados:
- quantos países civilizados têm abertura livre de Farmácias? Na UE julgo que o número será próximo de zero (no UK, se a Farmácia não tiver contrato com o NHS, não passa de uma Parafarmácia);
- nos países dominados por cadeias de Farmácias, quantos Farmacêuticos independentes possuem a propriedade de estabelecimentos? Novamente, o número deve ser próximo de zero;
- a agressividade comercial das Farmácias apenas despontou em 2005, com a entrada de novos players no mercado. Antes disso, o fenómeno era muitíssimo circunscrito e a classe Farmacêutica podia dedicar-se à parte nobre da profissão;
- quando leio estagiários (?) a pugnarem por acções que nada têm a ver com um futuro melhor para a classe, fico pasmado. A vontade de serem empregados menores do universo Boots ou "Belmiriano" é para mim incompreensível;
- novas Farmácias vão criar tanto emprego como as Parafarmácias o fizeram: ao fim de algum tempo, os estabelecimentos fecham e a emigração recomeça. O problema é que há farmacêuticos a mais para o nosso país.
Abram os olhos: se havia legislação com pés e cabeça, que garantia a independência da classe, era a de 1960.
Cumprimentos.
# por Anonymous Anónimo : segunda-feira, outubro 03, 2011

 

 

 

Levar a conversa para a liberalização da abertura de farmácias não passa aqui de poeira para os olhos, manobras de distracção.
Isso não está em cima da mesa, nem no texto do Peliteiro, nem no discurso do Governo.
Falemos de problemas concretos e deixemo-nos de fantasias.
# por Anonymous Ivo : terça-feira, outubro 04, 2011

 

 

 

Falta saber o que fazem com as farmácias a mais de 2km...
# por Anonymous Cruz : quarta-feira, outubro 05, 2011

 

 

 

"Levar a conversa para a liberalização da abertura de farmácias não passa aqui de poeira para os olhos, manobras de distracção."

Caro Ivo, estou de acordo consigo. Agora cheira me que a culpa também é de alguns insiders (PSD e Infarmed) que em cochicho, falam muito da possibilidade.
# por Anonymous Anónimo : quinta-feira, outubro 06, 2011

 

 

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