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Amanita muscaria

Impressões de um Boticário de Província

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quinta-feira, 13 de maio de 2010

Bem feito! 

«Governo aumenta IVA para 21% e sobe IRS entre 1 a 1,5%»

No mês passado, numa casa com três adultos e duas crianças, paguei cerca de 100 euros pela factura da água e taxas anexas, e ri-me. Soube que os poveiros se insurgiram, reclamaram, apedrejariam até os serviços municipalizados, e ri-me.
Pouco depois confirmou-se que as SCUT passariam a pagar portagens, que a A28 em breve seria sem dúvida portajada, e ri-me. Desafiaram-me para manifestações, pediram-me que divulgasse aqui buzinões, e eu ri-me.
Hoje soube-se enfim que chegou a hora dos pobres começarem (note bem, começarem) a pagar a crise, e eu ri-me.

Ri-me porque é justo que o povo que tão irresponsavelmente tem votado seja chamado a responder por isso, ou seja: pague!
Em quem votou a 27 de Setembro? E a 11 de Outubro? Então é muito bem feito! Pague!
Pague!

Etiquetas:


Peliteiro,   às  00:14

Comentários:

 

Ora nem mais.
Que pague também e, finalmente, este Zé Povinho que, cegamente, tem votado num pseudo-Engenheiro, mentiroso que arrota propostas e programas populistas inconcretizaveis e manhosos! Que pague este povo malandro, MANDRIÃO, que dorme à espera que um milagre aconteça.
Que pague quem anda a mamar no subsidio de desemprego e fica em casa a "coça-los", passando a brejeirice, enquanto os meus pais descontam e hei-de eu de descontar, e a minha irmã e irmão para não beneficiar de bosta nenhuma um dia.
Que pague este povo acéfalo, a quem a educação e a formação académica não é senão perda de tempo.
Que paguem estes jovens desinteressados que hão de se deparar um dia com a miséria que é ser o vão de escada de uma Europa que cada vez mais parece um vão de escada do mundo evoluído...

 

 

 

de: http://claro.motime.com/post/786369/786369

Afinal, quem anda a alimentar o monstro?

Publicado por Ricardo Reis a 3:59 em Economia, Finanças Públicas, Pensamento Político, Política Nacional

Na minha coluna deste próximo Sábado no i discuto o caminho previsível da despesa pública (carinhosamente apelidada “o monstro” por Cavaco Silva) no seguimento do défice nas contas públicas.

Para escrever a coluna consultei um dado simples para medir o tamanho do monstro: o rácio dos gastos do Estado em consumo público em relação ao PIB. Reuni dados desde o início de 1986 e calculei a taxa anual de crescimento do monstro durante 4 períodos: os governos de Cavaco, Guterres, Durão-Santana, e Sócrates. O que descobri, sinceramente, surpreendeu-me.

O período de maior crescimento do monstro foram os anos em que o PSD estava no poder, com Durão Barroso e Santana Lopes: 0,350,61% por ano. Segue-se Cavaco (0,35%), e só depois Guterres (0,20%) e por fim Sócrates (0,11%). Quer dizer, o grande alimentador do monstro é o PSD, que supostamente é o partido mais à direita e fiscalmente mais responsável em Portugal. E o inventor do termo, numa crítica à governação de Guterres, afinal alimentou mais o monstro do que qualquer governo PS.

O que explica isto em Portugal? Não conheço bem a realidade política no país; pode-me alguém explicar afinal qual é o partido que defende e pratica o corte no tamanho do Estado? Ou estou a perceber mal as divisões políticas, e afinal a diferença entre as preferências dos partidos está na composição da despesa e não no seu tamanho?

(Nos EUA nos últimos 25 anos, a despesa pública durante Clinton foi em média semelhante à durante Reagan e os dois Bush. Por isso, hoje em dia a maioria dos politólogos não distinguem os dois partidos em termos do tamanho do Estado, mas antes na composição da despesa, mais militar no caso dos republicanos e mais no Estado-Providência no caso dos democratas. Isto parece estar rapidamente mudar com o plano de Obama de aumentar o Estado no sector da saúde.)

Uma nota final: Não é minha intenção entrar no debate político de quem é melhor ou pior, mais sério, ou menos determinado. Coloco esta questão, neste espaço de debate, apenas para tentar perceber este facto importante da economia política em Portugal nos últimos 20 anos.
# por Anonymous Anónimo : quinta-feira, maio 13, 2010

 

 

 

de: Publico
Novo Sistema Retributivo da Função Pública
Função pública: Miguel Cadilhe responsabiliza Cavaco Silva por aumentos que agravam défice
Por PUBLICO.PT
28.05.2005
O antigo ministro das Finanças Miguel Cadilhe, responsabiliza Cavaco Silva pelo aumento da massa salarial da função pública, promovido nos anos 1990, que hoje é responsável por 15 por cento do Produto Interno Bruto (PIB). Cadilhe, num artigo para o livro colectivo "Cidadania, uma visão para Portugal", recorda aquilo que o ex-primeiro-ministro social democrata já admitia na sua "Autobiografia política".

Cadilhe escreve, segundo cita hoje o "Expresso", que "os trabalhos preparatórios do novo sistema retributivo da função pública (...) correram sob a responsabilidade directa de Cavaco Silva", referindo-se aos laicerces do Novo Sistema Retributivo da Função Pública que colocou a administração pública portuguesa no terceiro lugar entre as mais caras da Europa.

O sistema foi aprovado em conselho de ministros em 1998, recorda Miguel Cadilhe, no qual o ministro das Finanças se mostrou preocupado. De acordo com as palavras citadas pelo semanário, o então ministro terá tentado precaver problemas futuros impondo condições para a aplicação do novo sistema, nomeadamente a redução de despesas e melhoria de produtividade.

Cadilhe não hesita em denunciar que o Governo não deu sequência às suas propostas e conclui que isso "teve efeitos avassaladores" nas despesas estatais. O ministro escreve que o caso "foi uma demonstração de como uma importante e justa reforma pode ficar a meio do caminho, derrapar e virar-se contra o reformador".

O "Expresso" escreve em manchete que Cadilhe acusa Cavaco de ser pai do "monstro" do défice, um dos epítetos pelos quais ficou conhecida a dimensão da ruptura das contas públicas portuguesas.
# por Anonymous Anónimo : quinta-feira, maio 13, 2010

 

 

 

A Velha (Manela Leite) iria fazer exactamente o mesmo.
# por Anonymous Anónimo : quinta-feira, maio 13, 2010

 

 

 

Realmente é um mais um tiro no pé, Peliteiro. O povo tem sistemáticamente votado no PS e no PSD; aliás, caras da mesma má moeda. Daí que rir-se do povo quando você próprio é adepto do PSD ...

Ou acha que se o governo fosse do PSD as soluções seriam diferentes?

Pedro Faria
# por Anonymous Anónimo : quinta-feira, maio 13, 2010

 

 

 

Vai-te rindo, enquanto o riso não paga imposto. De qualquer modo, rias ou chores, vais pagar. Bem podes bufar que o resultado vai ser o mesmo...pagar para uma corja de malandros continuar a gastar.
# por Anonymous Anónimo : quinta-feira, maio 13, 2010

 

 

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