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Impressões de um Boticário de Província

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domingo, 16 de outubro de 2011

É obsceno! 

Infelizmente, muitas vezes podemos ser levados a pensar que ainda bem que há uma crise económica grave, que ainda bem que veio alguém de fora para nos governar - esperemos que apenas temporariamente - e para nos ajudar a resolver problemas gritantes, cuja resolução se arrasta durante anos, décadas. Exemplo disto é a rapacidade de alguns profissionais de saúde que exaurem o sistema de uma forma obscena e com o beneplácito das administrações e do próprio ministério da saúde: há médicos a ganharem muito mais em horas extraordinárias, prevenções, subsídios de assiduidade, SIGICs, etc. do que de ordenado base, há médicos a ganharem 800.000 euros por ano só no público. Há farmacêuticos a ganharem o mesmo.
Depois os colegas que ganham muito menos indignam-se e desmazelam-se; depois não não há dinheiro para comprar pensos e brufenes.
O corpo - do doente - é que paga.

Peliteiro,   às  10:20

Comentários:

 

SE fosse só isso... os ivas é que matam tudo

 

 

 

Jorge,
Gostaria saber quantos farmaceuticos assalariados ganham 800.000€/ano? Conheces algum?
É que o médico que auferiu essa importancia era ou ainda é empregado do Hospital, não é acionista nem proprietario do mesmo.
Hoje, em crise, há medicos a ganhar 100€/H, se multiplicares por 24H e por 365 dias, sim porque os medicos também ganham enquanto dormem, então chegarás facilmente a essa quantia.

Um farmaceutico no hospital, diretor de serviço, assim como qualquer outro tecnico superior de saude, pode ganhar até 3500€???/mes iliquidos, ou 50.000/Ano.
Igualzinho, não?
# por Anonymous Carlos F : domingo, outubro 16, 2011

 

 

 

Repara Carlos, que não escrevi "farmacêutico assalariado" escrevi "farmacêutico". Referia-me a farmacêutico proprietário de farmácia.
# por Blogger Peliteiro : domingo, outubro 16, 2011

 

 

 

A lógica das farmácias é a mesma; o grosso do que facturam vem do estado, o estado é que decide os preços e o estado é que decide se abre ou não outra farmácia na vizinhança que vai criar concorrência e diminuir os lucros, ou não. Os donos de farmácias são tão empresários como o são os "empresários por conta própria" que passam recibos verdes a uma única empresa; isto pela dependência que têm do estado.
Por isso, os farmacêuticos que ganham 800 000 Euros por ano embora legalmente empresários são na prática funcionários do estado, com alguma autonomia, mas pouca.
E torna-se cada vez mais importante separar o conceito de farmacêutico do de proprietário. Os interesses dos farmacêuticos proprietários estarão naturalmente mais alinhados com os de outros proprietários não farmacêuticos do que com a classe farmacêutica em geral, que é maioritariamente "não proprietária".
# por Anonymous Americano : domingo, outubro 16, 2011

 

 

 

Obscena, impiedosa, insensível, prepotente... é esta forma de governação!
# por Blogger mfc : domingo, outubro 16, 2011

 

 

 

Sou Farmacêutica-proprietária, directora-técnica a tempo mais que inteiro, 24h/dia, 365dias/ano, domingos, feriados e noites.
Emprego seis colaboradores(as), quatro são licenciados, um indiferenciado, mais a senhora que faz as limpezas.
Disponibilizo a Farmácia para estágios e participo, com muito gosto, na respectiva orientação.
Não devo nada a ninguem mas sinto que é necessário contar todos os cêntimos, todos os dias.
Afinal, com tantos "títulos," experiência, trabalho, e, tão longe desses valores que, para mim, são como que de outro mundo...
Só posso ser muito burra...
Expliquem-me lá, então, direitinho, como é que posso ganhar esses "Farmamilhões".
Rosa.
# por Anonymous Anónimo : domingo, outubro 16, 2011

 

 

 

Comparar o que não é comparavel não é correto.
Contudo, concordo com a premissa que é obsceno, em Portugal, um assalariado auferir 800.000€/ano, seja do Estado ou não. Nota: Não vou perder mais tempo, a explicar ao mais respeitável mortal, que a função de assalariado não é comparavel a de um empresário, cuja empresa tenha 1, 10 ou 100 colaboradores.
# por Anonymous Carlos F : domingo, outubro 16, 2011

 

 

 

Estamos em crise. Casa onde não há pão toda a gente ralha e ninguém tem razão.

A contestação ao sistema de limite de alvarás nas farmácias até agora sofria contestação dos (farmacêuticos) invejosos, embora em surdina. A contestação nesta crise vai começar a vir dos (farmacêuticos) aflitos, essa será mais vigorosa.

O próprio Dr Peliteiro, sempre muito ponderado e moderado nestes assuntos, começa a mostrar alguma impaciência nos seus posts, um sinal dos tempos.

A grande distribuição estará à espera para ficar com os despojos, embora muitos jovens farmacêuticos possa beneficiar.
# por Anonymous Anónimo : domingo, outubro 16, 2011

 

 

 

Nem farmacêutico assalariado nem farmacêutico-proprietário.É muito dinheiro, 800.000€/ano não estão ao alcance de qualquer um, são rendimentos de semi-deuses, de Mexias, Bavas,"Coelhones", Varas...e outros que tais, que nos levaram à falência, ao vexame e à ocupação estrangeira...
Rendimentos dessa ordem de grandeza, no ramo, talvez nessa aberração pinócrates/"correiadecam_
pices", que são as farmácias dos hospitais, do tipo do Sta Maria, que só de renda fixa que não paga, são 600.000€/ano, fora a renda variável que é superior à margem bruta(!!!), quanto mais vende mais perde.
E, como não paga nem uma nem outra...o calote já vai em vários milhões.
Voltemos ao rendimento do farmacêutico-proprietá_
rio. Façamos umas contas redondas relativamente à farmácia média, sem quaisquer encargos, nomeada_
mente, financeiros.
A farmácia média em Portugal factura cerca de 1.200.000€/ano, com tendência para menos nos tempos mais próximos.
Deste valor, 915.000€ (73%) são para pagar aos fornecedores, ficam 285.000€.
Destes 285.000€, saem 180.000€ para salários e respectivos encargos, ficam 105.000€.
A estes 105.000€ há, ainda, a deduzir as rendas diversas, despesas fixas e outras, que se estimam , por baixo, em 50.000€.
Em números redondos restam 60.000€, que será o rendimento ilíquido do farmacêutico-proprietário.
NA verdade, um pouco distante dos tais 800.000€...
Vicêncio
# por Anonymous Anónimo : domingo, outubro 16, 2011

 

 

 

A obscenidade não está nos casos médios mas sim nos "poucos" mas não "raros" casos extremos. Farmácias que se vendem a 5 e 7 milhões de Euros não são casos médios, mas também não são assim tão poucos. E mais uma vez, é o estado que decide em grande parte os níveis de facturação e valor de venda das farmácias, limitando o número de alvarás administrativamente. E é o estado que vai criar milionários por sorteio.
# por Anonymous Americano : domingo, outubro 16, 2011

 

 

 

Americano e Anónimo,
Admitamos que a "farmácia média", do comentário anterior, foi comprada por um "investidor" por 3 milhões de Euros. (2,5 vezes a facturação, como corria pelo meio).
Agora, aos 60 mil é necessário retirar o salário da direcção-técnica, menos 40 mil, chega?
Acha que o que resta é suficiente para juros e amortizações, ou, pelo contrário, a farmácia vai continuar endividar-se para os pagar?
É claro. que a banca não só alinhou como incentivou estas verdadeiras loucuras, agora, que precisa "dele" como de pão para boca, não sabe como recuperá-lo...
A obscenidade está nestes "investidores" e na própria banca, que muito ajudou a alimentar o mito.
# por Anonymous Anónimo : segunda-feira, outubro 17, 2011

 

 

 

Essa de a grande distribuição, os Belmiros deste mundo serem os benfeitores, uma espécie de Pai Natal dos jovens farmacêuticos não é para a gente se rir, pois não?
# por Anonymous Anónimo : segunda-feira, outubro 17, 2011

 

 

 

A maior liberalização da propriedade de farmácia em 2007 veio fazer subir um pouco os preços das farmácias, preços esses que já eram consideráveis.

Agora, apesar da crise anunciada das farmácias e da dificuldade de crédito, não vejo o preço das farmácias a descer. Ou o mercado está reagindo lentamente ou então o valor das farmácias está em grande medida na relativa segurança que o actual regime de alvarás confere.

Como um comentador acima referiu, esta é uma atividade sobremaneira dependente das decisões políticas e se no governo PS estas eram difíceis de prever, agora neste contexto da crise da dívida soberana ainda o são mais.

Quanto a seja quem for receber 800 000 Euros do nosso dinheiro, quando muitos outros o fariam tão bem por muito menos, isso está mal e é obsceno, seja médico, advogado, engenheiro, farmacêutico ou dono de farmácia.
# por Anonymous Anónimo : segunda-feira, outubro 17, 2011

 

 

 

Obsceno...sem dúvida!!!
# por Blogger @boticando : segunda-feira, outubro 17, 2011

 

 

 

Aproveito os conhecimento dos comentadores e moderador deste blog:
As farmácias eram vendidas a 2,5 vezes a facturação. E agora, como está o mercado?
# por Anonymous Anónimo : segunda-feira, outubro 17, 2011

 

 

 

Há uma farmácia à venda em Castelo Branco pelo valor da dívida: +/- 550.000,00 € e factura 390.000,00 €/ano. O stock já está incluído.

Compre quem quiser...
# por Anonymous Anónimo : segunda-feira, outubro 17, 2011

 

 

 

Liberalizar a instalação de farmácias já. Pode manter-se a restrição de 4 farmácias por proprietário, mas urge acabar com esta protecção bolorenta aos actuais proprietários que se encheram de massa.
# por Anonymous Anónimo : segunda-feira, outubro 17, 2011

 

 

 

Já cá faltavam as palavras de ordem dos indignados. Então, você é um invejoso ou um aflito?
# por Anonymous Anónimo : segunda-feira, outubro 17, 2011

 

 

 

E você quem se julga? Tem medo de quê? Que lhe tirem os euros que ganha a mais porque tem protecção do Estado? Para mim é enriquecimento ilícito... Retrate-se!
# por Anonymous Anónimo : segunda-feira, outubro 17, 2011

 

 

 

Calma, não se ofenda. Aqui é só para trocar ideias, não para nos chatearmos. Não interprete vivacidade no discurso democrático como ofensa.
As decisões são tomadas no gabinete do ministro e lá chega a ANF e a grande distribuição.
# por Anonymous Anónimo : segunda-feira, outubro 17, 2011

 

 

 

"Há uma farmácia à venda em Castelo Branco pelo valor da dívida: +/- 550.000,00 € e factura 390.000,00 €/ano. O stock já está incluído"

0,9 vezes a facturação menos a dívidas mais o stock ( e a ajustar conforme o número e tempo de serviço dos funcionários). Nesta conjuntura, mais que isso é mau negócio.
# por Anonymous Anónimo : segunda-feira, outubro 17, 2011

 

 

 

Elá! Percebem bem do negócio, meus senhores. São genuínos comerciantes de medicamentos! Sem tirar nem pôr, fazem o discurso de qualquer comerciante.

Na minha localidade há apenas UMA farmácia. Leram bem: UMA. Há décadas que é assim. A proprietária, farmacêutica, começou por dar aulas de Biologia, na década de 1980, e fazia uma vida modesta. Ainda na referida terra, saiu-lhe a "sorte grande" por concurso: uma farmácia. Daí até então são colecções de motorizadas e automóveis, vivendas aqui e ali, propriedades no Brasil (!), almoços e jantares fora todos os dias, etc., etc., etc.

Isto sim, também é OBSCENO! É OBSCENO que o Estado patrocine - há décadas - este tipo de protecção a um grupo diminuto quando milhões vivem no limiar da pobreza.
# por Anonymous Anónimo : segunda-feira, outubro 17, 2011

 

 

 

Compreendo, está indignado. Queixe-se ao ministro.
# por Anonymous Anónimo : segunda-feira, outubro 17, 2011

 

 

 

A liberalização da abertura de farmácia num país sem regras e sem fiscalização seria catastrófica para todos.
# por Blogger Peliteiro : segunda-feira, outubro 17, 2011

 

 

 

Ao Autor do comentário da localidade onde "há apenas uma farmácia"..."há décadas"... "A proprietária, farmacêutica, começou por dar aulas de Biologia"..."saiu-lhe a "sorte grande" por concurso: uma farmácia."...
- Discurso estranho e contraditório:
Se atribuida por concurso , essa farmácia não pode ter décadas, nem sequer uma década, a abertura do concurso mais antigo data de Junho de 2001, os resultados e a instalação serão de 2002, quando muito.
Terá dado para pagar o investimento, para "almoços e jantares fora" de quando em vez, para coleccionar umas "motorizadas", e, já agora, para deixar de fazer uma "vida modesta" a "dar aulas de Biologia"...
Discurso patético que tresanda coscuvilhice por todos os poros, à mistura com um odiosito de estimação pela Senhora e, sobretudo, uma indisfarçada dôr de cotovêlo.
Uma obscenidade.
Trate-se.
# por Anonymous Anónimo : terça-feira, outubro 18, 2011

 

 

 

Ó homem, presumo que tivesse sido por concurso! Não tenho a certeza se foi ou não, mas se diz que só desde 2001 é que há concursos... Trate-se você!
# por Anonymous Anónimo : terça-feira, outubro 18, 2011

 

 

 

Hmm, hmm, cavalheiros...
# por Blogger Peliteiro : terça-feira, outubro 18, 2011

 

 

 

Relativamente a estes últimos comentários, e sob o ponto de vista económico, tenho a certeza que muitos invejam, e bem, a "riqueza" da farmacêutica, inclusive os proprietários de farmácia...
Parece-me muita fruta, como se diria no Norte. O enriquecimento não vem seguramente da actividade normal farmacêutica.
# por Anonymous Fino : quarta-feira, outubro 19, 2011

 

 

 

Estes comentários derivam um pouco da prática de muitos proprietários de farmácia que, nos últimos anos, fizeram, tal como todo o país, uma vida claramente acima das suas possibilidades.
Era chegar ao fim do mês e, os 100.000,00 € que eram para para pagar ao fornecedor iam para um carro. No mês seguinte, mais um e depois, claro, o financiador era o armazenista. Neste momento, em que já não dão crédito desta maneira, esta forma de viver acabou. A riqueza ostentada era, tal como em muitos outros casos, fictícia.
# por Anonymous Anónimo : quarta-feira, outubro 19, 2011

 

 

 

Inteiramente de acordo com os Autores dos dois comentários que me antecederam.
Muita gente ligada aos mais diversos sectores da actividade económica, não só proprietários de farmácias, tambem exibia um trem de vida de aparente abundância e ostentação, muito para além das suas reais possibilidades.
Para as farmácias a banca emprestava sempre, inclusivè, para a compra por valores mirabolantes, estratosféricos, sem qualquer justificação em termos de racionalidade económica.
Esta realidade tambem teve o seu contributo para a criação da lenda dos lucros fabulosos das farmácias...
# por Anonymous Anónimo : quarta-feira, outubro 19, 2011

 

 

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