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Impressões de um Boticário de Província

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sábado, 27 de agosto de 2011

Gaspacho com Dulcolax 

No Pingo Doce da Póvoa os medicamentos estão numa prateleira junto às caixas de pagamento. Como as chicletes, as revistas cor de rosa e outros produtos susceptíveis de serem comprados por último impulso, conforme ditam as regras de merchandising. Os medicamentos são vendidos e aconselhados pela empregada da caixa mais próxima.

À minha frente na bicha um homem pediu gotas Cholagut; a empregada, aí com a 4ª classe, diz «que não tem, mas tem "estas", Dulcolax ou Dulco gotas ou lá o que é, que não eram desta cor, mas o que é que tem a sua mulher, isto não era assim, mas agora é, olhe que eu não troco, de certeza que é isto, mas é prisão do ventre ou o que é que é»?
Eu, farto da conversa, limitei-me a dizer: «não tem nada a ver um com o outro».
Ficaram todos a olhar para mim, a empregada à espera que eu a ajudasse a vender mais uma caixinha de gotas, e eu calado. Calado e de má cara, sem sinais de querer acrescentar mas nada à questão.
O homem, entretanto, largou as gotas em cima do balcão - e ela: «já fechei a venda, não lhe tinha dito que não aceitava devoluções?»
«É,  não é; vai, não vai; leva, não leva; devolvo, não devolve.»
Outra vez eu: «não deveria haver um técnico de farmácia aqui?»
«A doutora vem cá de vez em quando e dá-me alguma formação» e resignada vai creditando o Dulcogotas ao homenzinho que mal recebe as moedas sai desabrido porta fora.
O gaspacho do Pingo Doce é bem bom, mas a aconselhar medicamentos não são lá grande coisa.

Fazem-se muitos estudos sobre Farmácias e medicamentos, desde a Autoridade da concorrência até ao  Tribunal de Contas, mas ainda ninguém fez nenhum sobre a evolução da doença iatrogénica consequência da automedicação em Portugal e os prejuízos da estúpida decisão de Sócrates e Correia de Campos de tornar a venda do medicamento equivalente à dos rebuçados do Dr. Bayard.

Peliteiro,   às  23:46

Comentários:

 

Tem toda a razão. Mas quando nas farmácias há destes "técnicos auxiliares de farmácia" (formados pela própria Associação Nacional das Farmácias e que, presumo, devem ter vindo substituir os antigos técnicos de registo de prática) que nem sabem para que serve o estazolam, que é uma benzodiazepina e que não é para ser dispensado sem receita médica válida... Se calhar a "culpa" de tais decisões políticas erradas está também nos farmacêuticos proprietários de farmácia e na sua visão quase estritamente economicista da farmácia, onde colocam farmacêuticos e pessoal NÃO QUALIFICADO a atender LADO A LADO! Mas pronto, eu ainda nem farmacêutico sou, sou um mero estagiário de uma faculdade de Farmácia... Mas não deixa de me afligir o racional de (demasiados...) farmcêuticos proprietários de farmácia.

 

 

 

Atitude correctíssima. Admiro-me que a funcionária não tenha chamado o segurança para meter o Peliteiro na rua uma vez que estava a "estragar" negócio
# por Blogger Eugénio : domingo, agosto 28, 2011

 

 

 

Se eu na farmácia não perguntar ao utente/doente/cliente (cada um chama-lhe o que mais lhe convier) se "deseja mais alguma coisa?" também estou a "estragar" o negócio (segundo consta, o utente não volta à farmácia se eu não o "distrair" com conversa circunstancial enquanto trato da burocracia de balcão). Isto foi-me dito por uma farmacêutica da farmácia onde estou a estagiar ao notar que eu não o faço. Isto são, obviamente, ordens superiores da direcção técnica/propriedade da farmácia, que ainda é una e indivisível como nos bons (?) velhos tempos, ou seja, o proprietário é o director técnico e, logo, farmacêutico, como manda a lei.

Também devo dispensar, preferencialmente, genéricos de laboratórios que oferecem bónus e/ou facilidades à farmácia, nem que esse genérico saia mais caro ao doente do que outro que não seja tão "amigo" da farmácia. A ordem é: se conseguir que o doente leve o mais caro sem estrebuchar, então que o faça.

Afinal, o Código Deontológico da profissão farmacêutica, que aprendi na faculdade (Deontologia e Legislação Farmacêutica) não passa de um monte de folhas sem significado, meramente decorativas, mas sem aplicação real no dia-a-dia. Supostamente, e de acordo com o referido código e Estatuto da Ordem dos Farmacêuticos, o actividade farmacêutica centra-se na pessoa do doente e o farmacêutico exerce - e deve pugnar por tal - com total independência técnica e científica. Ora... Ou não estou a conceptualizar bem ou nada disto é bem assim na farmácia comunitária. Como é que eu tenho independência técnica e científica se tenho de tentar vender Compeed Penso Herpes quando o doente só precisa de aciclovir, por exemplo? Se não o fizer, não sou bom vender e na primeira oportunidade sou corrido da farmácia... Não?

Mais, de que serve o meu expertise técnico ou científico, fruto de 5 anos de faculdade, em que estudei farmacologia, farmacoterapia, fisiopatologia, fisiologia, tecnologia farmacêutica, química farmacêutica, etc., se ao meu lado, no balcão, tenho meros técnicos auxiliares de farmácia, formados pela própria ANF, a fazer "aconselhamento" aos doentes, sem terem qualificações para tal e, muitas vezes, a proferirem barbaridades (como, por exemplo, a varfarina ser um medicamento "para a tensão") - sim, estou a citar a dita técnica auxiliar de farmácia que disse isto). Eu, enquanto farmacêutico, e técnico altamente qualificado, deveria prestar o meu serviço ao doente sem quaisquer interferências de ordem comercial - isso seria ser, de facto, independente.

Algo vai mal no reino das farmácias comunitárias, e há muito tempo. Sócrates e Correia de Campos apenas se aproveitaram das debilidades... Mas, a meu ver, na minha humilde opinião de estagiário, quem trouxe a profissão até esta decadência, foram os próprios farmacêuticos proprietários de farmácia durante as várias décadas em que detiveram a exclusividade da propriedade das farmácias.
# por Anonymous Estagiário : domingo, agosto 28, 2011

 

 

 

Desculpem lá, mas actualmente os caixas de supermercado são todos licenciados ou mestres, em farmácia, ACSP, enfermagem, podologia, psicologia, sociologia, economia, gestão, engenharia, etc. E lá virá o tempo em que também em medicina.
Não os tratem como iletrados ignorantes.
Agora, quem vai ao supermercado comprar medicamentos merece que lhe troquem o Cholagut por Dulcolax ou por Xanax ou por outra merda qualquer. Não culpem os caixas!
# por Anonymous Anónimo : domingo, agosto 28, 2011

 

 

 

Vergonhoso...

Nota: os comentários do "estagiário" parecem-me discutiveis... Estava convencido que os actuais técnicos de farmácia ou possuiam "x" anos de prática para que lhes fosse reconhecida a legitimidade para trabalhar ou, como acontece desde há alguns anos, possuir um bacharel ou "licenciatura pós Bolonha"...

Nota 2 - Algures no "Publico" da semana passada foi publicado um artigo de opiniao por um professor da FFUC bastante interessante sobre a politica do medicamento... e realmente parece-me preocupante que sejam crescentes os internamentos hospitalares por auto-medicação...

Nota 3 - O trabalho de farmaceutico de oficina é, a meu ver, bastante complexo... reduzir a questão ao acto de compra e venda é redutor... Aconselhamento terapeutico, aconselhamento clínico, triagem/verificação de prescrições, pequenos cuidados de enfermagem e até apoio psicológico são actos constantes numa farmácia digna... há certamente questões de competitividade e ética que são tema de debate... mas comparar uma farmácia a "Comércio" é insultoso...

Nota 4 - Este "Estagiário" parece-me mais Interno de Medicina do que futuro Farmaceutico... E verdade seja dita... o que falta mesmo em Portugal é fiscalizar e ensinar boas práticas a quem... PRESCREVE!

Nota 5 - Faltam cada vez mais na Saúde aquelas letrinhas anexas aos manipulados... "F.S.A."... Fazer segundo a arte penso eu... A Saúde não pode ser comércio a retalho e os cidadãos são muito mais utentes do que meros clientes...

Espero que haja lucidez e conhecimento do actual ministro para corrigir os erros cometidos no passado e fugir dos maus exemplos dados lá fora... Porque o "John Q" não é um mero argumento de Hollywood...
# por Anonymous Vasco Duarte : domingo, agosto 28, 2011

 

 

 

Não sou interno de Medicina nenhum. Sou estagiário do Mestrado Integrado em Ciências Farmacêuticas.

Os técnicos auxiliares de farmácia são formados na EPSG da ANF. Não tenho exactamente a certeza, mas penso que são 5 ou 6 meses de formação intercalados com semanas de estágio em farmácia comunitária. Não confundir estes com os técnicos de farmácias bacharéis/licenciados das escolas de tecnologias da saúde do ensino superior politécnico.

Diz com razão que a saúde não pode ser comércio a retalho. Concordo inteiramente. Daí os meus comentários.
# por Anonymous Estagiário : domingo, agosto 28, 2011

 

 

 

Cá está o tal curso de técnico auxiliar de farmácia promovido pela ANF: http://www.anf.pt/media/newsletter/PATAF2011.pdf

Gostaria de ouvir a sua opinião, Jorge Peliteiro acerca destes novos intervenientes nas farmácias (já não bastavam os ditos técnicos de farmácia...) que são postos a atender lado a lado com farmacêuticos. Ora, eu tento racionalizar mas não consigo... De que vale o meu conhecimento posto ao serviço dos doentes na farmácia enquanto farmacêutico se, mesmo ao meu lado no balcão, estão VÁRIOS destes técnicos a "aconselhar" sem quaisquer tipo de bases técnicas e científicas sólidas e de base universitária, muitas das vezes a inventar e a dizer barbaridades do ponto de vista tecnico-científico induzindo os doentes em erro? Não são estes técnicos e a sua proliferação em massa nas farmácias mais um contributo para descredibilizar a farmácia e, em particular, o farmacêutico comunitário?

Parece-me que o futuro da farmácia passa por cartões para rebater pontos e pouco mais. Uma pena... Custa-me ter de perguntar aos doentes "tem cartão das farmácias" como se fosse o caixeiro do Continente.

Enfim...
# por Anonymous Estagiário : domingo, agosto 28, 2011

 

 

 

Entendo a tremenda desilusão do colega estagiário. Mas julgo que teve azar na farmácia que lhe coube em sorte e que não corresponde à maioria das farmácias portuguesas, sobretudoi aquelas propriedade de farmacêuticos. Deve até denunciar a situação à sua Faculdade para que futuros estagiários não sejam sujeitos a tais condições de estágio.
# por Blogger Peliteiro : segunda-feira, agosto 29, 2011

 

 

 

«Gostaria de ouvir a sua opinião, Jorge Peliteiro acerca destes novos intervenientes nas farmácias»

A minha opinião é simples: no balcão da farmácia, a tratar de medicamentos, só deviam estar farmacêuticos. E isto devia ser uma imposição do Infarmed para todas as farmácias evitando que o emprego de pessoal sem habilitações seja usado como vantagem competitiva pelo lado dos custos.

Claro que o INFARMED, o Ministério da Saúde, não se atreve a definir quem pode exercer funções determinadas nas farmácias, assim como também não se atreve, por exemplo, a definir quem pode fazer colheitas de produtos biológicos e temos pessoas com a 4.ª classe a colher exsudados vaginais com espéculo, sangue arterial para gasimetrias e, claro, venopunções a eito incluindo nas jugulares.
# por Blogger Peliteiro : segunda-feira, agosto 29, 2011

 

 

 

Este comentário foi removido por um gestor do blogue.
# por Anonymous Anónimo : segunda-feira, agosto 29, 2011

 

 

 

Daqui por um ano vamos a ver a qualidade dos recursos humanos contratados para as "farmácias Well's" (sim, porque por essa altura já serão farmácias e não parafarmácias).
# por Anonymous Anónimo : segunda-feira, agosto 29, 2011

 

 

 

Alguém sabe de uma farmácia que se venda por menos de 1 milhão de euros??
# por Anonymous Pizarro : segunda-feira, agosto 29, 2011

 

 

 

Acho piada a cobardia dos estagiários e dos farmacêuticos em geral, nem se identificam.
Defendam a liberalização da abertura da farmácia sem medo e muitos problemas do sector se resolvem (o papão das grandes cadeias só seria válido se houvesse semi-liberalização, senão as pequenas farmácias abertas por todo o lado criariam uma dinâmica de concorrência invencível).
# por Anonymous José Manuel Costa : segunda-feira, agosto 29, 2011

 

 

 

@José Costa: Eu também acredito no Pai Natal...
Veja o exemplo dos países em que há liberalização: Há algum em que o modelo das grandes cadeias não tenha vingado?
No entanto, não há que diabolizar as cadeias. Do ponto de vista estritamente profissional, até seria preferível termos cadeias de farmácias de multinacionais, exigentes, e com muito a perder em caso de se praticarem ilegalidades nos seus estabelecimentos. Ao invés, temos cadeias de empresários farmacêuticos de vão de escada, que de legalidade e deontologia sabem muito pouco.
# por Blogger Farmasa : segunda-feira, agosto 29, 2011

 

 

 

A OF só se interessa pelas quotas, logo está interessada em integrar os milhões de técnicos de farmácia.
# por Anonymous Fausto : segunda-feira, agosto 29, 2011

 

 

 

Farmasa, até pode ser, não tenho certezas. Mas não acha estranho isso não ser discutido no seio da classe, especialmente pelos mais jovens? Muito estranho.
# por Anonymous José Manuel Costa : segunda-feira, agosto 29, 2011

 

 

 

1- Mais um grande tema trazido pelo excelso farmaceutico Jorge Peliteiro.
2- A situação descrita, que acontecerá diariamente por esse País fora, só confirma a razão que tinham e tem os farmaceuticos que se opuseram e se opoem a esta estupidez de tirar os medicamentos das farmácias.
3- Por mais confusão e dificuldades financeiras que os anteriores governantes tenham criado às farmácias, a maioria resiste, oferecendo uma qualidade de serviço superior a outros sectores da saúde.
4- Tal não invalida, uma análise séria, por parte de todos os farmaceuticos(com participação activa dos jovens), sobre os problemas particularmente complexos que a classe está a viver.
NOTA: Os que utilizam este espaço excepcional de debate de ideias, para referir os valores "escandalosos" das transaçoes de farmácias, não pode estar de boa fé, sendo publico que 25% delas estão em ruptura financeira, as dos hospitais estão 100% falidas e neste momento a oferta para venda supera a procura.
# por Anonymous Carlos F : terça-feira, agosto 30, 2011

 

 

 

Obrigado Carlos pelos exagerados elogios.
Abraço
# por Blogger Peliteiro : terça-feira, agosto 30, 2011

 

 

 

A verdade é que eu não vejo grande diferença entre a farmácia que frequento habitualmente e o pingo doce ou o jumbo! Quando vou á farmácia comprar algum medicamento, mesmo sem receita médica, nunca ninguem me pergunta nada, nem me dá explicações de nada. Até dispensam medicação sujeita a receita médica sem questionar nada. Qunado tenho alguma dúvida pergunto, mas as explicações são sempre muito básicas, por isso prefiro ler a bula, fico mais bem informada. Desconheço a formação das pessoas que atendem ao público, mas estão sempre lá 3 ou 4 pessoas e não vejo grande diferença entre elas.para mim a farmácia, tal como está cancebida, mais parece um supermercado de medicação....O ideal seria sempre que fosse dispensada medicação, o farmacêutico ou técnico de farmácia(licenciado)prestar esclarecimentos/ advertências aos clientes,já que os médicos não o fazem.... esta atitude marcaria a grande diferença entre as farmácias e os supermercados. Ainda não percebi, expliquem-me se conseguirem, porque é que agora é moda vender-se maquilhagem nas farmácias, e marcar "consulta" com maquilhadoras profissionais?

Enfª Ana Pinto
# por Anonymous Anónimo : quinta-feira, setembro 01, 2011

 

 

 

Enf.ª Ana Pinto,
Os doentes/ utentes também têm culpa pela má qualidade de serviços prestados por algumas - poucas, julgo - farmácias, por não procurarem escolher as melhores; ou seja, no seu caso concreto, aconselho-a a mudar de farmácia, a procurar uma farmácia especializada em medicamentos e não em maquilhagem.
# por Blogger Peliteiro : quinta-feira, setembro 01, 2011

 

 

 

É para que a Enf.ª Ana Pinto possa ter mais escolha que faz falta a liberalização da abertura de novas farmácias.

No entanto, não se enganem, não vem aí a livre abertura com este governo. O governo vai apenas usar o relatório do TC para assustar a ANF e conseguir esmagar as margens das farmácias sem grande contestação, mantendo o resto como está.
# por Anonymous Anónimo : quinta-feira, setembro 01, 2011

 

 

 

«No entanto, não se enganem, não vem aí a livre abertura com este governo. O governo vai apenas usar o relatório do TC para assustar a ANF e conseguir esmagar as margens das farmácias sem grande contestação, mantendo o resto como está.»

É que me parece. Aliás qualquer um sabe que mais fidedigno que os pífios estudos da AdC e do TC é a realidade e a realidade diz-nos que quando A SE Arcanjo permitiu a abertura de novas farmácias a despesa com medicamentos disparou. Afinal, as farmácias também receitam muito...
# por Blogger Peliteiro : quinta-feira, setembro 01, 2011

 

 

 

la esposa de mariano gómez de liaño y botella......¿farmaceútica?
# por Anonymous Anónimo : sexta-feira, setembro 02, 2011

 

 

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