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Impressões de um Boticário de Província








Frente de blogues de Saúde:


Outro problema a que alude a ERS no relatório: como foram permitidos acordos com Misericórdias e outras instituições particulares de solidariedade social (IPSS) nesta área, a partir de meados dos anos 90, gerou-se uma "discriminação positiva" destas últimas e abriu-se caminho a negócios ilícitos. Pontualmente têm sido detectados casos de Misericórdias que dão o nome, apesar de, na prática, os serviços serem prestados por entidades privadas. Um fenómeno que tem sido apelidado de "barrigas de aluguer". Devido a este facto, alguns acordos com IPSS já foram cancelados, "mas outros casos poderão estar ainda por detectar", acentua o relatório.Etiquetas: O absurdo das convenções



Descobri que se decidir passar um fim-de-semana em Lisboa, voando na TAP, poderia pagar 2 vezes mais o que pago se for a Londres, pela Ryanair, e 3 vezes mais se for a Barcelona, pela Clickair, ou seja, Lisboa-Porto deve ser uma das milhas mais caras da Europa. A semana passada também descobri que pagamos da electricidade mais caras, já o sabia dos telefones, da ADSL, da gasolina, do gás, dos Correios, do Metro, etc, etc.

Ontem à noite, entrevistado na SIC Notícias, Medina Carreira antecipava a convulsão social que ocorrerá no próximo ano em Portugal, por via dos anunciados despedimentos na Função Pública. Segundo ele, a confusão advirá do facto de ninguém saber quem é quem no funcionalismo público. Isto é, numa qualquer secção, ninguém poderá, em rigor, dizer que um funcionário será melhor do que o colega do lado. Simplesmente porque a entidade patronal, Estado, jamais terá feito qualquer tipo de avaliação dos seus recursos humanos. Pelo que, na sua ausência, os critérios serão, forçosamente, de natureza política. Ou seja, de quem manda no momento.
Ouvi, há pouco, no Telejornal, o comentário de uma senhora, familiar de vítimas do acidente da ponte de Entre-Os-Rios. Questionada sobre a eventual decisão do tribunal, ouvi-a dizer que, não havendo forma de lhe devolverem o que lhe tiraram, esperava que a pena a aplicar pudesse «ser um exemplo para o mundo.» E disse isto com a autoridade, quer dos seus 71 anos quer, também, como vítima das perdas do irmão, cunhada, filha, genro e dois netos. Ora, sabemos agora que a decisão do tribunal não foi, mais uma vez, qualquer «exemplo para o mundo». Tal como já não havia sido o julgamento, ao recrutar cinco técnicos, meros operacionais no xadrez das responsabilidades, necessariamente políticas. O que os representantes da Justiça portuguesa, auto-reclamados alicerces do Estado, tinham obrigação de saber.
Ainda esta noite, em mais um episódio da novela Casa Pia, noticiou-se que inspectores da Polícia Judiciária se digladiaram em plena audiência. Uns e outros clamando erros, falhas e culpas mútuas sobre a forma como foi gerido todo o processo de recolha de provas. Um dos exemplos referidos foi o de que alguns inspectores, ainda na fase da investigação, haviam já actuado a mando dos juízes. O que deixa no ar a ideia de que alguns actos processuais, entretanto anulados, poderiam ter sido premeditados.

Remexendo nos arquivos, fui encontrar uma troca de mimos a respeito do regime das Farmácias, antiga, de Fevereiro de 2004, com o Prof. Vital Moreira.Etiquetas: Propriedade e instalação de Farmácia

Creio que o Porto Feliz é, apenas, uma boa ideia. Para lá de toda a, evidente, vontade política. Escrevo «apenas» não por considerar tratar-se de obra pequena. Pelo contrário, considero-a uma das mais grandiosas no panorama do nosso Poder Local. «Apenas» é porque o programa presta serviços que já existiam, só que até aí dispersos por várias instituições. O projecto Porto Feliz é, então, o gestor operacional e integrante de serviços especializados de recuperação de toxicodependentes, que são prestados pelas entidades com quem a CMP mantém protocolos.
Analisados os resultados divulgados, verifica-se que dos arrumadores atendidos, 567 (45%) entraram em programas de desintoxicação. Destes, 286 encontravam-se em condições de trabalhar, sendo que 174 tinham entrado mesmo no mercado de trabalho. Desde logo, considero não se dever assumir como definitivos estes números. Infelizmente, os 23% de recuperados, na sua maioria já empregados, poderão não ser de confiança. Pelo contrário, os números deverão ser tão flutuantes quanto a população de toxicodependentes que visarão analisar. Tratam-se, maioritariamente, de pessoas que se iniciaram cedo no consumo de drogas, sem estudos ou qualquer formação técnica, desenraizadas, fora das, ou em conflito com as, suas famílias. Que competências profissionais poderão ter ou exercer no mercado de trabalho? Ou, pior ainda, simplesmente que trabalho poderão estas pessoas encontrar actualmente? Num País que apresenta taxas galopantes de desemprego, a que nem o sector público está imune? Por isso não me custa nada acreditar que a grande maioria dos 174 empregados em Julho já não o estejam agora. Por se tratar de empregos certamente sazonais, experimentais ou simplesmente vagas criadas pela própria operacionalidade do projecto no terreno. Ou seja, precários e nada efectivos. O que lamento. Primeiramente, pelas pessoas em causa e, depois, pelo Porto Feliz. Em ambos os casos, porque o esforço mereceria melhor recompensa. Com a agravante de, para os primeiros, ser muito mais difícil recuperar de um esforço assim, eventualmente, iludido.
Ora, creio que o projecto Porto Feliz é tão contra-natura quanto Rui Rio. Que não aparenta nada do clássico político português. Que tem fama de «chato», casmurro até, que não é de facilidades, que faz finca-pé no que pensa ou acorda e age em conformidade com isso. Esperavam que quisesse sentar-se na tribuna das Antas, sonho de qualquer político, local ou nacional, mas não só não foi como virou costas aos apetecíveis votos azuis e brancos. Aos espanhóis do «El Corte Inglês», que há anos tencionavam instalar-se na Boavista, avisou que preferia que fossem para a Baixa, a necessitar de animação. Os espanhóis não gostaram da escolha de Rui Rio e acabaram por plantar o shopping na vizinha cidade presidida pelo seu arqui-rival político. A mesmíssima cidade de Gaia que se põe, duas vezes por ano, a rebentar foguetes-ao-desafio com o Porto. Que em vez de puxar os galões, tem preferido não mexer um cêntimo no orçamento para o foguetório. Já lhe chamaram, também, ditador. Porque lhe foram pedir um subsídio para fazer um filme sobre o Porto e exigiu, em troca, que não menorizassem a cidade. Aqui d'El Rei, gritou a oposição, acusando-o de coarctar a «liberdade de expressão» ao cineasta que lhe batera à porta. Do mesmo é acusado, também, por subsidiar jornais locais através de acordo escrito que inclui uma espécie de penalty clause: quem disser mal do executivo perde o apoio. Ainda agora, enquanto escrevo este texto, mantém-se a contestação à sua decisão de passar para os privados a gestão do falido Rivoli. Os sitiados não só não concordam com a ideia, como não quiseram concorrer a ela. Pelo contrário, pretendem que Rio continue a pagar os 2,5 milhões de euros por ano para financiar um teatro às moscas. «Economista inculto» gritou-lhe há tempos um grupo de «intelectuais» tripeiros, onde se inclui Rosa Mota. Analisadas as contas do Teatro Municipal Rivoli, verifica-se que as receitas cobrem 6% dos custos, o que ilustra à evidência a inviabilidade da programação seguida. «Inculto», digo eu, será qualquer intelectual que não enxergue esta evidência.
Volto ao Porto Feliz para recordar as críticas que lhe foram feitas na Assembleia da República, também pelo Bloco de Esquerda. As de sempre. Que aquele era um projecto sem futuro, que a existência de arrumadores, «ainda», nas ruas, evidenciaria. Ou seja, o Bloco advoga que a sua não eficácia, a 100%, é sinal de falhanço. Mais, considera que o flagelo da droga «só» poderá ser combatido «na origem» e não «no destino» do problema. Por outras palavras, a velha máxima, nada inconformista, d'«O melhor é estar quietinho». Do que não concordarão, certamente, os 286 recuperados e seus familiares. Ora, na minha, duplamente, anónima opinião, esta crítica ilustrará muito da lógica da política à portuguesa. Que é o de sermos muito exigentes com a ousadia dos outros, mas perfeitamente indulgentes com a nossa resignação.




Etiquetas: Propriedade e instalação de Farmácia



Gostava de ser milionário. No entanto a campanha do American Express (reparem que não há cartão para os pobretanas dos Farmacêuticos) com Joe Berardo, repetida nos media até à saturação, tem modificado a minha impressão sobre a vida dos plutocratas.
Se há versos que incarnam, e incarnando, imprimem carácter e definem pessoas, o primeiro de O Infante foi clarividentemente escrito para Carvalho Guerra - "Deus quer, o homem sonha, a obra nasce"».Etiquetas: V.I.Pharmacists








Santuário de Nossa Senhora do Caravaggio. Localizado em Farroupilha, a 30km de Bento Gonçalves.É a maior expressão religiosa trazida da Itália para a região, onde milhares de pessoas acorrem para agradecer e pedir graças a Nossa Senhora do Caravaggio.O Santuário é visitado anualmente por mais de 500 mil turistas.
E não é que a Itália ganhou o campeonato do mundo!!! Tudo pela devoção do Scolari, neto de italianos !!!
TRABALHO EFECTUADO NO AMBITO DO CURSO DE RELAÇÕES INTERNACIONAIS NA CADEIRA DE: CULTURA DE MASSAS CONTEMPORANEA EUROPEIA.
Estou ansioso para chegar a parte prática da cadeira "Relações e Aproximações interaciais na sexualidade internacional."


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