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segunda-feira, 17 de janeiro de 2022

A pandemia e a profissão farmacêutica

 Já temos o tempo suficiente de pandemia para fazer balanços, neste caso a minha modesta opinião sobre o impacto no reconhecimento da profissão farmacêutica pela sociedade:

1- Muito bom, o desempenho dos farmacêuticos, das farmácias na realização de TRAg à população, em especial nos momentos mais decisivos. A imagem de prestador de cuidados de saúde do farmacêutico saiu muito reforçada e isso perdurará na memória colectiva como um trunfo valioso. De início a vertente comercialona, avara, de curto-prazo, não vislumbrou a oportunidade mas depois as farmácias assumiram-se como agente de saúde relevante e a comunicação social vendeu uma cobertura muito positiva. Momento ao nível da frase "pergunte ao seu médico ou farmacêutico".

2- Muito mau, o vazio deixado pelos professores e ilustres farmacêuticos na discussão da pandemia, virologia, imunologia, farmacologia, métodos de análise, etc. Nos debates na TV, nos jornais e rádios a ciência dos farmacêuticos perdeu por completo por falta de comparência. A OF deveria ter intermediado uma estratégia de comunicação. Num futuro próximo nenhum OCS convidará um farmacêutico como líder de opinião em áreas da saúde humana porque manifestamente não há uma única voz. Congelem as vaidades senhores professores, quem não aparece não existe.

1 comentário:

  1. O Rublo é Neste Momento a Arma Mais Forte Que a Rússia Tem Para se Defender:

    https://toranja-mecanica.blogspot.com/2022/04/o-rublo-e-neste-momento-arma-mais-forte.html

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